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Contabilidade Geral

Neste módulo, vamos estudar sobre: Disponibilidades, Direitos Realizáveis no Curso do Exercício Social Subsequente, Aplicações de Recursos em Despesas do Exercício Seguinte e Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD).

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Duração Total: 1 hora 3 minutos 7 segundos
Professor: Bruno Andrade
Narração: Audren Silva

MÓDULO 04

Ativo Circulante e PCLD

Contabilidade Em Áudio: Disponibilidades Parte 1 Tudo bem a contabilidade, aí estamos aqui para mais um módulo. Olha que legal, nele vamos nos aprofundar em alguns dos assuntos que já começamos a abordar em módulos anteriores. Primeiro, turma, gostaria de lembrar a vocês que, no ativo, as contas estão dispostas em ordem decrescente de liquidez. O que isso quer dizer? Quer dizer que, no ativo, a gente começa com as contas de maior liquidez até chegarmos naquelas de menor liquidez. Tendo dito isso, iremos iniciar o áudio tratando do ativo circulante. Vamos lá. Então, olha, segundo o artigo 1179 da Lei 14.040 de 17/09/2020, temos no ativo circulante as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte. Nossa professor, repete aí: Então, vamos nessa mais uma vez. Então, para você guardar, temos no nosso ativo circulante as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte, Marco. Sendo assim, turma, vamos começar a falar sobre as disponibilidades. Bom, eu lanço uma pergunta para começar: o que a gente tem no âmbito das disponibilidades? Pensa aí! Bom, podemos ter dinheiro em caixa, né, pessoal? Dinheiro em bancos, aplicações financeiras de liquidez imediata, chamadas também de equivalentes de caixa, além de numerários em trânsito. Mas o que cada uma dessas contas representa, exatamente? Turma, calma que vamos falar de cada uma delas. Tá, vem comigo, bora começar falando de caixa. Que tal? Na conta caixa, podemos ter tanto dinheiro como também cheques recebidos que ainda não tenham sido depositados. Isso mesmo, hein. Dinheiro e cheques em mãos ainda não depositados. Agora vamos falar de bancos. Na conta contábil bancos, temos, em geral, as contas de livre movimentação, que são mantidas pela empresa em bancos. Elas podem ser divididas em conta movimento, contas especiais de cobrança e contas especiais para pagamento. Temos também as aplicações financeiras de liquidez imediata, conhecidas como equivalentes de caixa. Se liga aí, segundo o CPC 3, equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor, mais uma vez para gravar, pessoal: equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. Gravou bem aí, então bora avançar, temos por fim a conta numerários em trânsito. Isso mesmo, numerários em trânsito. Segundo o manual de Contabilidade societária da Editora Atlas, esses numerários em trânsito podem ser decorrentes de remessas para filiais, depósitos ou semelhantes por meio de cheques ou alguma forma de ordem de pagamento e por aí vai, etc. E também recebimentos dessa mesma espécie, ou ainda de clientes ou terceiros, quando conhecidos. Até a data do balanço, ficou claro, galera? Rebobina a fita aí. Então, para entender direito, falamos que no âmbito das disponibilidades temos caixa, bancos, aplicações de liquidez imediata, chamadas também de equivalentes de caixa, e numerários em trânsito. Agora, preste atenção em uma parada aqui: o saldo negativo de uma conta bancária, o velho conhecido cheque especial, é registrado no passivo circulante como uma espécie de empréstimo bancário. É isso aí. Outro ponto que vale ressaltar é que as contas bancos em liquidação ou bancos sob intervenção não integram as disponibilidades, mas integram o contas a receber. Mas um ponto importantíssimo: presta atenção aí também, não integram as disponibilidades os depósitos bancários vinculados e nem os depósitos bancários bloqueados. Vamos lá novamente para marcar. Não integram as disponibilidades os depósitos bancários vinculados e nem os depósitos bancários bloqueados. Isso porque seus saldos não estão imediatamente disponíveis para o uso da empresa. Entendeu isso aí, galera? Vem comigo para o próximo áudio, que está imperdível. Vamos nessa, então.

01 - Disponibilidades – Parte 1

Contabilidade em Áudio: Disponibilidades Parte Dois Aí, Galerinha! Maneira da contabilidade. Agora está na hora da gente treinar um pouco. Aquilo que acabamos de aprender. Vamos nessa! A primeira questão é do Cesp Cebraspe pessoal, relativo ao concurso do TCE do Pará, e diz o seguinte: as disponibilidades totais sofrerão redução de valor sempre que a entidade utilizar recursos de seu caixa para aplicarem investimentos de liquidez imediata. E aí conseguiu pensar na resposta? Galera, pensa comigo, a questão está expondo uma situação onde tiramos dinheiro do caixa e colocamos o dinheiro em investimentos de liquidez imediata, não é? Ela afirma que nessa situação haverá uma redução das disponibilidades, porém aprendemos que tanto a conta "caixa" quanto a conta relacionada a investimentos de liquidez imediata compõem as disponibilidades. Portanto, se tira o dinheiro da conta caixa, que faz parte das disponibilidades, e coloco o dinheiro em investimentos de liquidez imediata, que também fazem parte das disponibilidades. Eu não terei nenhuma redução nas disponibilidades totais, compreende, pegou a questão. Está falando que haverá redução nas disponibilidades totais e por isso ela está errada. Vamos lá, turma do meu coração. Segunda questão é adaptada da CS UFG para o cargo de contador e diz assim: tratando do subgrupo disponibilidades, o saldo negativo de uma conta bancária, diante da impossibilidade da compensação entre contas do mesmo banco, deve ser registrado como item do ativo circulante, como adiantamentos bancários. O gabarito é certo ou errado. Pessoal, galera, vimos que no caso de saldo negativo em conta bancária, o nosso conhecido cheque especial, né? Teremos um passivo circulante, isso mesmo, um passivo circulante, lembra. Pois na realidade, o banco está emprestando uma grana para a gente, entende a questão. Está falando que esse saldo negativo deve ser registrado no ativo circulante e por conta disso ela está errada. Bora para nossa última questão deste áudio! Ela é do Cesp Cebraspe, referente ao concurso da Abin, e diz o seguinte: Na conta numerário em trânsito, são registradas as remessas de dinheiro para filiais feitas por meio de cheques, justificando-se, portanto, a classificação da conta entre as disponibilidades da empresa. E aí já sabe a resposta ou não sabe, turma? A questão fala exatamente o que a gente estudou sobre numerários em trânsito. Não é verdade? De fato, nesta conta, que são registradas remessas de dinheiro para as filiais realizadas por meio de cheques, e além disso, a conta numerários em trânsito compõe sim, as disponibilidades da empresa. Portanto, o gabarito é certo. É isso aí, galera! Sempre muito bom estar contigo. Segue o jogo e vem comigo para o próximo áudio.

