Economia EmÁudio - Produção a Curto Prazo - Parte 2
Olá jovem, tudo bem?
Espero que sim.
Vamos continuar os estudos sobre a produção a curto prazo?
Então, aumenta o som aí e vem comigo, você vai gostar.
Bom pessoal, minha turma querida, conforme vimos no áudio anterior, na economia, curto prazo e longo prazo não dependem da quantidade de tempo, mas sim da possibilidade de alterarmos os insumos ou não. Por exemplo, vamos lá, turma.
Lá na contabilidade é considerada de curto prazo uma dívida que vença até o final do exercício seguinte. Ou seja, se estivermos em 2048 e a dívida vencer até o final de 2049, estaremos no curto prazo. Já se a dívida vencer após 2049, essa dívida já é considerada de longo prazo.
Na contabilidade, portanto, o critério para diferenciar curto, de longo prazo, é o tempo. Na administração, temos algo parecido com a contabilidade, confere comigo.
Se uma empresa for fazer um planejamento para 1 ou 2 anos, este planejamento é considerado de curto prazo. Diferentemente, se ela for fazer um planejamento para 15 anos, aí este planejamento já é considerado de longo prazo. Na administração, o critério para diferenciar curto de longo prazo também é temporal.
Na economia é diferente, o tempo não importa, não interessa se é 1, 2 ou 25 anos, tá legal? O que interessa é se conseguirmos mudar os dois fatores ou não. Uma empresa que levar 50 anos para conseguir alterar todos os insumos de produção, estará no curto prazo até o 50° ano.
Uma startup, que leva 6 meses para alterar todos os insumos de produção, estará no longo prazo após o 7° mês. Aqui na economia, a quantidade de tempo não importa, o critério para diferenciar curto de longo prazo não é temporal. Ele tem a ver com a possibilidade de tornar os fatores de produção de fixos para variáveis. Entendido aí?
Grave isso, ok?