Contabilidade de Custos EmÁudio: Alavancagem Operacional - Parte 2
Agora que já aprendemos a calcular o grau de alavancagem operacional, gostaria de trazer um exemplo prático, para tanto, vamos voltar à nossa fábrica de violões. Pode ser?
Imagine que a gente venda apenas um tipo de violão, cujo preço de venda seja cem reais. Agora imagine que no mês de janeiro vendemos mil unidades desse nosso violão. Se o preço de venda dos violões é cem reais e eu vender mil desses violões, então a minha receita de vendas de janeiro é de cem mil reais, certo?
Já temos a receita total. Vamos agora encontrar os custos e despesas variáveis. Considere que o custo variável unitário seja de dez reais e que a despesa variável unitária também seja de dez reais. Se produzi e vendi mil unidades, então, para achar o custo variável total e a despesa variável total, bastaria multiplicar esses mil pelo valor unitário. Não é mesmo? Portanto, teríamos um custo variável total de dez mil reais e uma despesa variável total de dez mil reais. O somatório dos nossos custos e despesas variáveis, portanto, totaliza vinte mil reais.
Como que faço para encontrar a margem de contribuição, você lembra? Isso mesmo, pego a minha receita total do mês, que foi cem mil reais, e subtraio os custos e despesas variáveis totais, que correspondem a vinte mil reais. Assim, teríamos cem mil reais, menos vinte mil reais, ou seja, nossa margem de contribuição é oitenta mil reais.
Agora, considere que o nosso custo fixo total, somado à despesa fixa total, seja trinta mil reais, pode ser? Então, para encontrar o nosso lucro, pegamos o valor da margem de contribuição, que é oitenta mil reais, e subtraímos o valor dos custos e despesas fixos totais, que é trinta mil reai... Ler mais