Auditoria EmÁudio: Risco de Amostragem
Olá! Preparado para estudar sobre o risco de amostragem? Então, aumenta aí o som e fique comigo.
Segundo a NBCT 530, o risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor com base em amostra pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. É preciso entender que sempre haverá, no processo de amostragem, algum risco envolvido. Isso porque não é possível concluir sobre o todo a partir de uma amostra, sem aceitar determinados riscos.
O objetivo do auditor, portanto, é administrar o risco a partir de uma adequada definição do tamanho da amostra e estabelecimento da população alvo.
Vamos partir agora para o estudo dos riscos de amostragem, que podem levar a conclusões errôneas, como os riscos de amostragem nos testes de controle e os riscos de amostragem nos procedimentos substantivos. Analisaremos cada um, começando pelo risco de amostragem nos testes de controle.
Vamos lá. No âmbito do risco de amostragem nos testes de controle, vamos ter dois tipos de riscos que se destacam: o risco de superavaliação de confiabilidade ou o risco de subavaliação de confiabilidade.
O risco de superavaliação de confiabilidade, ou super dependência dos controles internos, é o risco que leva o auditor a acreditar que os controles são considerados mais eficazes do que realmente são. Ou seja, a amostragem realizada pelo auditor o leva a crer que os controles são mais eficazes do que realmente são. O auditor está preocupado com esse tipo de conclusão errônea, pois afeta a eficácia da auditoria e é provável que leve a uma opinião de auditoria não apropriada.
Mas qual o motivo de afetar a eficácia da auditoria? Explico: ao acreditar que os controles são mais eficazes do que realmente são, o auditor estaria confiando excessivamente nos controles para minimizar a ocorrência de distorções e, consequentemente, deixará de executar alguns testes em algumas áreas, sob a premissa de que os controles internos estabelecidos são suficientes para minimizar e evitar as distorções. Entendidos?
Agora, como você já deve imaginar, o risco de subavaliação de confiabilidade, ou sub dependência dos controles internos, será o contrário.
O risco de subavaliação de confiabilidade é o risco que leva o auditor a acreditar que os controles são considerados menos eficazes do que realmente são. Esse tipo de conclusão errônea afeta a eficiência da auditoria, pois normalmente levaria a um trabalho adicional para estabelecer que as conclusões iniciais estavam incorretas.
Ao acreditar que os controles são menos eficazes do que realmente são, o auditor teria que realizar mais testes substantivos por não ter considerado os controles eficazes para livrar as demonstrações contábeis de distorção. Esse tipo de conclusão equivocada não aumenta a possibilidade de a opinião da auditoria ser inadequada no relatório, por isso dizemos que não afeta a eficácia.
Entretanto, há uma perda de eficiência enorme, já que o auditor não aproveitará todo o potencial dos controles internos nas suas considerações de risco, havendo naturalmente avaliações em excesso em alguns elementos desnecessariamente, resultando em perda de eficiência.
Prosseguindo, vamos estudar o risco de amostragem nos procedimentos substantivos. Dentro do risco de amostragem nos procedimentos substantivos, precisamos destacar o risco de aceitação incorre... Ler mais