02 - Disponibilidades – Parte 2

Contabilidade, em Áudio: Direitos Realizáveis no Curso do Exercício Social Subsequente Oi! E aí, tudo certo? Vamos nessa, galera! Lembrando aqui, estamos falando sobre Ativo Circulante, não é mesmo? Nos áudios anteriores, abordamos as Disponibilidades e agora falaremos sobre os Direitos Realizáveis no Curso do Exercício Social Subsequente. É um nome enorme, mas você vai entender tudo muito facilmente. Destaco novamente o artigo 109 da Lei 6.404/76, o qual fala que temos basicamente três elementos no nosso Ativo Circulante. Vamos a eles: (1) as Disponibilidades, né, pessoal? (2) Os Direitos Realizáveis no Curso do Exercício Social Subsequente, e (3) as Aplicações de Recursos em Despesas do Exercício Seguinte. Então, agora o lance é explorar os Direitos Realizáveis no Curso do Exercício Social Subsequente. Bora lá! A primeira coisa que preciso que você saiba é que, em via de regra, os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente são direitos realizáveis nos próximos doze meses. Ok, nos próximos doze meses! O texto da norma está baseado em uma situação de fechamento do exercício, como se fosse 31 de dezembro. Por conta disso, é que está escrito "direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente". Ora, se estamos em 31 de dezembro, os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente serão aqueles realizáveis nos próximos doze meses, concorda? Então, temos uma exceção com relação a essa questão dos doze meses. Parágrafo único do artigo 109 da Lei das S.A. diz que, na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo. Para entendermos este dispositivo, a gente precisa falar, sabe, sobre o que? Sobre a ideia de ciclo operacional. Para tanto, penso que somos uma indústria, tá? Pode ser nosso ciclo operacional. Compreende? O período que vai desde a aquisição da matéria-prima até o recebimento decorrente da venda do produto. Correto, em alguns tipos de negócio, esse ciclo operacional é bem longo, sendo maior que um exercício social, maior que doze meses. Nesse tipo de caso, de acordo com o que acabamos de ler no dispositivo da lei, a classificação no circulante ou no não circulante terá por base o prazo do ciclo operacional em questão. Portanto, nesse tipo de situação, poderíamos ter no Ativo Circulante item com período de realização acima de doze meses. Ok, muito bem, mas essa foi uma exceção. Tá, via de regra, doze meses. Marca aí! O que mais a gente pode falar sobre esses direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente? Bom, vamos lá! Podemos classificá-los também em direitos reais, que são direitos sobre bens, e direitos pessoais, que são créditos. Exemplifica, aí, professor, vamos exemplificar! Então, nos direitos reais, gente, podemos ter as contas "Estoques de Matéria-prima", "Estoques em Elaboração" e "Estoques de Produtos Acabados". Nos direitos pessoais, podemos ter as contas "Adiantamento a Fornecedores", "Duplicatas a Receber", "Clientes" e "ICMS a Recuperar". Okay, okay, já passei alguns exemplos pra vocês, né? Mas agora vamos tentar falar das principais contas que compõem esses direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente. Que tal, eu vou? Tá, sempre falando isso pra você! O curso do exercício social subsequente. Então, vamos lá! As contas que vejo as bancas cobrarem com mais frequência são "Duplicatas a Receber" e "Clientes", que são basicamente a mesma coisa, tá? Elas representam valores que temos a receber. Ok, por exemplo, pense que a gente tenha uma empresa que presta serviços e damos um prazo de dezesseis dias para o cliente pagar pelo serviço. Quando realizarmos efetivamente a prestação de um serviço, teremos um débito relacionado ao direito a receber o dinheiro do cliente em termos de conta contábil. Isso pode ser representado basicamente pelas contas "Clientes" ou "Duplicatas a Receber". Além disso, no exemplo citado, teremos um crédito na conta de "Receita de Prestação de Serviços". Ok, vamos avançar? Vamos pra frente! Existe também uma conta retificadora pessoal que estudaremos com calma nos próximos áudios, que retifica esse direito a receber dos clientes. Essa conta é comumente cobrada pelas bancas examinadoras e é denominada de "Perdas Estimadas de Crédito de Liquidação Duvidosa" (PECLD). Bom, deixa eu ver o que mais... aqui, as bancas gostam muito de explorar também contas como "Dividendos a Receber", "Juros a Receber" e "Títulos a Receber". Sabia? Além disso, é importante você saber que podemos ter também contas relacionadas aos tributos a recuperar, como "ICMS a Recuperar" e "I.P.A. a Recuperar". O que mais? Deixa eu ver... Ah, bom! Temos as contas relacionadas aos estoques, gente! Nas provas, pode ser utilizada tanto a conta com o nome "Estoques", apenas, né? Mas também as contas "Estoques de Matérias-Primas", "Estoques de Produtos em Elaboração", e "Estoques de Produtos Acabados". Isso mesmo, vamos ficar ligado! Então, agora, que tal resolvermos uma questãozinha para exercitarmos, galera? Ela é adaptada do SEFAZ/CESPE, referente ao concurso da SEFAZ do Rio Grande do Sul. Afirma o seguinte: "De acordo com a legislação vigente, adiantamentos em dinheiro de uma empresa a seus fornecedores nacionais de mercadorias devem ser contabilizados como despesa no resultado do exercício." E aí, o reloginho bateu? Deu tempo de pensar na resposta, pessoal? Então, vem comigo e bora resolver essa questão juntos! A questão fala sobre adiantamento a fornecedores. Muito bem! Aqui, debitamos um Ativo Circulante que é a conta de "Adiantamento a Fornecedores" e creditamos a conta "Caixa", uma vez que está saindo dinheiro da nossa empresa. A questão, porém, afirma que esse adiantamento a fornecedores deverá ser contabilizado como despesa no resultado do exercício. Não é! Todavia, não temos que lançar despesa alguma, não é mesmo? Portanto, questão errada, galera! Por enquanto é isso! Decolamos aqui. E você? Vem comigo para o próximo áudio, hein? Vamos nessa, sobe aí!

