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Economia EmÁudio: Utilidade Total e Utilidade Marginal - Parte 1


E aí, pessoal, estamos de volta!

Que legal saber que você está aí comigo.

Hoje vamos falar sobre utilidade total e utilidade marginal. Vamos nessa? Tá preparado aí?

Bora lá!

Gente, uma coisa que eu, Jetro, gostava muito quando adolescente era de rodízio de pizza. Ah, quem não gosta, né?

Frequentemente disputava com outros amigos meus, quem comia mais pedaços. Meu recorde pessoal é de 23 pedaços, acredita? No entanto, às vezes eu ficava me perguntando como que os donos das pizzarias não quebravam de tanto prejuízo que eu e meus amigos dávamos a eles. Isso porque se a pizzaria cobrava 40 reais por um rodízio de pizza, o que impediria que os clientes comessem, na média, 50 reais em pizza?

O fato é que, embora alguns clientes, como eu e meus amigos, efetivamente dessem prejuízo, isso ocorria muito raramente. É que 23 pedaços é muita coisa para a grande maioria das pessoas, a maioria das pessoas come entre 4 e 7 pedaços de pizza apenas. Num rodízio, todo mundo quer comer o máximo que puder, mas há um limite, não é mesmo?

Para a maioria das pessoas, comer 5 pedaços de pizza é um prazer, mas comer 23 é um absurdo! Nossa, tô até com vergonha.

Mas então, ou seja, talvez o 6° pedaço de pizza já não seja tão saboroso quanto o primeiro, entendeu?

Seja como for, parece que o consumidor, num rodízio de pizza, está querendo maximizar algo, pois quer aproveitar ao máximo a sua refeição e ele só vai parar de comer pizza quando estiver comendo pizza demais.

No caso de um empresário, fica mais claro que ele busca ter o máximo de lucro possível, ou seja, busca maximizar seu lucro. Mas e o consumidor? Como é que fica? O que o consumidor busca ao máximo?

Os economistas têm uma ideia sobre isso.

O consumidor busca maximizar sua satisfação pessoal, o seu bem-estar, e ele faz isso consumindo bens e serviços. Portanto, num rodízio de pizzas, o consumidor busca maximizar sua satisfação pessoal ao comer pizzas, quando estiver no máximo, ele simplesmente deixa de comer mais pizzas, pois já comeu demais.

A economia chama a satisfação pessoal ou o bem-estar do consumidor, de utilidade. Portanto, turma, o consumidor, por meio dos bens ou serviços que consome, busca sempre maximizar a sua utilidade, ele busca extrair o máximo que puder de cada oportunidade.

Para mim, o máximo de prazer num rodízio seria consumir 23 pedaços. Para a maioria das pessoas, no entanto, o máximo de prazer em um rodízio de pizza seria consumir entre 4 e 7 pedaços de pizza. O máximo varia para cada um, mas todos os consumidores desejam aproveitar o máximo dos bens e serviços que consomem, entendeu? Beleza?

Agora, quando uma pessoa vai num rodízio, ela não quer sentir fome quando sair da pizzaria. Ou seja, o objetivo dela é se empanturrar de pizza e ficar saciada, sem fome.

Vamos supor, então, que a utilidade para a pessoa que vai no rodízio é ficar saciada, tá legal. Cada pedaço de pizza que ela comer vai fazer com que ela fique mais saciada. Portanto, a cada pedaço de pizza, a utilidade total dessa pessoa vai aumentar, não é? Ou seja, cada pedaço de pizza vai fazer você chegar perto do máximo de utilidade, que é ficar saciado.

Agora vamos imaginar que a saciedade de alguém variesse de 0 a 100, tá legal? Sendo que 0 é a pessoa com muita fome e ... Ler mais

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