Economia EmÁudio: Efeito Renda e Efeito Substituição - Parte 1
E aí, como é que nós estamos? Tudo certo, contigo?
Muito bem, hoje vamos falar do efeito renda e efeito substituição, bora lá!
Como já conferimos isso, os economistas utilizam cestas de consumo para ilustrar como o consumidor compara os diversos bens. Estas cestas são representadas pelas quantidades de consumo de dois bens X e Y. Depois disso, fomos adicionando mais coisas à nossa análise. Vimos as premissas das preferências do consumidor, conferimos as curvas de indiferença, as funções utilidade e a restrição orçamentária, chegando finalmente ao equilíbrio do consumidor, que é o ponto onde o consumidor escolhe a curva de indiferença mais alta possível, dada a sua restrição orçamentária.
Oh, uma das coisas que influencia a decisão do consumidor, tanto na restrição orçamentária, quanto no equilíbrio do consumidor, tá pessoal, é o preço dos bens, sabia?
Os preços fornecem a inclinação da reta orçamentária e também são fatores importantes para cumprir a condição de equilíbrio do consumidor. Lembre que UMG1 sobre P1 é igual a UMG2 sobre P2.
Agora aqui, é se os preços dos bens variarem, o que que acontece?
Bom, aí professor, nós teremos alguns impactos no comportamento do consumidor. Isso aí, parabéns!
O primeiro impacto é o chamado efeito renda.
Gente, efeito renda, pense no exemplo, se um dos dois bens que o consumidor está acostumado a consumir cair de preço, tá, caiu. Nessa situação, o consumidor ficou mais rico e por isso, pode aumentar o consumo do bem. Se o preço desse bem aumentar, o consumidor ficou mais pobre e vai diminuir o consumo do bem.
O segundo impacto, gente, que ocorre quando há mudança nos preços, é o efeito substituição.
Bem, como o consumidor tem uma restrição orçamentária, se o preço de um bem aumentar, ele vai gastar mais de sua renda com outros bens. Ou seja, ele irá deixar de comprar o bem que aumentou de preço e substituirá o consumo desse bem para outros bens que estão relativamente mais baratos. Entendeu?
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