03 - Direitos Realizáveis no Curso do Exercício Social Subsequente

Contabilidade em Áudio: Aplicações de Recursos em Despesas do Exercício Seguinte Turma pessoal, agora precisamos falar de aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte. Isso mesmo. O nome é grandão, mas eu vou te ensinar direitinho. Você vai entender tudinho só para recapitular. Estamos falando do ativo circulante e vimos que pertencem ao ativo circulante as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte. Já falamos sobre as disponibilidades e também sobre os direitos realizáveis no curso do exercício social. Subsequente falta. Agora, galera, abordaremos então as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte. Algum aluno pode perguntar, professor, "Mas o que exatamente seria isso?". Bom, essas aplicações de recursos em despesa do exercício seguinte dizem respeito pessoal às despesas pagas antecipadamente. Ou seja, o pagamento é realizado de modo antecipado. Só isso. Mas os fatos geradores ainda não ocorreram. É isso mesmo. O pagamento é realizado de modo antecipado, mas os fatos geradores ainda não ocorreram. Se você não está entendendo muito bem, fique tranquilo, pois vou dar alguns exemplos para facilitar o seu entendimento fechado. Podemos utilizar como exemplo os aluguéis antecipados. Pode ser via de regra pessoal. Quando pagamos um aluguel, temos um débito na conta de despesa com aluguel e um crédito na conta caixa certo. Isso mesmo, debita-se uma despesa que é uma conta de resultado. Do outro lado, creditamos um ativo mais especificamente a conta caixa. Tá, uma vez que está saindo o dinheiro do caixa. Mas esse exemplo que acabei de dar é de um aluguel que não seja antecipado, ou seja, um aluguel pago no período de referência correto. Todavia, aqui neste áudio, a gente está falando de despesas pagas antecipadamente. Portanto, vamos imaginar um exemplo em que pagamos o aluguel de forma antecipada, então vamos lá, pessoal, presta atenção aqui. Digamos que temos uma empresa em que o nosso aluguel mensal totalize dois mil reais. Porém, em dezembro do ano x um, a nossa empresa decidiu pagar todo o aluguel do ano x dois à vista, o que totalizou vinte e quatro mil. Cálculo é simples. Temos dois mil vezes doze meses, o que totaliza vinte e quatro mil reais. Ok, agora imagine a situação. A gente está no final do ano X um e paga todo o aluguel do ano X dois à vista. Como ficaria esse lançamento contábil? Muito bem, por ser uma despesa antecipada, precisaremos fazer um débito no nosso ativo circulante. A conta que iremos utilizar será aluguéis antecipados ou aluguéis a vencer. O débito será no valor total que pagamos, ou seja, vinte e quatro mil reais. Do outro lado, pessoal, teremos um crédito na conta Caixa, porque houve uma saída de recursos da empresa, não é mesmo? O valor do crédito também será vinte e quatro mil reais. Ok, vamos novamente, para você fixar bem: débito em aluguéis antecipados ou aluguéis a vencer e crédito na conta Caixa. Todavia, chegando no ano X dois, ocorrerá mês a mês o fato gerador da despesa de aluguel. Concorda? Ou seja, em janeiro de X dois temos o fato gerador referente a um mês de aluguel, em fevereiro a mesma coisa e assim por diante, de acordo com o regime de competência. É nesse momento em que ocorre o fato gerador que precisamos lançar a despesa. Com o aluguel, consegue lembrar do regime de competência? Rebobina a fita aí, no regime de competência pessoal. As nossas receitas e despesas são lançadas com base no fato gerador, independentemente da data, do recebimento ou pagamento, lembrou aí assim. Então, no nosso caso, do aluguel, ao chegarmos no ano X dois, teremos mensalmente a ocorrência da despesa de aluguel, que será no valor do aluguel mensal de dois mil reais. Mas, como fica isso em termos de lançamento contábil? É bem simples, basta debitar a conta de despesa de aluguel no valor de dois mil reais e creditar a nossa conta de aluguéis antecipados ou aluguéis a vencer também no valor de dois mil reais. Muito fácil, né, gente? Então, vamos retomar tudo o que fizemos aqui. Primeiramente, antecipados doze meses de aluguel, desembolsando vinte e quatro mil reais para registrar isso na contabilidade. Fizemos um débito na conta de aluguéis antecipados, que também pode ser chamado de aluguéis a vencer. Esse débito foi no valor de vinte e quatro mil. Além disso, tivemos um crédito na conta Caixa no valor de vinte e quatro mil. Agora, galera, fica tudo tranquilo. À medida que os meses em que eu havia pago o aluguel antecipado forem transcorrendo, precisamos registrar a despesa de aluguel, certo? Que iremos fazer. Basicamente, então, é retirar o valor proporcional da conta de aluguéis antecipados e lançar esse valor na conta de despesa de aluguel no primeiro mês. Por exemplo, iremos então debitar a conta de despesa de aluguel no valor de dois mil reais, que é o valor mensal do aluguel. E iremos creditar a conta de aluguéis antecipados ou aluguéis a vencer também no valor de dois mil reais. Repare que a conta do ativo circulante foi inicialmente debitada no momento em que houve o adiantamento, e posteriormente ela foi creditada à medida que os meses antecipados forem de fato transcorrendo. Turminha, esse mesmo lançamento irá se repetir mês a mês até que transcorram os doze meses antecipados, ou seja, pouco a pouco, os vinte e quatro mil que estavam lançados em uma conta de ativo circulante irão se transformar em despesa de aluguel. Agora, preciso ressaltar mais uma coisinha. Quando falamos de aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte, podemos estar falando também do adiantamento de outras despesas que não sejam de aluguel. Podemos estar falando de seguros pagos antecipadamente, assinaturas de revistas e jornais pagas antecipadamente, juros reconhecidos antecipadamente ou também salários pagos antecipadamente. As bancas examinadoras, em geral, utilizam as palavras "a vencer" ou "antecipado" para se referirem às contas contábeis de despesas antecipadas. Legal. Então, bora lá para o próximo áudio.

