Criminologia EmÁudio: Teorias Criminológicas em Espécie, Teoria do Labelling Approach (Rotulação, Etiquetamento, Interacionismo Simbólico ou Reação Social - Parte 6
Fala aí, meu amigo, tudo bem? Como estão os estudos? Ainda não finalizamos nossos estudos sobre as teorias criminológicas em espécie, então sorriso no rosto, foco e força. Vamos juntos! Nesse EmÁudio, vamos estudar a teoria do Labelling Approach: rotulação, etiquetamento, interacionismo simbólico ou reação social.
Teoria cunhada em 1960 por Erving Goffman, Edward e Howard Becker, autores da Nova Escola de Chicago, inspirados pelas doutrinas de Emily Eder Han, defendem que o crime é produto de um processo social formal e informal de interação, seleção, discriminação e estigmatização. Segundo essa teoria, pessoal, para que um fato seja considerado criminoso, é necessária a criação de uma norma penal incriminadora. Essa norma seria preparada pelas elites dominantes, com a finalidade de subjugar outras classes. A ideia básica é de que o processo de criminalização primário funcionaria como um instrumento de proteção dos interesses individuais e egoístas da classe dominante, elites políticas e empresariais.
A partir daí, duas correntes surgem criando variações da teoria do etiquetamento. A primeira corrente radical defende a ideia de que o processo de etiquetamento é aplicado por agentes de controle social formal, tais como policiais, promotores, juízes, etc. E a segunda corrente, ampliativa, acreditando que o processo de etiquetamento é exercido por agentes de controle social formal, bem como agentes informais, ao exemplo de famílias que apontam quem seria, desde a tenra idade, a ovelha negra da família ou em grupos escola... Ler mais