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Auditoria EmÁudio: COSO II - ERM

Olá, que ue bom te encontrar por aqui. Seja bem-vindo a mais um módulo de auditoria. Vamos iniciar um módulo falando sobre o COSO II - ERM, um assunto importante na área.

Em 2004 surgiu o modelo Inter Price Risk Management Integrare Fray - Gerenciamento de Riscos Corporativos Estrutura Integrada, também conhecido como COSO ERM ou COSO II. Essa obra amplia o alcance dos controles internos, oferecendo um enfoque mais vigoroso e extensivo ao tema, agregando técnicas de gerenciamento integrado de riscos sem abandonar, mas incorporando o COSO I. Enquanto o COSO I foca na avaliação e aperfeiçoamento do sistema de controle interno, o ERM, ou seja, COSO II prioriza o gerenciamento de riscos corporativos.

Nesse sentido, é importante sabermos distinguir o COSO I do COSO II, já que o COSO I não aborda o gerenciamento de risco, no COSO II o gerenciamento de riscos será a base dos controles internos. Ok, guarde isso!

Vamos entender como surgiu o COSO II. A estrutura de controles internos do COSO I vigorou até 2002, quando, em virtude dos escândalos contábeis do início dos anos 2000, a sociedade americana passou a pressionar o Congresso americano a atuar em prol da transparência no mercado.

No mesmo ano, como aprendemos anteriormente, foi publicada a Lei Sarbanes-Oxley com o intuito de acabar com os mecanismos de manipulação financeira. As principais mudanças na SOx ocorreram nas regras de governança corporativa, aumentando a responsabilidade dos executivos nas organizações e dos responsáveis pela elaboração das demonstrações contábeis. Essas mudanças contribuíram para aumentar a importância dada à auditoria interna.

Em vista disso, os controles internos passaram a fazer parte da pauta da alta administração como parte das boas práticas de governança coporativa. Logo, em 2004, foi divulgado o COSO II - Gerenciamento de Riscos Corporativos Estrutura Integrada com um enfoque mais voltado para o gerenciamento de riscos corporativos. A nova postura é de prever e prevenir os riscos inerentes ao conjunto de processos da organização que possam impedir ou dificultar o alcance de seus objetivos. Uma tendência mundial calcada no gerenciamento de riscos e em modelos de governança corporativa como, inclusive, recomenda a INTOSAI.

O COSO II define gerenciamento de riscos corporativos da seguinte forma: um processo conduzido em uma organização pelo Conselho de Administração, diretoria e demais empregados, aplicado no estabelecimento de estratégias formuladas para identificar em toda a organização eventos em potencial capazes de afetá-la e administrar os riscos de modo a mantê-los compatíveis com o apetite a risco da organização e possibilitar garantia razoável do cumprimento dos seus objetivos.

Segundo o COSO II, os eventos são incidentes ou ocorrências originadas a partir de fontes internas ou externas, que afetam a implementação da estratégia ou a realização dos objetivos. Os eventos podem provocar impacto positivo, negativo, ou ambos. Uma infinidade de fatores externos e internos impulsiona os eventos que afetam a implementação da estratégia e o cumprimento dos objetivos.

Como parte do gerenciamento de riscos corporativos, a administração reconhece a importância de compreender esses fatores e o tipo de evento que podem emanar deles. Os fatores externos com os exemplos de eventos correlatos e as suas implicações incluem o seguinte:

- Econômicos: Os eventos relacionados contemplam oscilações de preços, disponibilidade de capital, ou redução nas ba... Ler mais

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