04 - Aplicações de Recursos em Despesas do Exercício Seguinte

Contabilidade em Áudio: Exercícios de Fixação Oito Uma Bacana de Contabilidade Bora Resolver algumas questões sobre os temas que acabamos de estudar. Então vem comigo! Primeira gente é do Cesp Cebraspe referente ao concurso do Ministério da Justiça e diz assim: "Antecipação de salários a funcionários resulta em registro a débito de despesas e em registro a crédito de uma conta de ativo." E aí, já conseguiu pensar na resposta? Essa atenção toda vai ser aliviada porque eu vou te explicar. Vimos que a antecipação de salários é registrada no nosso ativo circulante. Não é mesmo? Olha só nesse sentido. Teremos um débito em adiantamento de salário, que é uma conta do ativo circulante, e um crédito na conta Caixa, uma vez que saiu dinheiro da empresa. Turma Questão fala que esse lançamento resulta em um débito de despesa, não é? Mas pensa comigo aqui: se é um adiantamento, fato gerador da despesa ainda não ocorreu e, por isso, ainda não podemos registrar a despesa. Teremos então, um débito na conta de adiantamento de salários, que fica no ativo circulante. Por esse motivo, a questão, é claro, está errada. Bora para mais uma questão, vamos avançar. Ela é também do Cebraspe, mas referente ao concurso da Funpresp e diz o seguinte: "Uma entidade adiantou os salários de seus funcionários e o contador dessa entidade lançou os pagamentos na conta Salários a Pagar a débito e na conta Adiantamento de Salário a crédito. Nessa situação, o procedimento contábil foi realizado de forma correta." E aí, o que você acha? Certo ou errado, gente? Novamente uma questão envolvendo adiantamento de salários? Vimos que nesse tipo de caso de adiantamento de salários teremos um débito na conta adiantamento de salário e um crédito na conta caixa. Entretanto, galera, a questão fala que haverá um débito na conta Salários a Pagar e um crédito em adiantamento de salário. Deu para perceber que a questão está errada, não é mesmo? Bora para mais uma? Essa já foi também do Cebraspe, referente à prova do Tribunal de Contas do Estado do Pará, e diz assim: "As aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte são consideradas ativos circulantes e devem ser baixadas quando tais despesas forem consideradas incorridas." Pera aí, certo ou errado? Qual é a sua resposta? Galera, as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte são sim consideradas ativos circulantes e devem, de fato, ser baixadas quando essas despesas forem incorridas. Portanto, o gabarito é certo. Vamos lá, vamos lá mais uma pra gente acabar. Este áudio pode ser, ela é do Cebraspe, referente ao concurso do Cade, e diz o seguinte: "As despesas pagas antecipadamente, como aplicação de recursos em despesas do exercício seguinte, representam obrigações quitadas antes do vencimento, cujos fatos geradores já ocorreram." E aí, conseguiu responder? Pegou aí o lance, galera. As despesas pagas antecipadamente, como aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte, representam realmente obrigações quitadas antes do vencimento. O problema é o final da questão. Aí que está o probleminha. Quando ela diz que os fatos geradores dessas despesas pagas antecipadamente já ocorreram, a gente viu que isso não é verdade. Pessoal, não é mesmo? Isso porque, no caso das despesas pagas antecipadamente, os fatos geradores ainda irão ocorrer. Sendo assim, o gabarito está errado. Vamos lá com toda essa animação para o próximo áudio. Te espera lá.

