Áudio aula | 02 - Abordagem Clássica | Administração Geral | EmÁudio Concursos
Administração Geral em Áudio: Abordagem Clássica

Fala, meu povo! Lembra que na aula passada te falei que as questões de teoria geral da administração orbitam, na maioria dos casos, em três teorias ou abordagens: Abordagem clássica, Teoria da burocracia e abordagem sistêmica. Vamos conversar sobre cada uma delas, então aumenta esse som e vem comigo.

Hora de falar da abordagem clássica, jovem. Apesar da administração existir desde os primeiros grupos humanos até o início do século vinte, não havia uma sistematização do seu conhecimento. Ocorre que, por uma confluência de fatores, percebeu-se a necessidade de estudar a administração cientificamente e não de forma meramente empírica, por tentativa e erro. Os autores clássicos fizeram as primeiras experiências, criaram as primeiras soluções e sistematizaram, dessa forma, os conceitos fundamentais da administração na transição para o século vinte.

A abordagem clássica se desdobra em duas correntes de ideias: administração científica e teoria clássica. Essas duas orientações, até certo ponto, são opostas entre si, mas se complementam com relativa coerência. O que, professor? Não calma, vou explicar.

Na administração científica, o foco é aumentar a eficiência no nível operacional, nível dos operários. Nesse sentido, os seus principais autores, Frederick Taylor, Henry Gantt, Frank Gilbert e Henry Ford, acreditavam que, para melhorar o desempenho de uma organização, seria preciso aumentar a eficiência a partir da unidade fundamental da organização, no nível mais baixo de um processo. Na visão desses autores, a partir da maior eficiência no nível da tarefa, em consequência, aumentaria-se a eficiência nos níveis superiores. Perceba que a orientação da administração científica é de baixo para cima. Parte-se da melhoria das tarefas para aprimorar os níveis superiores.

Na teoria clássica, por outro lado, a preocupação era aumentar a eficiência da organização a partir da análise das dimensões estruturais, aspectos amplos da organização. Nesse sentido, os principais autores clássicos, Henry Fayol, James Mooney e Luther Gulick, acreditavam que o aprimoramento de uma organização passava por uma melhor distribuição de tarefas entre os setores, uma definição de hierarquia de forma técnica, uma definição clara da interação das diversas unidades e um aprimoramento no processo de tomada de decisão. Enfim, o foco é a anatomia e a fisiologia da organização, por buscar a eficiência a partir do nível macro, até atingir os níveis mais baixos. Aponta-se que a or... Ler mais

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