Economia EmÁudio: Curva de Demanda - Parte Dois
E aí, pessoal. Tudo bem, turma? No áudio de hoje, vamos dar continuidade na aula de curva de demanda. Ok?
A Lei da Demanda tem uma exceção, pessoal. Os bens de geffen. Alfred Marshall foi um dos economistas brilhantes que o mundo teve. Em um dos seus escritos em 1895, ele cita Sir Robert Geffen, um jornalista do século dezoito muito respeitado e criador dos conceitos dos bens de Geffen.
Geffen imaginou uma família muito pobre que tivesse uma renda de apenas cem unidades monetárias. Vamos supor aqui cem reais para comprar arroz e polenta. Se o preço da polenta reduzisse, pela lei da demanda, esperaríamos que houvesse um aumento na quantidade demandada de polenta, certo? Mas Geffen notou que, como a família é muito pobre e só consome arroz e polenta, gente, ela já estaria saturada de comer tanta polenta.
Isso implicaria que a família, ao invés de aumentar o consumo de polenta, aumentaria o consumo por outro tipo de bem, como, por exemplo, carnes. Ou seja, a redução do preço da polenta não fez com que a quantidade demandada de polenta aumentasse.
E aí? E agora? Para os bens de Geffen, portanto, preço e quantidade demandadas são diretamente proporcionais. Se um aumenta, o outro também aumenta; se um diminui, o outro também diminui. Trata-se de uma exceção à lei da demanda. Certinho? Vamos prosseguir então. Uma outra forma que a economia utiliza para expressar suas conclusões e facilitar a análise é transformar a linguagem algébrica em gráficos. Eles facilitam bastante a visualização, né, turma?
Se pegarmos os dados da tabela criada, podemos criar um gráfico dessa função de dema... Ler mais