Conhecimentos Bancários EmÁudio: Instrumentos Não Convencionais de Política Monetária (Quantitative Easing)
E aí, pessoal, tudo certo? Animado aí para mais uma aula? Legal! Que bom! Nesse áudio, pessoal, vamos falar sobre o instrumento não convencional de política monetária, conhecido como quantitative easing. Aumenta esse som aí e vem comigo.
O quantitative easing é conhecido também como flexibilização quantitativa, afrouxamento quantitativo ou políticas quantitativas de mitigação financeira, é um instrumento de afrouxamento monetário, turma, que consiste na criação de quantidades significantes de dinheiro novo eletronicamente pelo banco central de um país.
Pode-se dizer que em um país no qual a política monetária é estruturada sob um regime de metas inflacionárias, a principal forma de atuação do órgão regulador é o controle das taxas de juros de curto prazo. Enquanto a definição das taxas de longo prazo é dada pelo mercado.
Contudo, existe um limite de efetividade da taxa de juros, a Effective Lower Bound, um patamar mínimo ao ser atingido obriga a política monetária a buscar formas alternativas de atuação.
Gente, de maneira geral, o Bank of England define o quantitative easing como transações de compra de ativos, tanto públicos como privados, em larga escala, executadas pelo Banco Central com o objetivo de estimular a demanda agregada, seja por meio da ampliação das reservas bancárias, seja por meio da injeção de liquidez direta no setor privado.
E aí, tá conseguindo me acompanhar? Muito bem. Continue atento que esse assunto é muito importante, tá legal?
Gente, os bancos centrais têm se utilizado dessa estratégia há muito tempo, como forma de reanimar a economia sem recorrer a emissões de dinheiro físico. Porém, somente a partir das recessões do início dos anos dois mil, no Japão e da crise do subprime nos Estados Unidos, essa prática tornou-se mais difundida.
Os títulos adquiridos pelo Banco Central podem ser títulos do governo, títulos de crédito privados ou mesmo ações.
Com a figura do Banco Central como um porto seguro. Os bancos são estimulados a criar novos empréstimos, realizar transações com investidores para obter spreads entre o valor de face e o valor de mercado e no final podem recorrer ao Banco Central para trocar esses títulos com segurança de rentabilidade.
Na atualidade, a recente crise ocasionada pela pandemia do Covid dezenove continua a proporcionar demonstração de crença no quantitative easing, como o programa Pandêmico de compras de emergência do Banco Central Europeu, por exemplo, o qual prevê um bilhão e trecentos e cinquenta milhões de euros para compras de títulos bancários e privados, continuação da política de compra de ativos do Banco Central Europeu, em vigor desde dois mil e catorze.
Além do ... Ler mais