CPC EMÁUDIO - Orientação de Aplicação – Parte 4
Fala, meu querido! Fala, minha querida! Voltei!
Bora aprender mais um pouco?
Ainda temos muito o qye conversar sobre o Apêndice B do CPC 46. Então, respira fundo e vamos juntos!
Começaremos esse em áudio falando sobre a aplicação de técnicas de valor presente a passivos e aos instrumentos patrimoniais próprios da entidade não mantidos por outras partes como ativos.
Galera, ao utilizar uma técnica de valor presente para mensurar o valor justo de passivo que não seja mantido por outra parte como ativo (por exemplo, passivo por desativação), a entidade, entre outras coisas, estima as saídas de caixa futuras que os participantes do mercado esperariam incorrer ao satisfazer a obrigação.
Essas saídas de caixa futuras incluem as expectativas dos participantes do mercado em relação aos custos para satisfazer a obrigação e a compensação que o participante do mercado exigiria por assumir a obrigação.
Essa compensação inclui o retorno que o participante do mercado exigiria pelo seguinte:
• realizar a atividade (ou seja, o valor para satisfazer a obrigação, por exemplo, utilizando recursos que poderiam ser utilizados para outras atividades); e
• assumir o risco associado à obrigação (ou seja, o prêmio de risco que reflita o risco de que as saídas de caixa reais possam diferir das saídas de caixa esperadas).
Vou te dar um exemplo:
Um passivo não financeiro não contém uma taxa de retorno contratual e não há nenhum rendimento de mercado observável para esse passivo.
Em alguns casos, os componentes do retorno que os participantes do mercado exigiriam são indistinguíveis entre si (por exemplo, ao utilizar o preço que um terceiro contratado cobraria com base em taxa fixa).
Em outros casos, a entidade precisa estimar esses componentes separadamente (por exemplo, ao utilizar o preço que um terceiro contratado cobraria com base no custo mais margem, uma vez que, nesse caso, não caberia ao contratado suportar o risco de mudanças futuras nos custos).
A entidade pode incluir um prêmio de risco na mensuração do valor justo de passivo ou de instrumento patrimonial próprio da entidade que não seja mantido por outra parte como um ativo, de uma das seguintes formas, jovem: ajustando os fluxos de caixa (ou seja, como aumento no valor das saídas de caixa); ou ajustando a taxa utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros aos seus valores presentes (ou seja, como redução na taxa de desconto).
A entidade deve assegurar que não faça contagem dupla ou omita ajustes para refletir o risco.
Por exemplo, se os fluxos de caixa estimados forem aumentados para refletir a compensação pela assunção do risco associado à obrigação, a taxa de desconto não deve ser ajustada para refletir esse risco.
E essa foi a parte do nosso papo sobre as técnicas de valor presente a passivos e aos instrumentos patrimoniais próprios da entidade não mantidos por outras partes como ativos.
Agora, falaremos das informações para técnicas de avaliação.
Meu povo, exemplos de mercados nos quais informações podem ser observáveis para alguns ativos e passivos (por exemplo, instrumentos financeiros) incluem os seguintes: Mercado bursáteis, Mercado de revendedores, Mercado intermediado e Mercado não intermediado.
Calma, antes que você se desespere, eu vou te explicar!
Em mercado bursátil, os preços de fechamento encontram-se prontamente disponíveis e são representativos do valor justo de modo geral.
Um exemplo de mercado bursátil é uma Bolsa de Valores.
Em mercado de revendedores, os revendedores permanecem prontos para negociar (seja para comprar ou para vender, por sua própria conta), proporcionando assim liquidez ao utilizar seu capital para manter um estoque dos itens para os quais estabelecem um mercado.
Normalmente, preços de compra e de venda (que representam o preço pelo qual o revendedor se interessa em comprar e o... Ler mais