Red - Módulo

Economia

Olá, neste módulo vamos aprender sobre Custos Produção.

Vamos aprender sobre Economia; Custos Irrecuperáveis; Custo Fixo e Custo Variável; Custo Total Médio e Custo Marginal; Curto Prazo: Entendendo o Comportamento dos Custos; Custos no Longo Prazo; Economias e Deseconomias de Escala; Economias e Deseconomias de Escopo.

Para finalizar, temos um resumão para revisar todo o conteúdo apresentado neste módulo.

Vamos Começar?

Professor: Jetro Coutinho
Narrador: Audren Azevedo
Duração:1 hora 10 minutos 14 segundos

MÓDULO 06

Custos Produção

Economia em Áudio Economia. Fala aí pessoal, tudo na paz. Estamos aqui de novo, desta vez para estudar os custos de produção. Tá bom que são objetos de estudo, da teoria dos custos. Junto com a teoria da produção, a teoria dos custos compõe a chamada teoria da firma. Isto porque a produção e os custos são fatores importantíssimos. Tá na hora de definir a oferta da firma, enquanto a teoria do consumidor nos diz o que está por trás da curva de demanda. A teoria da firma nos diz o que está por trás da curva de oferta de um produto. Vamos entender um pouco mais como os custos impactam a produção, já que quanto menor o custo, maior o lucro do ofertante partiu. Vem comigo, jovem. Acho que o principal ponto que difere a economia das outras ciências é que a economia analisa as alternativas disponíveis para se tomar uma decisão. Quando você precisa tomar uma decisão, é comum que pense nos prós e contras dessa decisão. Mas nem sempre você considera as alternativas de decisão disponíveis. Vamos a um exemplo, mesmo após a posse no Banco Central. Eu, Jetro, continuei andando de ônibus e metrô porque eu preferi gastar meu dinheiro com a preparação para um concurso top. Depois que tomei posse no TCU, continuei indo de ônibus e metrô por um tempo. Chegou uma hora, no entanto, que eu decidi comprar meu carro. Para essa decisão, eu tinha reservado um dinheiro bom para dar de entrada. Pesquisando, descobri que, como servidor do TCU, a taxa do consignado era mais baixa do que a taxa do financiamento direto na concessionária. Ou seja, compensava muito mais eu pegar um consignado do que um financiamento comum. Juntando o consignado com o que eu tinha de reserva, pagaria o carro à vista e ficaria devendo apenas para o banco. Algumas parcelas com uma taxa baixinha parece um bom negócio. Certo. Depois de desistir de um carro porque o cara da concessionária não me deu desconto no pagamento à vista, fui a outra. Além de ter conseguido dez de desconto no preço do carro, saí de lá com o emplacamento grátis. Banco de couro, protetor de cárter, friso nas quatro portas e mais umas coisinhas. Ainda, ou seja, um certo financeiramente. Talvez tenha sido um bom negócio. Mas economicamente não, calma, vou te explicar. Bom, considerando que eu paguei o carro à vista, que meu empréstimo consignado tinha uma taxa baixinha, que eu consegui dez por cento no desconto do carro e saí com algumas coisas de graça. Eu peguei o carro por um preço muito bom e com um desconto total enorme financeiramente falando, portanto talvez tenha sido um bom negócio. Isto porque a compra me custou menos do que custaria em condições normais, entende financeiramente, falando tudo ok. A única questão é que eu fiz essa compra em dois mil catorze, o carro que eu comprei ainda era de linha, mas foi fabricado em dois mil. Once Carro foi projetado em dois mil once com a tecnologia de dois mil once de dois mil once para dois mil catorze. A tecnologia evoluiu muito, mas o projeto do carro não acompanhou essa evolução, ou seja, a turma. Em dois mil catorze, eu comprei um carro com a tecnologia de dois mil Once. No mesmo ano de dois mil catorze estava sendo lançado um outro carro, o Golfe, um projeto do ano de dois mil catorze, isto é pessoal. Se eu tivesse comprado um novo Golfe, compraria em dois mil catorze um carro com a tecnologia de dois mil catorze, portanto, mais moderno. Carros com tecnologia melhor têm uma mecânica melhor e são mais econômicos, isto é, ao olhar somente para o primeiro carro. Eu fiz um baita negócio, já que consegui um descontão, mas ao olhar o carro que eu comprei e comparar com as alternativas, eu reconheço que não fiz financeiramente. Fiz um ótimo negócio, pois tive um desconto grande, mas economicamente não