05 - Exercícios de fixação

Contabilidade em Áudio: Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa Parte um Olá, gente! Tudo bem? O assunto deste áudio é Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa, ou PCLD. P de pato, E de escola, C de casa, L de lápis, D de dado, PCLD. Mas afinal, de contas, o que exatamente são essas siglas? O que exatamente é isso? Bom, a gente viu que podemos ter no ativo uma conta relativa a um valor a receber de clientes, certo? Pode ser a conta clientes ou a conta Duplicatas a Receber, consegue lembrar? Pois bem, essa conta de Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa é uma conta retificadora que representa o valor que provavelmente não iremos receber. Isso mesmo. Dentre os valores que temos para receber, conseguimos estimar que uma parte não será recebida, certo? Esse valor que estimamos que não será recebido, lançamos na conta de Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa, entendeu? É importante ressaltar que por ser uma conta retificadora, ela irá reduzir o valor do nosso ativo e, portanto, o seu saldo terá natureza credora. Gostaria também de comentar que algumas bancas examinadoras utilizam o nome "provisão para créditos de liquidação duvidosa" ou "provisão para devedores duvidosos" para tratar desta conta que estamos abordando neste áudio. Ao pegar exercícios de provas anteriores para resolver, você irá notar isso, ok? Mas atualmente o nome correto é Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa ou, de forma abreviada, PCLD. Todavia, galera, se em alguma questão vier falando de "provisão para créditos de liquidação duvidosa" ou "provisão para devedores duvidosos", você já sabe que a questão está falando da nossa PCLD, certo? Outro ponto que vale destacar, turma, é que podemos ter valores a receber de clientes tanto no curto prazo quanto no longo prazo. Portanto, a conta Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa também pode figurar no curto prazo ou no longo prazo. Agora, vamos dar um exemplo para você compreender melhor. Que tal? Vamos nessa? Imagine que a nossa empresa estima não receber cinco por cento do valor que tem a receber de clientes. Tá legal? Nesse sentido, se na conta de clientes temos o valor de cem mil reais, deveremos ter na nossa conta de Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa cinco por cento de cem mil, o que dá cinco mil reais. É um bom dinheiro, né? Turma, como é que fazemos para realizar esse lançamento contábil? Se liga! Para facilitar, vou chamar as Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa de PCLD. Ok, então vamos lá! Como a conta da PCLD é uma conta retificadora do ativo, devemos creditá-la para aumentar o seu saldo. Assim, se queremos lançar cinco mil nessa conta de PCLD, faremos um crédito nessa conta. Então, sabemos que haverá um crédito na conta PCLD no valor de cinco mil reais. Mas qual conta iremos debitar, gente? Qual conta? Iremos debitar uma despesa de PCLD, também no valor de cinco mil reais. Percebeu? Então, vamos recapitular a ideia. Olha, temos na nossa conta de clientes um valor de cem mil reais, né? Estimamos que não iremos receber cinco por cento desse valor, ou seja, cinco mil reais. Então, iremos proceder o lançamento de cinco mil reais em PCLD. Portanto, gente, debitar uma despesa de PCLD no valor de cinco mil reais e creditar a conta de PLD, que é retificadora do ativo, também no valor de cinco mil reais. Agora, eu sabia! Você é vencedor! Olha, tá conseguindo acompanhar até aqui, então, né? Agora vamos acelerar e bora para o próximo áudio! Vamos continuar falando de PCLD, vamos nessa? Vem comigo!

