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Gestão de Pessoas e Administração Geral EmÁudio: Dimensões da Diversidade

Olá, turma, tudo bem? Voltei, hein? Aumenta o som aí e vamos aprender mais um pouquinho.

Jovem, você já ouviu falar em dimensões da diversidade? É isso mesmo. A diversidade da força de trabalho é agrupada em duas dimensões. São elas: primárias e secundárias. Vamos conhecê-las.

Então, gente, as primárias se referem às características que o indivíduo possui e que têm sobre elas pequeno ou nenhum controle. São elas, oh: gênero, orientação sexual, idade, pessoas com deficiência e raça. Já as secundárias se referem às características que o indivíduo possui e tem controle sobre elas, podendo mudar no decorrer de sua vida. São essas aqui oh: estado civil, religião, crenças políticas, educação e renda. Além disso, você precisa conhecer as principais características ou fatores da diversidade nas organizações. Vamos bater um papo sobre eles?

Então, comecemos com os principais, que são: gênero, orientação sexual, idade e pessoas com deficiência. Conhecer as questões de gênero é importante para o gerente, porque envolvem preconceitos, discriminações e relações de poder, né? Segundo o autor Jesus, gênero refere-se à classificação pessoal e social das pessoas como homens ou mulheres. Orienta papéis e expressões de gênero, independente do sexo. Em outras palavras, turma, a classificação como homem ou mulher independe da sexualidade biológica, fechou aí?

Agora, a orientação sexual envolve a inclusão no ambiente organizacional de heterossexuais, homossexuais, travestis e pessoas transexuais. No Brasil, para você ter uma ideia, os heterossexuais não trazem históricos significativos de preconceitos ou discriminações por esse aspecto. Os homossexuais, alvos de preconceitos e discriminação, conseguiram mais espaço no mundo corporativo em decorrência de três fatores: Formam um nicho significativo no mercado de consumo; formam movimentos sociais, por exemplo, a parada gay; e participam de meios de comunicação de massa, como as novelas e filmes que têm trazido e publicado personagens homossexuais.

Esses fatores têm contribuído para a maior aceitação na sociedade e nas empresas, lembrando que eles conseguiram mais espaço, embora ainda encontrem preconceitos e discriminações.

Agora, galera, a maior dificuldade de acesso ao trabalho formal tem as travestis e as pessoas transexuais, sabia? Apenas uma pequena porcentagem tem estudo e educação profissional. Rejeitadas pela própria família, a maioria segue para a prostituição no início da adolescência. Poucas são aceitas como: enfermeiras, cabeleireiras, vendedoras de loja ou empregadas domésticas. Daí, como ganham pouco, a maioria complementa a renda com a prostituição. Antes da aceitação de uma pessoa transexual ou travesti na empresa, o gerente deve aceitá-las, na sociedade, para que ele e sua equipe possam olhá-la além da imagem estereotipada que recai sobre essa classe, não é mesmo?

Então, a questão do acesso, quase inexistente, dessas pessoas no mercado de trabalho formal é pequena, né, em relação à exclusão social que elas vivenciam em decorrência da transfobia institucionalizada que as acolhem como doentes mentais ou portadoras de aberrações à pobreza e não como seres humanos. O gerente e sua equipe precisam avaliar tais pessoas pelas suas competências e tratá-las como pessoas em todos os contextos sociais. Faz-se necessário integrá-las no cotidiano para que elas possam literalmente ser incluídas no trabalho.

Agora, outro fator: é a idade, né gente? Muitas organizações operam com três ou quatro gerações. Sen... Ler mais

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