Economia EmÁudio: Curvas de Indiferença Côncavas
E aí, galera!
Hoje vamos falar de mais um caso de curvas de indiferença, agora é a vez das côncavas.
Bom gente, uma das premissas que vimos das preferências é convexidade, né. Isto significa que o consumidor prefere consumir vários bens a consumir apenas um tipo de bem. Ou seja, ele prefere diversificar o seu consumo em vez de se especializar no consumo de um bem.
Se a preferência for côncava, isso significa que o consumidor prefere um consumo especializado. Ele prefere se especializar no consumo de um único bem do que ter uma cesta diversificada.
Não ficou claro não?
Então vamos comparar preferências côncavas com preferências convexas, através dos dois gráficos a seguir, preta atenção!
Imagine aí que, em um gráfico, temos a mal comportada da vez, tá, a curva de indiferença para preferências côncavas. Neste caso, imagine que uma cesta média entre os pontos A e B estaria numa curva de indiferença inferior. Ou seja, o consumidor prefere os pontos A ou B à cesta média entre eles.
Fica claro, então, que neste caso, né turma, a tendência é a concentração do consumo em um dos bens, né.
Se as preferências são as nossas queridas bem comportadas, temos a curva de utilidade convexa, a da direita. Ali, o ponto médio entre os pontos A e B (cesta média entre eles), gera uma satisfação maior, já que estaria numa curva de indiferença mais elevada quando comparada dos pontos A e B. Quer dizer, preferências convexas valorizam a diversificação no consumo.
Bom, o último caso de curvas de indiferença que veremos aqui na aula é o caso das preferências quase lineares, pessoal. Este é o caso quando a TMS da curva de indiferença depende exclusivamente da quantidade consumida de apenas um dos dois bens. Ou seja, quando a TMS é determinada exclusivamente pela quantidade de um bem, temos preferências quase lineares. Beleza?
Agora vamos falar de função utilidade.
Como você está cansado de saber aqui pelo curso, né, a economia utiliza modelos econômicos para simplificar a reali... Ler mais