Criminologia EmÁudio: Síndrome de Estocolmo
Bom dia, boa tarde, boa noite, não importa hora do nosso encontro é sempre um prazer te ter por aqui. Hora de falar de uma síndrome pessoal super conhecida e mega importante: a Síndrome de Estocolmo.
Jovem, a síndrome de Estocolmo consiste em um estado psicológico de auto preservação, desenvolvido por algumas pessoas vitimadas em sequestros ou em qualquer outro crime limitador do direito de ir e vir, capaz de gerar um ambiente de extremo estresse, passando a criar até mesmo laços de afeto e apreço com o seu algoz.
Nas infrações penais, onde ocorre a privação da liberdade das pessoas, a exemplo do sequestro, cárcere privado ou mesmo de extorsão mediante sequestro de longa duração, é comum se estabelecer entre os criminosos e vítimas aquilo que se convencionou chamar de Síndrome de Estocolmo, dada a situação de crise que ocorreu na Suécia durante um roubo no banco de créditos de Estocolmo.
A seguir, descreveremos o episódio que originou esta síndrome, mas você perceberá que se trata de um sentimento, muitas vezes desenvolvidos inconscientemente, como forma de autopreservação. Preste atenção.
Caso real Estocolmo Suécia 1973. Houve uma tentativa de roubo de um banco que fora frustrada pela chegada da polícia à agência. Naquela ocasião, o criminoso tomou como reféns três mulheres e um homem visando se proteger das investidas da polícia, fez com que todos entrassem no caixa forte da agência bancária e exigiu, durante as negociações com a polícia, que fosse libertado e levado àquele local outro agente, antigo parceiro do crime que se encontrava na prisão.
A exigência foi atendida e os dois criminosos e os quatro reféns ficaram no interior do caixa forte do banco por cinco dias. Ao final de todo o período, quando finalmente iriam se entregar, os reféns voluntariamente utilizaram os próprios corpos como escudo contra a polícia, com o claro objetivo de proteger os dois criminosos. Os ... Ler mais