fiz, pois comprei um carro com três anos de defasagem tecnológica, ou seja, a turma. Numa decisão, temos que comparar não somente o custo da decisão em si, mas também o custo comparado com as alternativas disponíveis. A economia faz justamente isso, compara o custo entre as alternativas. Este custo é o chamado custo de oportunidade. Deu pra pegar ao escolher comprar o carro projetado em dois mil once. Eu deixei de comprar o novo Golfe de dois mil catorze e isso trouxe um custo para mim o custo de ter deixado de estar com um carro mais tecnológico. Meu custo de oportunidade, portanto, foi ter deixado de ter um carro mais moderno. Entendeu. Ao optar pela opção do carro com tecnologia de dois mil once, acabei optando por não escolher a alternativa do carro de dois mil catorze com a cabeça que eu tenho hoje uma terceira alternativa seria ainda melhor. Carro custou no final dezassete mil se eu tivesse investido esse dinheiro a uma taxa de dez ao ano, taxa bem conservadora para a época em dezesseis meses teria cem, quinze mil cem, catorze e oito virgula dezassete e oito um rendimento de catorze e cinto mil cem catorze e oito virgula dezassete e oito centavos. Quer dizer dezasseis e quatro virgula cinto em apenas cinco anos e sem contar os gastos que eu deixaria de ter como revisão gasolina, IPVA e etc. Posso dizer também que ao escolher comprar meu carro por dezassete mil, deixei de ganhar em cinco anos catorze e cinto mil cem catorze e oito virgula dezassete e oito centavos, ou seja, pessoal. Ao escolher a alternativa de comprar o carro, deixei de escolher a alternativa dos catorze e cinto mil cem catorze e oito virgula dezassete e oito Isto representou meu custo de oportunidade custo de oportunidade pode ser financeiro como no caso, né? Que eu deixei de ganhar os quarenta e cinco mil cento e quarenta e oito reais e setenta e oito centavos ou não, como deixar de comprar o carro mais tecnológico. Mas o ponto aqui é que o custo de oportunidade não tem a ver com o que você gasta, mas sim com o que você deixa de ganhar grave. Isso tá jovem custo de oportunidade não tem a ver com o que você gasta, mas sim com o que você deixa de ganhar. Essa é a diferença entre a economia e as outras ciências, como a contabilidade. A contabilidade considera que custo é aquilo que você gasta, estes são chamados custos contábeis. Economia, gente! Além daquilo que você gasta, considera como custo aquilo que você deixa de ganhar, ou seja, para a economia. Custo é a aquilo que você gasta mais o custo de oportunidade. Portanto, turma, custos contábeis mais custos de oportunidade correspondem ao custo econômico, e a economia leva em consideração o custo de oportunidade. Portanto, custo econômico é igual a custos contábeis, mais custos de oportunidade. O custo de oportunidade nasce sempre que você precisa tomar uma decisão, pois precisa fazer uma escolha, né? Isto porque quando você precisa tomar uma decisão, você se depara com alternativas. Ao escolher uma alternativa, você abre mão das outras. Abrir mão é o seu custo de oportunidade. Toda escolha tem um custo, tá bom, vamos pensar agora em uma empresa. Imagine que ela seja proprietária de um edifício. Como ela é a dona do prédio, ela não precisa pagar aluguel, correto. Isso significaria que o custo de ocupar o prédio seria zero, não é para um contador? Sim. Isto porque não há nenhuma obrigação da empresa envolvida. Não há pagamento de aluguel, nem nada do tipo. Para um economista, o custo não seria zero. Isto porque, ao ocupar o prédio, a empresa está deixando de receber uma grana. Caso alugasse o prédio para outra empresa, empresa poderia, por exemplo, alugar o seu prédio para outra firma e receber o dinheiro desse aluguel. Ou seja, ao escolher ocupar o prédio, a empresa incorre em um custo de oportunidade, deixar de receber o aluguel, caso alugasse seu prédio para outra empresa. Gente, Lembre se o custo de oportunidade não tem a ver com o que você gasta, tá bom, mas sim com o que você deixa de ganhar. Temos então aí que a economia leva em consideração os custos de oportunidade nas diversas decisões que os agentes econômicos tomam, enquanto outras ciências como a contabilidade não conseguiu me acompanhar. Bom, fico por aqui, Tá bom? Te espero no próximo, em áudio para mais conhecimento. Tá bom até daqui a pouco!