06 - Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) – Parte 1

Contabilidade em Áudio: Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa Parte Um Oi pessoal! Chegamos, hein, gente? Falamos no áudio anterior sobre como funciona o lançamento de constituição de PCD no Ativo. Agora iremos tratar de outras situações envolvendo PCD, beleza! Você vai até dormir sonhando com esse nome, né? Primeiramente, vamos falar da baixa de títulos considerados incor. Tá bom, como assim? Professor, incor? Pense aqui comigo. A gente estimou no áudio anterior que cinco por cento do saldo da conta de clientes a gente não iria receber, não é mesmo? Não foi isso combinado. Esses cinco por cento totalizavam cinco mil reais. Agora, imagine que essa perda tenha se confirmado. Ou seja, agora a gente tem certeza que não vai receber esses cinco mil reais. Nesse caso, teremos que tirar de fato os cinco mil reais da conta de clientes, uma vez que a perda se confirmou. Utilizando um jeito mais simplificado de lançar isso na contabilidade, a gente vai tirar o saldo da conta de clientes e tirar também o saldo da conta PCD, uma vez que já é uma perda certa, agora não é mais uma perda estimada. Considerando uma perda confirmada no valor total de cinco mil reais. De forma simplificada, vamos efetuar o seguinte lançamento contábil. Anota aí, iremos debitar a conta PCD, que é retificadora do Ativo, no valor de cinco mil reais, e iremos creditar a conta de clientes, também no valor de cinco mil reais. Galera, eu disse que esse é o jeito mais simplificado, pois geralmente as bancas não cobram com profundidade. Essa parte entendeu? No dia a dia da contabilidade, inclusive para respeitar questões de natureza fiscal, o jeito mais correto de lidar com as perdas é debitando uma despesa com perda efetiva e creditando clientes. Ok, todavia, nos materiais para concurso, é mais comum vocês encontrarem essa abordagem simplificada, em que, no caso de perda, a gente debita a PCD e credita a conta de clientes ou de duplicatas a receber. Beleza? Então vamos dar prosseguimento. Mas e se confirmarmos apenas uma perda de dois vírgula cinco, professor? Como é que fica isso aí? Neste caso, faremos um lançamento semelhante ao anterior, mas utilizando o valor de dois mil e quinhentos. Ou seja, vamos debitar a conta PCD no valor de dois vírgula cinco mil, e vamos creditar a conta de clientes no valor de dois vírgula cinco. Mas agora pensa aqui comigo. A gente havia inicialmente lançado cinco mil reais na conta PCD, não é? Agora confirmamos a perda de metade desse valor, ou seja, dois vírgula cinco mil. Por meio do lançamento que acabei de mencionar, retiramos da PCD o valor de dois vírgula cinco. Como a constituição da PCD foi no valor de cinco mil, e retiramos apenas dois vírgula cinco de lá, podemos dizer que ainda sobrou de saldo na conta PCD dois mil e quinhentos reais, concorda? Mas então, o que devemos fazer com esse valor? Bom, a gente pode gastar tudo no shopping, né? Brincadeirinha, gente. A gente pode reverter esse saldo remanescente ou a gente pode complementar esse saldo no caso de uma nova estimativa de perdas. Tá bom, repetindo, a gente pode reverter esse saldo remanescente ou a gente pode complementar esse saldo no caso de uma nova estimativa de perdas. Vamos começar falando da reversão. Lembra que no lançamento inicial da PCD, a gente lançou um débito em conta de despesa e um crédito na PCD. Você lembra? Pois é, agora, na reversão, a gente vai ter um débito na conta de PCD e um crédito em conta de receita. Portanto, pensando na reversão do saldo de dois vírgula cinco mil que no nosso saldo havia restado na conta de PCD, temos o seguinte lançamento: débito na conta de PCD no valor de dois vírgula cinco mil, e crédito na conta de outras receitas operacionais, no valor de dois vírgula cinco mil. Ou seja, meus vencedores, na reversão, a gente debita PCD e credita uma conta de receita. Professor, responde aqui, como fazemos caso a gente queira complementar o saldo existente na conta PCD em virtude de uma nova estimativa de perdas? Ótima pergunta, muito bem para exemplificar. Imagine que algum tempo tenha se passado, e agora a nossa conta de clientes possui saldo de cem mil reais. Aumentou bem, assim, mantendo uma estimativa de cinco por cento para a conta de PCD, verificamos que é preciso ter um saldo de dez mil reais lá. Como já temos um saldo de dois mil e quinhentos reais, precisamos apenas fazer uma complementação no valor de sete mil e cinto reais. Contabilmente, faremos essa complementação da seguinte forma: debita a conta de despesa com PCD no valor de sete mil e cinto reais, e creditamos a conta de PCD, que é retificadora no ativo, também no valor de sete mil e cinto reais. Tranquila? Agora vamos pensar em apenas mais uma situação para encerrarmos o áudio. Pode ser? Olha, só presta atenção. Imagine que, inicialmente, tenhamos lançado cinco mil reais na conta de PCD. Tá? Aprendemos que esse lançamento é feito da seguinte forma: débito em despesa de PCD no valor de cinto mil, e crédito na conta retificadora PCD, no valor de cinco mil reais. Agora, gente, imagine que mais de cinco mil reais tenham sido considerados como créditos incor. Tipo assim, a gente pensou que ia tomar só cinco mil reais de calote. Mas o calote foi muito maior: foi de dez mil reais, por exemplo. Tá, hum, até doeu aqui, né? Como a gente faz para lançar isso? Vamos lá, turma, é simples. Se a nossa conta de PCD tinha o saldo de cinco mil reais, mas a nossa perda foi de dez mil reais, faremos o seguinte: começamos com a conta clientes. Nela, precisaremos retirar o valor total da perda, ou seja, dez mil reais. Portanto, faremos um crédito de dez mil reais na conta de clientes. A gente também vai reverter o saldo da conta PCD, que é retificadora do ativo. Como o saldo dela é de cinto mil, faremos um débito em PCD no valor de cinco mil reais. Bom, temos até agora cinco mil reais no débito e dez mil reais no crédito, né? O que mais iremos debitar? Então, pensa aí. Iremos debitar uma despesa de perdas ou perdas com clientes, também no valor de cinco mil reais. Essa despesa com perdas é uma despesa operacional, entendeu? Só para resumir, então, pra você fixar isso aí, a gente tinha uma PCD de cinco mil reais. Mas a nossa perda foi muito maior que isso, foi de dez mil reais. Assim, fizemos o seguinte lançamento: debitamos a conta PCD no valor de cinco mil reais. Debitamos também uma despesa de perdas com clientes no valor de cinco mil reais. Por fim, creditamos a conta de clientes no valor de dez mil reais. Pronto, é isso aí, galera. Falta só uma pequena parte do conteúdo de PCD para finalizarmos. Tá bom, então vem comigo para o próximo áudio. Você vai conhecer...

