Tecnologia da Informação EmÁudio: Projetando e Prototipando um Banco de Dados - Parte Dois
Fala jovem. Tudo Certo? Sem enrolação, bora falar sobre o modelo projeto físico. Sorriso no rosto, hein? E som na caixa. Meu povo querido.
Gente, a modelagem física já diz mais respeito, tá, a implementação propriamente dita do projeto no SGBD.
O modelo de dados e até o próprio SGBD já foram especificados. A ideia aqui, turma, é detalhar os componentes da estrutura física do banco de dados. Detalhes bastante técnicos que estão relacionados à performance e a organização interna dos SGBDs.
Segundo Elmasri e Navathe, nesta etapa serão levadas em consideração particularidades do sistema, como estruturas internas de armazenamento, organização dos arquivos, definição de índices, caminhos de acesso e outros parâmetros do design físico do banco de dados. Isso provavelmente vai envolver a utilização da linguagem de programação, tá? Associada ao SGBD escolhido.
No caso de um SGBD relacional, se utilizaria a linguagem SQL, é fácil perceber que essa modelagem vai ser sim dependente de um SGBD específico e das estruturas de armazenamento utilizadas.
Dessa maneira, também consideramos que o modelo físico tem o menor grau de abstração dos modelos representados, ou seja, turma, nada de representar conceitos omitindo detalhes do SGBD. Aqui, é a ferramenta e a tecnologia em seu estado mais puro. Então, assim, para fechar o raciocínio a respeito dessas etapas da modelagem e do projeto de um banco de dados.
Você pode tomar esses modelos em um grau decrescente de abstração. Tá? O modelo conceitual é o mais abstrato, mais próximo do ambiente do negócio, representando as regras de negócio definidas na etapa de levantamento dos requisitos para o projeto.
O modelo Lógico, por sua vez, representa um mapa para a implementação no modelo de SGBD escolhido.
Por fim, o modelo físico define detalhes a respeito do nível físico do SGBD, o que irá incluir tarefas mais tecnicamente complexas, como a definição de índices, caminhos de acesso e organização dos arquivos internos.
Turma, tendo isso em mente, quero que você se lembre também da característica de isolamento da abordagem de banco de dados, aquela que diz que os dados estão isolados dos programas de aplicação e da abstração dos dados. Lembrou? Algo parecido pode ser dito em relação aos nossos modelos, tendo se assim o conceito de independência de dados. É um conceito bastante simples é a ideia de que alterações em níveis menores de abstração das etapas do projeto não irão implicar em mudanças nas camadas superiores.
Não entendeu? Gente, em outras palavras, é o seguinte. Se você altera alguma característica específica do modelo lógico, não precisará mexer no conceitual. Entendeu? Da mesma maneira, se você altera alguma característica específica do modelo físico, não precisará alterar nem o modelo lógico, nem o conceitual. Só isso. Assim, podemos sintetizar da seguinte maneira.
A independência lógica de dados se refere à capacidade de alterar o modelo lógico sem precisar realizar alterações no modelo conceitual. Devido à independência de s... Ler mais