Economia EmÁudio: Restrição Orçamentária E aí, pessoal!Hoje falaremos de restrições orçamentárias, tá pronto, aí? Que bom, aumenta o som e vem comigo!Gente, uma das premissas das preferências bem comportadas é a monotonicidade, né? Esta premissa significa que, do ponto de vista do consumidor, quanto mais bens ele puder consumir, melhor. Isso também significa que a curva de indiferença mais alta é a que traz maior utilidade ao consumidor.Mas a pergunta que fica é: por que o consumidor não escolhe a curva de indiferença mais alta de todas? E aí? Ou seja, por que ele não eleva o seu grau de utilidade ao máximo?Porque ele possui uma restrição. Sabe qual?A sua renda.O consumidor, terá um limite de consumo, dado a ele pela sua renda. Então, ele não irá escolher a curva de indiferença mais alta, ele irá escolher a curva de indiferença mais alta possível. O consumidor, portanto, irá escolher a curva de indiferença mais alta que estiver dentro das possibilidades da sua renda.Essa limitação do consumidor, turma, é chamada de restrição orçamentária. Se o consumidor possuir renda de 1000 reais, estes 1000 reais, serão sua restrição orçamentária, entendeu?Se um outro consumidor possuir renda de 20 mil reais, este montante será sua restrição orçamentária e assim por diante, tá bom?Na teoria do consumidor, é suposição que o consumidor não pode gastar mais do que sua renda. Tá legal? Portanto, ele não tem acesso a empréstimos, crediário, compras a prazo, financiamentos, ok?Bom, então nosso consumidor não pode gastar mais do que sua renda, fechado? A renda que ele tiver, portanto, será canalizada para o consumo de bens e serviços que trazem utilidade ao consumidor.Vamos continuar usando como exemplo as cestas de consumo x e Y, em que x é a quantidade consumida do primeiro bem e y é a quantidade consumida do segundo bem. Imagine agora, pessoal, que o consumidor tem uma renda m de Maria e que gaste sua renda em dois bens o bem x e o bem y. Imagine também que o preço do bem x seja PX e o preço do bem y seja PY. Com isso, já conseguimos chegar à representação matemática da restrição orçamentária. Vamos conferir comigo?Então vamos lá, oh!M maior ou igual a PX vezes X mais PY vezes Y.M é a renda do consumidor;PX vezes X é o tanto que o consumidor gasta com o bem X; ePY vezes Y é o t...

Red - Módulo

Economia

Olá, neste módulo vamos estudar sobre Teoria do Consumidor.

Vamos aprender sobre Curvas de Indiferença; Propriedades das Curvas de Indiferença bem-comportadas;  Curvas de Indiferença malcomportadas; Curvas de Indiferença Côncavas; Teoria Cardinal e Ordinal; Utilidade total e Utilidade marginal; O que é e para que serve a derivada?; Exemplos de Funções Utilidade; Restrição orçamentária; Reta Orçamentária; Mudança na Reta Orçamentária; Equilíbrio do Consumidor; Escolha do consumidor; Efeito renda e Efeito Substituição.

Para finalizar temos um Resumão EmÁudio para revisar todo o conteúdo deste módulo.

Professor: Jetro Coutinho
Narrador: Audren Silva
Duração: 2 horas 19 minutos 31 segundos