01 - Economia

Economia Em Áudio: Custos Irrecuperáveis Aí, meu jovem, bem-vindo de volta. Bora falar um pouquinho sobre os custos irrecuperáveis. Aumenta o som. Aí vem comigo, bom, gente! Como já sabemos, como a economia considera os custos de oportunidade, podemos dizer que a visão dos economistas é voltada para o futuro. Ou seja, turma, um economista se preocupa com a alocação dos fatores de produção e que custos estes fatores podem trazer no futuro. Portanto, os economistas não têm um foco retrospectivo voltado para o passado. Eles têm um foco prospectivo voltado para o futuro. Imagine que você é um prefeito de uma cidade cortada por um rio. Tá bom? Você, como prefeito, precisa ligar o lado esquerdo ao lado direito da cidade. A primeira coisa que passa na sua cabeça é a construção de uma ponte. No entanto, você quer que a ponte também seja um destino turístico da cidade, uma espécie de cartão postal que mostra para as pessoas de fora a identidade da cidade? Esta ponte custaria sabe quanto? Cem milhões de reais? Então, você autoriza a construção da ponte e o pessoal da obra começa a trabalhar, lançar as fundações, fazer os estudos e tudo mais. Para isso, houve gasto de vinte milhões de reais. Restam, portanto, quanto? Dezoito milhões para concluir a obra, pessoal. Ocorre que você fica sabendo de uma nova tecnologia de engenharia para construir túneis de transporte. Olha que beleza, a construção de um túnel ligando um lado da cidade ao outro passaria a imagem de uma cidade tecnológica moderna, uma cidade do futuro. Tanto a ponte quanto o túnel teriam o aspecto turístico que você tanto deseja. Agora, a questão, portanto, é apenas financeira, né? Para construir o túnel, você gastaria oitenta milhões de reais. Então, aí eu te pergunto, presta atenção, compensa mais terminar a ponte ou começar o túnel do zero? Oh, uma forma de pensar é a seguinte. Como eu já gastei vinte milhões na ponte, melhor terminá-la logo, né, gente? Este raciocínio é um pensamento que considera os custos que já foram feitos, né? Os vinte milhões de reais. O raciocínio econômico é diferente. O raciocínio econômico não olha para o passado, olha apenas para o futuro. No caso da decisão entre a ponte e o túnel, tanto faz como tanto fez. É que, como a economia tem um olhar para o futuro, os vinte milhões não interferem na decisão. Eles não são levados em consideração. Esses vinte milhões já foram gastos, já foram torrados, já eram e não tem como recuperar. Se não tem como recuperar, eles não devem impactar as decisões tomadas hoje. Então, a economia vai só olhar para a parte que ainda falta fazer. Para construir a ponte, ainda serão gastos dezoito milhões. Para construir o túnel ainda serão gastos dezoito milhões. Portanto, turma, as duas alternativas dão no mesmo, escolhendo tanto a ponte como o túnel. Ainda serão gastos dezoito milhões. Os vinte milhões, simplesmente desprezo, sim, jovem. Eles fazem parte do passado. Não tem como recuperá-los e, portanto, não devem influenciar nas nossas decisões para o futuro. Dizemos, portanto, que esses vinte milhões são custos irrecuperáveis. Custos irreversíveis, custos afundados que em inglês chamamos de sunk. Esses vinte milhões de costs não impactam mais na nossa decisão, pois não podem ser recuperados, entendeu? Fazem parte do passado e não há como revertê-los. Se não há como revertê-los. Não há o que possamos fazer. Então o jeito agora é se preocupar com o que vem pela frente. Portanto, jovem, o pensamento econômico não leva em consideração os custos afundados. Uma outra forma de dizer a mesma coisa é dizer que os custos afundados têm custos de oportunidade zero. Isso ocorre porque eles não impactam nas decisões grave. Isso a economia não leva em consideração os custos afundados, portanto, os custos afundados têm custo de oportunidade zero. E aí, tudo bem até aqui no próximo, em áudio, nós bateremos um papo sobre o custo fixo mais custo variável, beleza até lá. Então tchau, tchau.

