Comércio Internacional EmÁudio: Teorias do Comércio Internacional: Teoria das Vantagens Absolutas
Cheguei! Tô animado, vamos começar a nossa aula? Agora que já conhecemos um pouco da evolução histórica do comércio internacional, temos que dar especial atenção às teorias do comércio internacional, ou seja, as razões encontradas pelos economistas para justificar a existência e importância do comércio internacional. Respira. Bebe uma água bem gelada, porque essa matéria é sempre cobrada em prova.
Lembra quando falamos sobre o mercantilismo e sua doutrina, que privilegiava o acúmulo de metais preciosos, superávits comerciais e práticas protecionistas? Nessa visão, o comércio internacional tinha ganhos de soma nula. Um país ganhava, enquanto o outro perdia.
No século XVIII, a doutrina mercantilista perdeu força, sendo substituída pela doutrina liberal, denominada teorias clássicas. Inicialmente com David Hume e principalmente com Adam Smith.
Já deu pra se situar, né? Agora vou falar sobre as teorias clássicas. Vou começar com a teoria das vantagens absolutas.
A teoria das vantagens absolutas foi desenvolvida por Adam Smith, em seu livro "A Riqueza das Nações". Smith falava que a riqueza de cada país não seria considerada, considerando a quantidade de metais preciosos acumulados. Como defendiam os mercantilistas, mas a sua força de trabalho. Esse era o fator de produção que gerava riqueza ao país. Além disso, deveria ser considerada a riqueza das nações tomadas em conjunto e não a riqueza de cada país de forma separada.
Segundo a teoria clássica, o livre comércio proporcionaria o crescimento de todos os países, sendo que cada país deveria se concentrar na produção dos bens que lhe oferecem vantagem absoluta, ou seja, em artigos cujos custos de produção fossem mais baixos do que em outros países.
Professor, quem era o Smith mesmo? O Adam Smith era o pai do liberalismo, pregava a abstenção do Estado e a regulação da economia pelo mercado. A mão invisível do mercado resolveria quase tudo. Lembrou?
Vamos seguir então. O principal pilar da teoria das vantagens absolutas era a divisão internacional da produção. Cada país deveria se especializar na produção de itens em que possuísse maior eficiência, importando os demais bens a serem consumidos internamente e exportando o excedente de sua produção.
Segundo essa teoria, a divisão internacional da produção permitiria a produção de bens com menores custos por países que pos... Ler mais