Economia EmÁudio: Como Funcionam as Elasticidades - Parte um
Fala aí, gente animada. Tudo bem, pessoal? Tudo na vibe? No módulo passado, estudamos as forças da oferta e da demanda, um modelo econômico importantíssimo em economia. Aprendemos o que são essas forças e como elas se relacionam e se alteram. Agora, vamos continuar com essa pegada, mas estudando outros assuntos importantes, ainda relacionados com a oferta e demanda. Tá ok? Esses assuntos são as elasticidades.
Vamos nessa! Aperta o play e se surpreenda. Bom, esse áudio começa assim. Pela lei da demanda.
Nós sabemos que preço e quantidade demandada variam em direções opostas, né? Quando um sobe, o outro cai. E vice-versa, né, gente? Já sabemos que isso ocorre, mas o quanto ocorre? Ou seja, se o preço subir dez por cento, a quantidade demandada cai os mesmos dez por cento ou mais ou menos, né, pessoal?
Da mesma forma, sabemos que preço e quantidade ofertada variam na mesma direção. Ou seja, quando um sobe, o outro sobe também. E quando um cai, o outro cai também. Mas se os preços aumentarem vinte por cento, será que a quantidade ofertada também sobe vinte por cento? Ou mais, ou menos?
Bom. Para responder essa pergunta, os economistas criaram o conceito de elasticidade. Tá aí esse conceito significa sensibilidade, pessoal. Queremos medir a sensibilidade de uma variável a outra, como, por exemplo, a sensibilidade da quantidade demandada ao preço do bem ou mesmo a sensibilidade da quantidade ofertada ao preço.
Se o preço variar dez, quanto à quantidade demandada se alterará? E a quantidade ofertada? Aí a ideia central das diversas elasticidades que estudaremos é ver como os agentes econômicos consumidores e ofertantes se comportam quando alguma variável muda.
Vamos pensar nos consumidores, por exemplo. Há certos tipos de bens que se aumentarem de preço apenas um pouquinho as pessoas não compram mais, não é assim? É o caso, por exemplo, da margarina. Se a margarina subir de preço, mesmo que seja pouco, o consumidor altera seu comportamento, pois compensa mais comprar manteiga logo.
Existem outros bens em que ocorre o contrário. Aumenta se o preço, mas a quantidade demandada não cai muito, o caso do cigarro, por exemplo, mesmo que o preço aumente, fumantes continuam consumindo o cigarro. A mesma coisa para bebidas alcoólicas. Para quem bebe, é impensável abrir mão da cervejinha gelada na sexta-feira à noite, ou no final de semana, mesmo tendo que pagar por ela um pouco mais caro.
Por isso, por mais que preço e quantidade demandada variem de forma inversa, como diz a Lei da Demanda, cada bem vai reagir de um jeito.
Para os bens mais sensíveis, os chamados elásticos, pequenas alterações nos preços terão grande impacto na quantidade demandada. Para os bens mais insensíveis, que são chamados inelásticos, grandes alterações nos preços terão impacto pequeno na quantidade demandada. Para a oferta, a análise é semelhante. Veremos isso na aula de hoje. Tá bom? Tranquilidade total, né? Bora aprender c... Ler mais