02 - Custos Irrecuperáveis

Economia em Áudio: Custo Fixo e Custo Variável Olá jovem, voltei como prometido. Chegou a hora de falarmos do custo fixo e do custo variável, cola em mim. Então? Bom, agora que já sabemos os conceitos de custo de oportunidade e de custos irrecuperáveis, também chamados de custos irreversíveis ou custos afundados. Podemos nos aprofundar em outros tipos de custo. Lembre que estamos estudando os custos econômicos, gente lembra daquele exemplo que eu te dei da compra de um carro bom? O dono da concessionária que me vendeu o carro tem dois tipos de custos, custos fixos e custos variáveis. O custo fixo é o custo que ele tem, mesmo que não venda nenhum carro. Ou seja, se ele não vender nada, ele já tem custo, como o custo do aluguel, da loja de manutenção dos computadores e por aí vai. Já o custo variável é o custo que ele tem quando vende, como por exemplo, a comissão dos vendedores.... ...Se os vendedores não venderem nada, eles não recebem comissão e por isso, o dono da concessionária não tem custo. Se os vendedores venderem um carro, eles recebem comissão. Se os vendedores venderem mil carros, eles recebem mais comissão. Ou seja, turma. O que que eu quero dizer? O dono da concessionária vai pagar mais ou menos comissão? Quer dizer, vai ter um custo maior ou menor. Dependendo do volume de vendas da concessionária. Vamos pensar em um outro exemplo. Imagine o dono da fábrica de carros. Se ele não fabricar nenhum carro, ainda assim terá custos. Ele precisará bancar a manutenção das máquinas e dos equipamentos. Precisará bancar o aluguel, o seguro e outras coisas mais gente. Estes são os custos fixos tá bom e toda a atividade produtiva incorrerá em custos fixos. Única maneira da empresa eliminar totalmente os custos fixos é deixando de operar. Agora há custos que dependem da produção, como por exemplo, o custo com os insumos para a produção de carros aço, por exemplo, Quanto mais carros forem produzidos, mais aço será utilizado e, por isso maior o custo com a compra de aço pessoal. Este tipo de custo varia com a produção e é chamado de custo variável. Portanto, vamos lá comigo, custos fixos ou apenas C F são custos que não variam com a produção. Só podem ser eliminados se a empresa deixar de operar. Custos variáveis ou apenas C V dependem da produção variam... ...quando a produção varia. Gente Somando todos os custos fixos, com os custos variáveis, chegamos ao custo total da empresa. Ou seja, custo total é igual a custos fixos, mais custos variáveis. Uma outra forma de vermos a função CT do custo total é por meio dos fatores de produção, ou seja, o custo total é igual a tudo que gastamos com os fatores de produção. Assim CT é igual a WL mais RK, onde ct é O custo total da empresa é o custo do trabalhador. É a quantidade de trabalho R o custo do capital e cá é a quantidade de capital empregado antes que você me pergunte... ...O W aqui é uma referência à palavra em inglês que significa salário. Tá o termo W vezes l. Indico o tanto que o insumo trabalho custa. Já o termo R vezes k. Indico o tanto que o insumo capital custa. Ambas as expressões significam o custo total. Podemos até igualar uma a outra tá bom, ficando assim oh C f mais c v é igual a w l, mais R k. Tranquilidade total até aqui, né? Vamos em frente. Gente na teoria da produção, vimos que o curto prazo ele é caracterizado quando temos apenas um fator de produção variável tá, ou seja, um é variável e o outro é fixo. Assim como na teoria da produção no curto prazo, a maioria dos custos é fixo. Isto porque a empresa pode levar algum tempo para poder mudar sua estrutura de custos. No curto prazo, por exemplo, fica difícil para a empresa demitir, contratar novos trabalhadores e ela será obrigada a honrar os contratos vigentes, como os contratos com fornecedores para receber e pagar os insumos. No curto prazo, só conseguimos mudar um fator de produção e a maioria dos custos é fixo. No longo prazo, porém, a firma já consegue mudar seus custos e por isso todos os custos serão variáveis. No longo prazo... ...A empresa pode optar por usar menos capital, Diminui custo com o K, que é o insumo capital e usar mais trabalhadores, contratando mais pessoas e aumentando o custo com o L que indica o insumo. Trabalho pode optar também por comprar menos matérias primas e até vender parte dos equipamentos no longo prazo. Portanto, os custos são todos variáveis. Segundo a teoria da produção, nós teremos todos os fatores de produção variáveis no curto prazo. Portanto, temos apenas um fator de produção variável e a maioria dos custos fixos no longo prazo. Temos todos os fatores de produção e os custos variáveis. Gente para concurso, geralmente possuímos apenas um fator variável. Dizemos então que no curto prazo um fator é fixo no longo prazo. Todos os fatores são variáveis. Podemos dizer também que não há custos fixos no longo prazo. Deu pra pegar aí beleza bom, fico por aqui no próximo, em áudio, falaremos do custo total médio, te espero lá? Abraço.

03 - Custo Fixo e Custo Variável

Economia em Áudio: Custo Total Médio e Custo Marginal E aí, galera, beleza? Bora aprender mais um pouquinho, aumenta esse som aí, vem comigo jovem. Chegamos na parte em que veremos que o custo total médio é igual ao custo fixo médio, mais o custo variável médio. Preste atenção, o custo total médio, ou apenas CM, é o custo total dividido pela produção, ou seja, é o custo de um produto. Por isso, também chamado de custo unitário. Portanto, CM é igual a custo total sobre a quantidade. Assim, se o custo total de uma empresa for cem e a produção total for quinze, teremos CM de dez (abre parênteses cem sobre quinze fecha parênteses). Como o custo total é igual ao custo fixo mais o custo variável, podemos pegar o custo total e substituirmos por custos fixos mais custos variáveis, então, nesta situação, o custo total médio ficaria assim: CM é igual a custos fixos mais custos variáveis sobre quantidade produzida, que é a mesma coisa de dizer que CM é igual a custos fixos sobre quantidade produzida mais custos variáveis sobre quantidade produzida, que é igual a custos fixos médios mais custos variáveis médios. Podemos concluir que o custo total médio é igual ao custo fixo médio mais o custo variável médio. Facinho, né? Agora, gente, bora falar rapidinho sobre o custo marginal. Vamos nessa, jovem. O custo marginal é o custo que temos quando aumentamos a produção em uma unidade adicional. Se produzirmos dez unidades de um produto, teremos um custo total. Se produzirmos onze, teremos outro custo total. Neste exemplo, a diferença entre o custo total de onze unidades e o custo total de dez unidades é o custo marginal. Entendeu? O custo marginal nos informa quanto o custo total vai aumentar se nós produzirmos uma unidade adicional. Uma unidade a mais do produto, portanto, marca aí, o custo marginal é o quanto o custo total aumenta se produzirmos uma unidade a mais. Se para produzirmos dez unidades o custo é de cem e se para produzirmos onze unidades o custo é de cento e quinze, o custo marginal será quinze. Para produzirmos uma unidade adicional de dez para onze, o custo total vai aumentar em quinze, vai de cem para cento e quinze. Essa diferença de quinze é o custo marginal. O custo marginal será a variação no custo total dividido pela variação da produção. Já sabemos que o custo total é custo fixo mais custo variável. Só que como o custo fixo não varia com a produção, podemos entender que o custo marginal, ou apenas CMG, será a variação do custo variável dividida pela variação da produção. Isso porque, sempre que variar a produção, aumentando a produção em uma unidade, só o custo variável variará. Então, vamos lá, turma, custo marginal é igual à variação de custo variável sobre variação de produção. Por último, o custo marginal, gente, também pode ser entendido como a derivada do custo total. Isso também significa que o custo marginal é a inclinação da curva de custo total e da curva de custo variável. Assunto entendido? Pode ir embora, eu vou, hein. Mas daqui a pouco eu tô de volta, até mais, até o próximo play.