07 - Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa – Parte 2

Contabilidade em Áudio: Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa - Parte Três Minha galera querida que ama a contabilidade, como eu, a gente precisa tratar de mais uma situação envolvendo PLD, lembra das letrinhas? Então, imagine aquele exemplo, gente, que fizemos o lançamento inicial na PLD, no valor de cinco mil reais, consegue lembrar aí? Então vamos nessa, a gente debitou uma despesa com PCLD no valor de cinco mil reais e creditou a conta retificadora de ativo PCD no valor de cinco mil reais. Daí, mais para frente, consideramos que esses cinco mil reais eram créditos incorretos. Isso mesmo, consideramos esses cinco mil como uma perda. Nesse caso, galera, a gente fez um débito na conta PSLD, no valor de cinco mil reais, e um crédito na conta clientes, no valor de cinco mil reais. Agora é que vem a novidade, se prepara, presta atenção. Suponha que, depois de ter efetuado esse lançamento, o cliente acabou pagando esse valor. Isso mesmo que consideramos como crédito incurável, né? Como iremos proceder nesse caso aqui? Precisamos identificar se foi uma perda que a gente registrou no próprio exercício ou se foi uma perda que registramos em exercício anterior. Vamos começar com o exemplo de uma perda que registramos no próprio exercício. Se o cliente pagou um valor referente a uma perda registrada no próprio exercício, a gente vai proceder da seguinte maneira. Ouve aí, iremos debitar a conta caixa em virtude da entrada de dinheiro, e iremos creditar a despesa que havíamos lançado inicialmente. Isso mesmo, a gente vai meio que retificar o valor lançado na despesa, entendeu, lembrando, a gente vai fazer isso se a perda tiver sido lançada no próprio exercício, hein, galera. Mas e se a perda tiver sido lançada em exercício anterior? E aí, como procederemos quando o cliente efetuar o pagamento? Nesse caso, a gente vai também fazer um débito na conta Caixa, em decorrência do valor que recebemos. Entretanto, aqui faremos um crédito em conta de receita. Essa receita será classificada como outras receitas operacionais, observa. Então, Turma, no caso de perdas lançadas em exercícios anteriores e que o cliente efetua o pagamento, a gente vai creditar uma conta de receita em vez de retificar uma conta de despesa. Resumindo, situações em que realizamos o lançamento contábil referente à perda, mas o cliente acabou pagando. Teremos que observar se a perda foi registrada no exercício atual ou em exercício anterior. Se for no exercício atual, debita caixa e creditamos uma despesa, pois estamos retificando a despesa que havíamos lançado anteriormente. Se for em exercício anterior, debita caixa e creditamos uma conta de receita, tranquilo, né? Então, vem comigo para o próximo áudio que tá quente.

08 - Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa – Parte 3

Contabilidade Em Áudio: Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa. Exercícios Oi, Turma! Chegamos com mais um áudio quente pra você. Bora resolver umas questões? Então partiu! A primeira é da banca Sesp Cebraspe para o concurso do Tribunal de Contas Estadual de Rondônia. Ela afirma o seguinte: "Constituição de provisão para devedores duvidosos, reconhecimento de despesas de salário e pagamento antecipado de prêmios de seguro são eventos que alteram o resultado da empresa." Aí, certo ou errado, galera ficou na dúvida. Então vem comigo! Vamos lá, Pessoal. A questão disse que a constituição de provisão para devedores duvidosos, a qual atualmente chamamos de PCD (Perdas Estimadas Com Créditos de Liquidação Duvidosa), lembra das letrinhas, além do reconhecimento de despesas de salário e o pagamento antecipado de prêmios de seguros, alteram o resultado da empresa. Será que isso é verdade? Vamos ver... Bom, para alterar o resultado precisamos que sejam lançadas contas de resultado, não é mesmo? Então, vamos começar com o lançamento de constituição da PCD. Aprendemos que o lançamento a ser efetuado é débito em despesa com PCD e crédito na conta PCD, que figura como redutora do ativo. O temos uma despesa aqui, então ela realmente altera o resultado. Então vamos para a próxima. Temos em seguida o reconhecimento de despesas de salário. Aqui vamos ter um débito em despesa de salários. E como a questão não afirma que eu paguei efetivamente o salário, teremos um crédito em salários a pagar, uma conta do passivo. Novamente tivemos uma despesa, então nosso resultado foi, sim, alterado. Por fim, galera, a questão fala de pagamento antecipado de prêmios de seguros. Todavia, como estudamos neste módulo, esse lançamento do referido pagamento antecipado é realizado com um débito no ativo circulante e um crédito na conta Caixa. Portanto, teríamos um débito na conta seguros a vencer e um crédito na conta Caixa. Observe que aqui não temos nem despesa e nem receita, tá? Portanto, esse último lançamento não afeta o resultado da empresa. Logo a questão, por isso está errada. Bora para mais uma questão. Então vamos lá. Ela é adaptada da banca Sesp Cebraspe e é referente ao concurso do MPU. Ela diz que a conta "provisão para créditos de liquidação duvidosa, apesar de apresentar saldo de natureza credora, deve ser classificada no ativo, como conta redutora de item patrimonial que lhe deu origem." Já sabe responder? Essa galera vem comigo! Então... Primeiramente, turma, precisamos lembrar que quando a questão fala em provisão para créditos de liquidação duvidosa, está se referindo à nossa conta PCD. Ela afirma que a PCD, apesar de apresentar saldo de natureza credora, é classificada no ativo como conta redutora de item patrimonial que lhe deu origem pessoal. Pensem comigo... Aqui a PCD realmente possui saldo de natureza credora, uma vez que é uma conta retificadora do ativo. Contas do ativo, em geral, possuem saldo de natureza devedora, tudo bem. A PCD, por ser retificadora, possui saldo de natureza credora, então até aqui tudo legal. Ela é de fato classificada no ativo e é realmente uma conta redutora de clientes, o que seria, como a questão coloca, o item patrimonial que lhe deu origem. Portanto, se está tudo okay, se está tudo legal, o gabarito é certo. Muito bem, legal, legal, muito bem. É isso aí. Então galera, parte comigo para o nosso último áudio do módulo. O nosso Super resumão te espera lá!