MÓDULO 04

Teoria do Consumidor

Economia EmÁudio: Restrição Orçamentária E aí, pessoal!Hoje falaremos de restrições orçamentárias, tá pronto, aí? Que bom, aumenta o som e vem comigo!Gente, uma das premissas das preferências bem comportadas é a monotonicidade, né? Esta premissa significa que, do ponto de vista do consumidor, quanto mais bens ele puder consumir, melhor. Isso também significa que a curva de indiferença mais alta é a que traz maior utilidade ao consumidor.Mas a pergunta que fica é: por que o consumidor não escolhe a curva de indiferença mais alta de todas? E aí? Ou seja, por que ele não eleva o seu grau de utilidade ao máximo?Porque ele possui uma restrição. Sabe qual?A sua renda.O consumidor, terá um limite de consumo, dado a ele pela sua renda. Então, ele não irá escolher a curva de indiferença mais alta, ele irá escolher a curva de indiferença mais alta possível. O consumidor, portanto, irá escolher a curva de indiferença mais alta que estiver dentro das possibilidades da sua renda.Essa limitação do consumidor, turma, é chamada de restrição orçamentária. Se o consumidor possuir renda de 1000 reais, estes 1000 reais, serão sua restrição orçamentária, entendeu?Se um outro consumidor possuir renda de 20 mil reais, este montante será sua restrição orçamentária e assim por diante, tá bom?Na teoria do consumidor, é suposição que o consumidor não pode gastar mais do que sua renda. Tá legal? Portanto, ele não tem acesso a empréstimos, crediário, compras a prazo, financiamentos, ok?Bom, então nosso consumidor não pode gastar mais do que sua renda, fechado? A renda que ele tiver, portanto, será canalizada para o consumo de bens e serviços que trazem utilidade ao consumidor.Vamos continuar usando como exemplo as cestas de consumo x e Y, em que x é a quantidade consumida do primeiro bem e y é a quantidade consumida do segundo bem. Imagine agora, pessoal, que o consumidor tem uma renda m de Maria e que gaste sua renda em dois bens o bem x e o bem y. Imagine também que o preço do bem x seja PX e o preço do bem y seja PY. Com isso, já conseguimos chegar à representação matemática da restrição orçamentária. Vamos conferir comigo?Então vamos lá, oh!M maior ou igual a PX vezes X mais PY vezes Y.M é a renda do consumidor;PX vezes X é o tanto que o consumidor gasta com o bem X; ePY vezes Y é o tanto que o consumidor gasta com o consumo do bem Y. Repare agora, galera, que o que o consumidor gasta com os bens X e Y, não pode ser maior do que M. Isto é, M tem que ser maior ou igual ao que o consumidor gasta com os bens X e Y.Imagine, por exemplo, que um consumidor ganhe 5 mil reais de renda e que gaste toda a sua renda apenas com bacon e ovos, sendo que o preço do bacon é 10 reais e o preço do ovo é 5 reais. Aí te pergunto: como ficaria a sua restrição orçamentária? 5 mil maior ou igual a 10X  mais 5Y. Ou seja, então sua restrição orçamentária seria essa.Com essa restrição, o consumidor poderia, por exemplo, consumir 200 bacons todo mês e 600 ovos. Porque isto estaria dentro da sua restrição orçamentária.Nesta situação, X seria igual a 200, já que o consumidor consome 200 bacons, né? E Y seria 600, o consumo de ovos do consumidor. Ouve aí, como é que fica, oh.5 mil maior ou igual a 10 vezes 200, entre parênteses mais 5 vezes 600, entre parênteses, então fica assim.5 mil maior ou igual a 2 mil mais 3 mil. 5 mil, igual ou maior, que 5 mil. Certinho?Repare que, quando o consumidor consome 200 bacons, ele gasta no total 2 mil reais com o consumo de bacon. 10, que é o preço do bacon multiplicado por 200, que é a quantidade de bacon que o consumidor consome, né. Detalhe semelhante, turma, é que o consumidor gasta 3 mil reais com o consumo de ovos, preço do ovo vezes a quantidade de ovos consumidos. Então note que o consumo de 200 bacons e 600 ovos, faz com que o consumidor gaste 5 mil reais. Como estes 5 mil reais, correspondem à renda dele, o consumo de 200 bacons e 600 ovos está dentro das possibilidades de consumo deste consumidor. Dizemos, portanto, que o consumo da cesta (200, 600), obedece à restrição orçamentária deste consumidor.As cestas de consumo que obedecem à restrição orçamentária de um consumidor, recebem o nome de conjunto orçamentário ou conjunto de oportunidade, já que ele terá a oportunidade de consumir estes bens, né. Agora vem comigo!Imagine que o consumidor queira consumir, desta vez, 400 bacons e 700 ovos. Nossa, esse é comilão, hein!. Neste caso, ele gastaria só com bacon 4 mil reais (10 vezes 400) e 3500 reais com ovos ( 5 vezes 700), o gasto total do consumidor com estas mercadorias seria de 7 mil e 500 reais, ou seja, 4 mil mais 3.500 reais. Só que não, a banda não toca dessa forma.Como a renda do consumidor, gente, é de 5 mil reais, e ele não pode gastar mais do que isso, a cesta de bens (400, 700) por totalizar 7 mil e 500 reais, está fora do conjunto orçamentário deste consumidor. Isto porque, com o atual nível de renda dele, ele não conseguirá consumir essa cesta, né. O jeito então, é o consumidor se submeter à sua restrição orçamentária e passar a consumir apenas o que o seu orçamento permite, como é o caso da cesta 200,600.Entendeu tudo? Então bora para a nossa próxima aula.Até lá! Tchau, tchau!

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