04 - Custo Total Médio e Custo Marginal

Economia Em Áudio: Curto Prazo Entendendo o Comportamento dos Custos. Parte 1 Olá, voltei, aperta o play aí para mais conhecimento meu jovem, vamos começar a estudar mais a fundo os custos, tá bom. Começando pelo curto prazo, apenas um fator de produção variável. Vamos lá, gente! Imagine uma tabela com as linhas: produção, custo fixo, custo variável, custo total, custo marginal, custo fixo médio, custo variável médio e custo médio. Imaginou aí bastante coisa, né? Beleza? A primeira coisa a repararmos na tabela, é que o custo fixo não varia com a produção. Ou seja, se a produção for zero, o custo fixo é. Se a produção for onze, o custo fixo também é cinquenta. Independentemente da produção que tenhamos, o custo fixo será constante. Tá legal? Neste nosso exemplo custo fixo será cinquenta, beleza. Por outro lado, o custo variável depende da produção. Repare que quando não temos produção, ou seja, que é igual a zero, o custo variável também é zero. Quando a produção é um, o custo variável sobe para cinquenta. Se a produção for dois, o custo variável sobe para setenta e oito. Mas se a produção é dez, o custo variável é trezentos e quinze, isto é, a turma. Quanto maior a produção, maior o custo variável. Gente, o custo total é a soma do custo fixo mais custo variável. Repare que quanto maior a produção, mais o custo variável influencia o custo total. Por exemplo, quando a produção for um, o custo total é trezentos e quinze do custo fixo mais quinze do custo variável. Custo variável, portanto, influencia em quinze do custo total. Agora, se a produção for dez, gente, custo total é trezentos e quinze e o custo variável responde sozinho por trezentos deste custo total de trezentos e quinze. Custo variável representa quase dezoito e seis por cento do custo total, então pessoal, quanto maior a produção, mais o custo variável influencia o custo total. É óbvio que quanto maior a produção, menor será o peso do custo fixo no custo total. Quanto maior a produção, portanto, maior o custo variável, quanto maior o custo variável, mais ele... Quando aumentamos a produção AH jovem, você vai reparar que o gráfico do custo fixo é uma linha reta. Isto ocorre porque o custo fixo não varia com a produção. Já o custo variável vai sempre aumentando. Se nós pegarmos o custo variável e acrescentarmos o custo fixo, teremos o custo total. Você vai notar também que a curva de custo total é mais alta que a curva do custo variável. Isto ocorre porque o custo total incorpora o custo fixo e isto, obviamente, faz com que o custo total seja maior que o custo variável. Deu pra pegar isso aí? Beleza? Bom gente! Voltando para a nossa tabela imaginária, vamos agora olhar para o custo fixo médio, tá? O c m. Agora o custo fixo médio só vai decrescendo. Isto ocorre pela característica do custo fixo médio. Custo fixo médio é o custo fixo dividido pela produção. Quanto mais aumentarmos a produção, menor será o custo fixo médio. Quando a produção é um, o custo fixo médio é quinze, já que quinze sobre um é quinze. Ao aumentarmos a produção para cinco, o custo fixo médio será dez. Abre parênteses: quinze sobre cinco igual a dez fecha parênteses. Se a produção for dez, o custo fixo médio será cinco. Abre parênteses sobre dez, fecha parênteses, ou seja, quando aumentarmos a produção, o custo fixo médio diminui, gente. Isto acontece até por causa da fórmula do custo fixo médio. Custo fixo médio é igual ao custo fixo sobre a quantidade de produção. Ou seja, quanto mais aumentarmos a produção, mais o custo fixo médio diminui. Já o... Pessoal, ele começa alto, quinze atinge um mínimo, vinte e cinco, quando a produção é igual a sete e depois volta a subir. Por que o custo variável médio cresce? É porque nós estamos no curto prazo e no curto prazo. Nós temos fatores de produção fixos, né? Quanto mais nós aumentamos a produção, mais fatores de produção necessitamos. Bom. Como temos um fator de produção fixo, nossa produção é restrita, né, turma? Uma produção restrita impacta em maiores custos, portanto, os fatores de produção restringem a produção. E quanto mais os fatores de produção vão restringindo essa produção, mais o custo variável médio cresce. Por sua vez, o custo médio será igual ao custo fixo médio mais o custo variável médio. Custo médio também começa alto, cem, atinge um mínimo quando a produção é oito e depois volta a subir, aí gente, de forma... Parecida com a relação entre custo variável e custo total. Quanto maior for a produção, mais custo variável médio influencia o custo médio. Isto porque o custo fixo médio é sempre decrescente, enquanto o custo variável médio se torna crescente depois de um tempo, pois temos fatores fixos que restringem a produção. Não é mesmo? Neste momento, turma? Quando o custo variável médio se torna crescente, ele passa a influenciar, sinistramente o custo médio e faz com que o custo médio... Seja crescente. Também. Após algum tempo, deu para entender? Jovem, posso continuar, beleza? Agora só falta analisarmos o custo marginal. O custo marginal é o custo que temos quando decidimos aumentar a produção em uma unidade. Voltemos à tabela. Vamos lá. Quando a produção é um, o custo total é cem. Quando decidimos aumentar a produção em uma unidade de um para dois, o custo total foi de cento e vinte e oito. Portanto, ao decidir aumentar a produção de um para dois, temos um custo adicional de vinte e oito, cem vinte e oito menos cem. Ao decidir aumentar a produção em mais uma unidade, de dois para três, o custo total sairá de cem vinte e oito para cem catorze e oito, isto é, a turma, a terceira unidade do produto. A unidade adicional custará vinte, pois fez com que o custo total saísse de cento e vinte e oito para cento e quarenta e oito. Neste caso, pessoal, o custo marginal será igual a vinte. Então, na nossa tabela imaginária, o custo marginal começa em cinquenta e decresce até atingir o mínimo quando a produção é quatro, e depois volta a... crescer. Uma coisa muito interessante a se notar é que a primeira unidade de produção, quando a produção é igual a um, o custo variável é igual ao custo marginal, que é igual ao custo variável médio, ou seja, turma, para a primeira unidade de produção, custo variável vai ser igual ao custo marginal, que vai ser igual ao custo variável médio. Tranquilidade total até aqui. Beleza? Gente! Fico por aqui, tá bom. Mas, calma aí, tá? Ainda temos muito o que conversar. Não me abandona, não, hein? Até o próximo áudio.