09 - Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa – Exercícios

Contabilidade Em Áudio - Resumão Em Áudio Sobre Ativo Circulante e Perdas Estimadas Com Créditos de Liquidação Duvidosa Cheguei, Cheguei chegando, hein? E aí, galera, bora para o nosso tradicional resumão! Isso ele vai abordar os principais tópicos acerca do conteúdo que vimos neste módulo. Olha que legal! Falamos neste módulo sobre os itens do ativo circulante, além das perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa. É importante deixar claro e ressaltar que a ideia aqui é abordar de forma breve os principais pontos que foram tratados neste módulo. Como os módulos de contabilidade geral são extensos, nem sempre a gente consegue abordar tudo aqui no resumão. Por isso é muito interessante que você ouça todos os áudios do módulo e não apenas este resumo. Dito isso, só mais uma coisa antes de começar... não me segue ainda no Instagram. Ah, não vamos lá, então acessa aí o meu perfil: @ProfAndrade (tudo junto). Manda ver aí, sem enrolação. Bora partir para o resumão, decola comigo! Aprendemos muita coisa. Aprendemos que no ativo circulante temos as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte. No âmbito das disponibilidades, podemos ter dinheiro em caixa, dinheiro em bancos e aplicações financeiras de liquidez imediata, chamadas também de equivalentes de caixa, além de numerários em trânsito. Na conta caixa, podemos ter tanto dinheiro como também cheques recebidos que ainda não tenham sido depositados na conta contábil. Bancos... Temos, em geral, as contas de livre movimentação, que são mantidas pela empresa em bancos. Elas podem ser divididas em conta movimento, contas especiais de cobrança e contas especiais para pagamento. Vimos também que equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. Falta falar dos numerários em trânsito. A gente aprendeu que eles podem ser decorrentes de letra, a remessas para filiais, depósitos ou semelhantes por meio de cheques, alguma forma de ordem de pagamento e etc e tal. E letra b, recebimentos dessa mesma espécie, ou ainda de clientes ou terceiros quando conhecidos até a data do balanço. Ainda falamos que o saldo negativo de uma conta bancária, o velho conhecido cheque especial, é registrado no passivo circulante. Também vimos que não integram as disponibilidades os depósitos bancários vinculados e nem os depósitos bancários bloqueados. Show, galera! Agora vamos falar dos direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente. Estudamos que, via de regra, os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente são direitos realizáveis nos próximos doze meses. Exceção seria quando uma empresa possui o ciclo operacional maior que o exercício social, lembra? Diversas contas podem integrar os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente. Temos clientes duplicatas a receber, a conta redutora PLD, as contas de dividendos a receber, juros a receber e títulos a receber. Ainda podemos, turma, ter as contas de ICMS a recuperar, IPI a recuperar, além dos estoques. Mas agora, tá legal, hein? Agora bora falar das aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte. Essas aplicações, galera, de recursos em despesas do exercício seguinte, dizem respeito às despesas pagas antecipadamente. Ou seja, o pagamento é realizado de modo antecipado, mas os fatos geradores ainda não ocorreram. Aqui podemos ter contas, como seguros pagos antecipadamente, chamados também de seguros a vencer, assinaturas de revistas e jornais pagos antecipadamente, juros reconhecidos antecipadamente, aluguéis antecipados e também salários pagos antecipadamente. Bom, tu agora chegou a vez de revisar as perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa, ou de forma abreviada, a nossa famosa PLD. Ela é uma conta retificadora, que representa o valor que provavelmente não iremos receber. Lembra dessa? Então, vale ressaltar que algumas bancas examinadoras, sobretudo em exercícios de anos anteriores, utilizavam o nome provisão para créditos de liquidação duvidosa ou provisão para devedores duvidosos para tratar desta conta. Atualmente, a nomenclatura correta é perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa, a nossa PLD. Vimos que, no lançamento inicial da PLD, a gente debita despesa com o PLD e credita a conta redutora PLD. Agora, pessoal, no caso de se confirmar a perda, adotando uma abordagem simplificada que não é a mais correta, a gente sabe disso, mas é a mais utilizada no âmbito dos cursos de contabilidade para concurso, a gente faz o seguinte: debita a conta redutora PCD e credita a conta clientes ou duplicatas a receber. Podemos falar também, galera, do caso em que já lançamos a perda, ou seja, consideramos o crédito como incurável, mas aí o cliente vai e paga aquilo que nos deve. Aqui teremos que observar se a perda foi registrada no exercício atual ou em exercício anterior. Se for no exercício atual, debita caixa e creditamos uma despesa, pois estamos retificando a despesa que havíamos lançado anteriormente. Agora, se for em exercício anterior, debita caixa e creditamos uma conta de receita. É isso aí, galera, chegamos ao fim de mais um resumão. Continue firme no seu propósito, tá? Isso é muito importante, se dedicando pra valer todos os dias. Lembre-se que eu estou do lado de cá e você pode contar comigo. Estou torcendo por você. Um grande abraço, então, e fiquem com Deus até o próximo módulo! Valeu!

10 - Resumão EmÁudio sobre Ativo Circulante e Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa

Contabilidade GeralMÓDULO 04Ativo Circulante e PCLDBruno Andrade

Bruno Andrade