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Administração Geral EmÁudio: Modelos de Tomada de Decisão - Parte 2


Olá!

Seja muito bem-vindo a mais uma aula sobre Administração.

Nesse EmÁudio, vamos continuar nossos estudos sobre os modelos de tomada de decisão, então coloque o sorriso no rosto e vem comigo!

Hora de falar sobre o modelo de Robbins, ou estilos de tomada de decisões. Robbins argumenta que cada um de nós traz sua própria personalidade e experiência para as decisões que tomamos, quem é conservador e se sente desconfortável com a incerteza, avaliará as alternativas de decisão de um modo diferente de quem gosta de incertezas e riscos.

A partir dessa constatação, construíram-se 4 estilos de tomada de decisão. Os estilos propostos por Robbins baseiam-se em 2 dimensões, tolerância à ambiguidade, que pode ser alta ou baixa, e modo de pensar, que pode ser racional ou intuitivo. Ao cruzarmos essas 2 dimensões, temos 4 estilos de liderança diferentes, diretivo, analítico, conceitual e comportamental.

Vamos estudar cada um deles?

Vem comigo!

No estilo diretivo, as pessoas que utilizam esse estilo têm baixa tolerância à ambiguidade e buscam racionalidade, são tomadores de decisão eficientes e lógicos, porém, as suas preocupações com eficiência podem resultar em uma utilização mínima de informação com a consequente geração limitada de alternativas, pessoas diretivas tomam decisões rapidamente e se concentram no curto prazo.

As pessoas que utilisam o estilo analítico têm uma tolerância muito maior à ambiguidade do que pessoas diretivas, o que leva essas pessoas a obterem mais informações e desenvolverem mais alternativas do que as pessoas diretivas, gestores analíticos seriam melhor definidos como tomadores de decisão cuidadosos e com forte capacidade de adaptação às situações novas.

Já os indivíduos com o estilo conceitual tendem a pensar de forma mais ampla e, assim, consideram um número muito significativo de alternativas, o foco é de longo alcance e eles tendem a encontrar soluções criativas para os problemas.

Por fim, o estilo comportamental, os indivíduos comportamentais são tomadores de decisão que trabalham bem com os outros, preocupam-se com a realização de seus funcionários e são receptivos às sugestões de outros, realizam muitas reuniões e fomentam a comunicação, evitam o conflito e buscam a aceitação do grupo.

Assunto entendido até aqui?

Vamos em frente.

Vamos estudar agora o modelo cesta de lixo, conhecido como anarquia organizada.

Jovem, o modelo da lata de lixo proposto por Michael Cohen, James March e Johan Olsen é uma das formas mais recentes de descrição do processo decisório. Os autores perceberam que o processo decisório não é perfeitamente sequencial, conforme proposto pelos modelos anteriores.

Como assim, professor?

Até esse modelo, a literatura da administração sustentava que o processo decisório necessariamente iniciava com a constatação de um problema e se encerrava com a implantação de uma solução, entretanto, Cohen, March e Olsen perceberam que, na prática, as coisas não eram tão simples e cartesianas assim.

Depois de muita pesquisa em campo, os autores demonstraram que a lógica sequencial era impossível de ser aplicada em organizações que experimentam um alto nível de incerteza, organizações que atuam em setores muito dinâmicos.

E aí, meu jovem, temos a primeira informação importantíssima para a sua prova, anarquia organizada.

O que diacho é isso, professor?

Calma, eu explico.

Anarquia organizada foi o conceito criado por Cohen, March e Olsen para de... Ler mais

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