05 - Curto Prazo: Entendendo o Comportamento dos Custos – Parte 1

Economia em Áudio: Curto Prazo, Entendendo o Comportamento dos Custos Parte dois, fala galera! E aí, tudo certo? Bem-vindo de volta? Tá bom! E aí? Bora juntar todas as curvas dos gráficos que nós conversamos no áudio passado? Então vem comigo, jovem. Você vai reparar que as curvas de custo médio, custo variável e do custo médio marginal possuem formato em U, ou seja, elas decrescem, atingem um mínimo e depois se tornam crescentes. Só a curva do custo fixo médio, que vai decrescendo mesmo quando a curva de custo marginal toca a curva do custo total médio, será o ponto A. Você vai reparar que quando é igual ao custo o custo médio é mínimo, isto é, quando o custo marginal for igual ao custo médio, o custo médio será mínimo, entendeu? Pessoal. Isto significa que se a empresa quiser fazer com que seu custo médio seja o mínimo possível, basta ela igualar o custo marginal ao custo médio. A partir do ponto A, o custo médio se torna crescente. Isto ocorre porque a partir do ponto A, o custo marginal fica mais alto do que o custo médio. Isso significa que quando aumentamos a produção em uma unidade, o custo total cresce mais do que o custo médio, o que eleva o custo médio. Ou seja, minha turma, como o custo marginal é maior que o custo médio, custo marginal puxa o custo médio para cima para pontos à esquerda de A. Ocorre o contrário. Como a curva de custo marginal está abaixo da curva de custo médio, o custo adicional de uma unidade é menor do que o custo médio, o que faz com que o custo médio seja decrescente. Então, se custo marginal é menor que o custo médio, o custo marginal puxa o custo médio para baixo, como já descobrimos. Quando o custo marginal é igual ao custo médio, o custo médio será o mínimo possível. Bom gente! Marcaremos o ponto B onde o custo marginal é igual ao custo variável médio. A análise aqui é parecida com a do custo médio, tá bom. Pontos à esquerda de B significam que custo marginal é menor que o custo variável médio, o que faz com que o custo variável médio seja decrescente. Pontos à direita de B significam que o custo marginal é maior que o custo variável médio, o que faz com que o custo variável médio seja crescente. Se custo marginal é igual a custo variável médio, o custo variável médio será mínimo. Repare, no entanto, que o custo variável médio atinge o ponto de mínimo antes do custo médio. Isso significa que para que o custo médio se torne crescente, é necessário que o custo variável médio já tenha se tornado crescente para as sete unidades de produção. Custo marginal é igual a custo variável médio, o que faz com que o custo variável médio seja mínimo. Após a sétima unidade, o custo variável médio se torna crescente, o que faz com que o custo médio também se torne crescente, conforme a produção vai aumentando. Deu para entender? Que bom, ah, jovem, só mais uma coisinha. Sobre este ponto as questões costumam cobrar as relações entre custo marginal, custo médio, custo variável médio e custo fixo médio. Então fica ligado. Tá bom, vou fazer um resumo das relações entre o custo marginal, custo médio e custo variável médio. Vamos lá. Custo marginal é a inclinação das curvas de custo total e custo variável. A curva de custo fixo médio é decrescente em toda a sua extensão, mas nunca toca os eixos do gráfico. Custo marginal toca as curvas de custo médio e de custo variável médio em seus pontos mínimos. Se custo marginal for menor que custo variável médio, custo variável médio é decrescente. Se o custo marginal é igual a custo médio, custo médio é mínimo. Se o custo marginal for maior que o custo médio, custo médio é crescente. Se custo marginal for menor que custo variável médio, custo variável médio é decrescente. Se custo marginal for igual a custo variável médio, custo variável médio é mínimo. E por fim, se o custo marginal for maior que o custo variável médio, custo variável médio é crescente. Grave isso, tá bom. Até mais, te espero no próximo áudio. Valeu.

