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Contabilidade de Custos Em Áudio: Resumão Sobre Métodos de Custeio

Bem-vindo ao nosso tradicional resumão, você já sabe como ele funciona? Não é verdade? Pois é, aqui vamos rever as principais ideias que foram apreendidas durante este módulo.

Bora lá, nós começamos falando sobre o método de custeio por absorção. Um jeito fácil de você se lembrar do custeio por absorção é pensar que, no absorção, os produtos absorvem todos os custos de produção. Logo, no custeio por absorção, tanto custos fixos quanto custos variáveis são alocados aos produtos. Já as despesas são lançadas em conta de resultado. Um ponto positivo no custeio por absorção é que a legislação brasileira prevê o seu uso para a elaboração de demonstrações contábeis e para fins de natureza fiscal. Ponto negativo deste método de custeio é a arbitrariedade no rateio dos custos indiretos. É por causa desse problema que a departamental é muito utilizada no âmbito do método de custeio por absorção, pois ela reduz a arbitrariedade na alocação dos custos indiretos.

Departamental não acaba com o problema da arbitrariedade. Lembre-se disso, mas ela ajuda a reduzir esse problema. Só mais uma coisinha, departamental também pode ser utilizada em outros métodos de custeio, ou seja, ela não é exclusiva do custeio por absorção, mas vamos continuar depois do custeio por absorção. Falamos do método de custeio variável. Neste método, apenas os custos variáveis são alocados aos produtos. Os custos fixos são lançados como despesas do exercício. Lançar os custos fixos como despesas pode ser muito positivo em termos gerenciais e, por isso, podemos dizer que essa sintonia com as necessidades gerenciais é um ponto positivo desse método. Todavia, como foi visto, o método de custeio variável vai na contramão do regime de competência. Nesse sentido, por causa da legislação, não podemos utilizá-lo para a elaboração das demonstrações contábeis nem para fins tributários. Depois comparamos os métodos de custeio por absorção e custeio variável. No que tange à apuração do resultado, descobrimos que em um cenário sem estoque inicial e no qual eu não vendo todo o meu estoque produzido no período, ou seja, quando existe sobra de estoque, haverá uma diferença entre o lucro líquido apurado pelos métodos de custeio, absorção e variável. Isso porque no custeio variável, eu já lanço todo o custo fixo de despesa. Entretanto, no custeio por absorção parte desse custo fixo estará ativado, pois estará compondo o valor dos estoques que ainda não foram vendidos. Então, quando tem sobra de estoque, o lucro líquido apurado pelo método de custeio variável será menor que aquele apurado pelo método de custeio por absorção. A diferença será justamente o valor correspondente à parte dos custos fixos que estão ativados. Por outro lado, considerando o mesmo exemplo, podemos dizer que o CPV apurado no método de custeio por absorção será maior que aquele apurado pelo método de custeio variável. Se eu tenho um CPV maior no custeio por absorção e o CPV entra reduzindo a receita de vendas para apuração do lucro bruto, constata-se que o lucro bruto no método de custeio por absorção será menor que aquele apurado pelo método de custeio variável, ou seja, no nosso exemplo, em que houve uma sobra de estoque, o custeio por absorção apresentou ... Ler mais

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