Auditoria em Áudio: Capítulo Três - Normas Relativas ao Planejamento e à Execução
Parte Cinco
Bom dia, boa tarde, boa noite, independentemente do horário em que você está aqui comigo, é sempre um prazer ter a sua companhia. Preparado para aprender um pouquinho mais? Cola em mim!
Jovem, vamos dar uma aprofundada no nosso papo sobre a evidência. Ok, no áudio passado eu te falei que as evidências são elementos essenciais e comprobatórios do achado. Devem ser suficientes e completas, de modo a permitir que terceiros, que não participaram do trabalho de auditoria, cheguem às mesmas conclusões da equipe, de forma adequada e fidedigna, gozando de autenticidade, confiabilidade e exatidão da fonte. As evidências devem ser pertinentes ao tema e diretamente relacionadas com o achado.
Os auditores devem ter domínio das técnicas e dos procedimentos de auditoria, a fim de que possam obter evidências suficientes, adequadas, relevantes e em bases razoáveis para comprovar os achados e sustentar suas opiniões e conclusões. Somente devem ser reunidas evidências que sejam úteis e essenciais ao cumprimento dos objetivos da auditoria. Material que não tem utilidade ou conexão clara e direta com o trabalho realizado não deve ser considerado.
As evidências testemunhais devem, sempre que possível, ser reduzidas a termo e corroboradas por outras evidências. Vamos seguir por atributos das evidências: validade, confiabilidade, relevância e suficiência. Sobre a validade, a evidência deve ser legítima, ou seja, baseada em informações precisas e confiáveis. Confiabilidade é a garantia de que serão obtidos os mesmos resultados. Se a auditoria for repetida para obter evidências confiáveis, é importante considerar que é conveniente usar diferentes fontes e abordagens. Fontes externas, em geral, são mais confiáveis que internas. Evidências documentais são mais confiáveis que orais. Evidências obtidas por observação direta ou análise são mais confiáveis que aquelas obtidas indiretamente.
Quanto à relevância, a evidência será relevante se for relacionada, de forma clara e lógica, aos critérios e objetivos da auditoria. Quanto à suficiência, é importante entender que a quantidade e qualidade das evidências obtidas devem persuadir o leitor de que os achados, conclusões, recomendações e determinações da auditoria estão bem fundamentados. Jovem, um detalhe: a quantidade de evidências não substitui a falta dos outros atributos (validade, confiabilidade, relevância). Quanto maior a materialidade do objeto, o risco e o grau de sensibilidade do auditado a determinado assunto, maior será a necessidade de evidências mais robustas. Beleza?
Tudo bem até aqui. Vamos em frente. Hora de falarmos da documentação de auditoria, meu povo. Todo o trabalho de auditoria deve ser documentado de modo a assegurar a sua revisão e a manutenção das evidências obtidas. Todas as informações relevantes para dar suporte às conclusões e aos resultados da auditoria devem ser registradas.
Os papéis de trabalho... Ler mais
Parte Cinco
Bom dia, boa tarde, boa noite, independentemente do horário em que você está aqui comigo, é sempre um prazer ter a sua companhia. Preparado para aprender um pouquinho mais? Cola em mim!
Jovem, vamos dar uma aprofundada no nosso papo sobre a evidência. Ok, no áudio passado eu te falei que as evidências são elementos essenciais e comprobatórios do achado. Devem ser suficientes e completas, de modo a permitir que terceiros, que não participaram do trabalho de auditoria, cheguem às mesmas conclusões da equipe, de forma adequada e fidedigna, gozando de autenticidade, confiabilidade e exatidão da fonte. As evidências devem ser pertinentes ao tema e diretamente relacionadas com o achado.
Os auditores devem ter domínio das técnicas e dos procedimentos de auditoria, a fim de que possam obter evidências suficientes, adequadas, relevantes e em bases razoáveis para comprovar os achados e sustentar suas opiniões e conclusões. Somente devem ser reunidas evidências que sejam úteis e essenciais ao cumprimento dos objetivos da auditoria. Material que não tem utilidade ou conexão clara e direta com o trabalho realizado não deve ser considerado.
As evidências testemunhais devem, sempre que possível, ser reduzidas a termo e corroboradas por outras evidências. Vamos seguir por atributos das evidências: validade, confiabilidade, relevância e suficiência. Sobre a validade, a evidência deve ser legítima, ou seja, baseada em informações precisas e confiáveis. Confiabilidade é a garantia de que serão obtidos os mesmos resultados. Se a auditoria for repetida para obter evidências confiáveis, é importante considerar que é conveniente usar diferentes fontes e abordagens. Fontes externas, em geral, são mais confiáveis que internas. Evidências documentais são mais confiáveis que orais. Evidências obtidas por observação direta ou análise são mais confiáveis que aquelas obtidas indiretamente.
Quanto à relevância, a evidência será relevante se for relacionada, de forma clara e lógica, aos critérios e objetivos da auditoria. Quanto à suficiência, é importante entender que a quantidade e qualidade das evidências obtidas devem persuadir o leitor de que os achados, conclusões, recomendações e determinações da auditoria estão bem fundamentados. Jovem, um detalhe: a quantidade de evidências não substitui a falta dos outros atributos (validade, confiabilidade, relevância). Quanto maior a materialidade do objeto, o risco e o grau de sensibilidade do auditado a determinado assunto, maior será a necessidade de evidências mais robustas. Beleza?
Tudo bem até aqui. Vamos em frente. Hora de falarmos da documentação de auditoria, meu povo. Todo o trabalho de auditoria deve ser documentado de modo a assegurar a sua revisão e a manutenção das evidências obtidas. Todas as informações relevantes para dar suporte às conclusões e aos resultados da auditoria devem ser registradas.
Os papéis de trabalho... Ler mais