06 - Curto Prazo: Entendendo o Comportamento dos Custos – Parte 2

Economia Em Áudio: Custos No Longo Prazo Olá jovem, bem-vindo a mais um em áudio. Aprender um pouquinho sobre os custos no longo prazo são na caixa, então e cola em mim jovem no longo prazo nós temos todos os fatores de produção variáveis, Tanto o trabalho L quanto o capital K essa é a maior flexibilidade. Gente vai permitir com que a empresa altere sua estrutura de custos e consiga diminuir seus custos no longo prazo. Portanto, todos os custos são variáveis, o que faz com que a empresa tenha maior liberdade para fixar o nível de sua produção. Ou seja, no longo prazo, a firma consegue escolher exatamente quanto ela irá produzir e adequar seus custos ao nível de produção escolhido. Mas nem sempre a empresa tem certeza da demanda futura do seu produto. Se a demanda for muito grande, ela terá que construir uma fábrica grande para atender a toda a demanda futura. Se a demanda for menor, ela construirá uma fábrica menor quando afirma não tem certeza de como a demanda se comportará. Ela pode traçar vários cenários fazendo isso. Ela pode comparar diversas alternativas do tamanho da fábrica e ver como os custos se comportariam em cada cenário, né? Vamos imaginar aí três tamanhos de fábricas pequeno, médio e grande imaginou Beleza A fábrica de tamanho pequeno, será representada pela Curva de Custo Médio de curto prazo um, ou seja, C CP um e a curva de Custo Marginal de curto prazo um C CP um de tamanho médio será representada por custo médio de curto prazo dois e custo marginal de curto prazo dois Já a Fábrica Grande por custo médio de curto prazo três e custo marginal de curto prazo três Legal em toda a situação, no entanto, a empresa vai querer diminuir ao máximo seus custos médios. Em outras palavras, podemos dizer que a empresa quer minimizar seus custos médios. Tá bom, afinal podendo alterar seus fatores de produção no longo prazo só faz sentido querer reduzir os custos e não aumentá-los. Imagine agora um gráfico, vamos preenchê-lo? Então vem comigo bom! Se a empresa decidir produzir q um deve construir uma fábrica de tamanho menor, seu custo de produção será vinte se ela quiser produzir q dois a fábrica média é melhor pois apresenta menores custos médios dez para o nível de produção q dois para o nível q três. No entanto, a fábrica grande é preferível, ou seja, cada nível de produção terá um ponto ótimo em que os custos médios serão mínimos para aquele nível de produção. Custo médio mínimo para que um é um para que dois é outro, e para que três é outro legal, então cada nível de produção terá um ponto específico onde o custo médio de curto prazo é mínimo. Curva de custo médio de longo prazo será a envoltória inferior das curvas de custo médio de curto prazo. Isto ocorre porque se os custos de curto prazo forem sempre maiores que os custos de longo prazo, a curva de custo médio de curto prazo precisa ficar acima da curva de custo médio de longo prazo. Por isso é que a custo médio a longo prazo fica abaixo das do custo médio a curto prazo. Ter uma a custo médio a longo prazo, como em vitória inferior das diversas custo médio a curto prazo possíveis significa que a empresa poderá escolher qualquer tamanho de fábrica que quiser, já que estamos no longo prazo e a empresa consegue alterar seus insumos e custos como bem entender, mas aí turma só que de todas as possibilidades que ela tem. Fábrica pequena, média ou grande, apenas uma é a melhor a ótima não é verdade. A escolha ótima será quando nós temos as custo médio a longo prazo iguais as custo médio a curto prazo, sendo que a custo médio a curto prazo é mínima, tá bom, isto é, entre os tamanhos pequeno, médio e grande. A escolha ótima será quando os custos médios de longo prazo igualam os custos médios de curto prazo, sendo os custos médios de curto prazo mínimos. Isso acontece no ponto a do gráfico Turma Jovem. Nos outros pontos, a custo médio a longo prazo até pode tocar a custo médio a curto prazo, mas isso não acontece no ponto onde o custo médio a curto prazo é mínimo, o que nos diz que estes pontos não são a escala ótima de produção de longo prazo. Se a empresa escolher o nível de produção q um, seu custo será vinte, que é onde o custo médio a curto prazo um iguala a custo médio a longo prazo, mas quando produzimos q um a custo médio a curto prazo um não está no seu ponto mínimo. O mínimo seria quando a custo médio de curto prazo iguala a custo marginal de curto prazo. Bom, se a empresa escolher o nível de produção q três, seu custo será dezoito, que é onde o custo médio a curto prazo três iguala a custo médio a longo prazo. Mas quando produzimos q três a custo médio a curto prazo três não está no seu ponto mínimo. Deu pra pegar aí agora ao nível de produção q dois ponto a o custo médio da firma será dez. Bom gente neste nível de produção. Custo médio a curto prazo dois é igual a custo médio a longo prazo e além disso, custo médio a curto prazo dois é mínimo. Podemos ter certeza disso porque a curva de custo marginal dois cruza a custo médio a curto prazo dois no ponto mínimo, dando um zoom no ponto a do gráfico. Podemos notar também que na escala ótima de produção, nós teremos que o custo marginal a curto prazo é igual ao custo marginal a longo prazo, que é igual ao custo médio a curto prazo, que também é igual ao custo médio a longo prazo e aí conseguiu me acompanhar qualquer coisa volta um pouquinho aí esse áudio e escuta novamente. Tá bom! Fica a dica Finalizo mais um em áudio por aqui. Te espera no próximo em áudio, hein? Até lá! Abraço!

07 - Custos no Longo Prazo

Economia em Áudio: Custos no Longo Prazo Olá jovem, bem-vindo a mais um em áudio. Aprender um pouquinho sobre os custos no longo prazo são na caixa, então e cola em mim jovem no longo prazo nós temos todos os fatores de produção variáveis, Tanto o trabalho L quanto o capital K essa é a maior flexibilidade. Gente vai permitir com que a empresa altere sua estrutura de custos e consiga diminuir seus custos no longo prazo. Portanto, todos os custos são variáveis, o que faz com que a empresa tenha maior liberdade para fixar o nível de sua produção. Ou seja, no longo prazo, a firma consegue escolher exatamente quanto ela irá produzir e adequar seus custos ao nível de produção escolhido. Mas nem sempre a empresa tem certeza da demanda futura do seu produto. Se a demanda for muito grande, ela terá que construir uma fábrica grande para atender a toda a demanda futura. Se a demanda for menor, ela construirá uma fábrica menor quando afirma não tem certeza de como a demanda se comportará. Ela pode traçar vários cenários fazendo isso. Ela pode comparar diversas alternativas do tamanho da fábrica e ver como os custos se comportariam em cada cenário, né? Vamos imaginar aí três tamanhos de fábricas pequeno, médio e grande imaginou Beleza A fábrica de tamanho pequeno, será representada pela Curva de Custo Médio de curto prazo um, ou seja, C CP um e a curva de Custo Marginal de curto prazo um C CP um de tamanho médio será representada por custo médio de curto prazo dois e custo marginal de curto prazo dois Já a Fábrica Grande por custo médio de curto prazo três e custo marginal de curto prazo três Legal em toda a situação, no entanto, a empresa vai querer diminuir ao máximo seus custos médios. Em outras palavras, podemos dizer que a empresa quer minimizar seus custos médios. Tá bom, afinal podendo alterar seus fatores de produção no longo prazo só faz sentido querer reduzir os custos e não aumentá-los. Imagine agora um gráfico, vamos preenchê-lo? Então vem comigo bom! Se a empresa decidir produzir q um deve construir uma fábrica de tamanho menor, seu custo de produção será vinte se ela quiser produzir q dois a fábrica média é melhor pois apresenta menores custos médios dez para o nível de produção q dois para o nível q três. No entanto, a fábrica grande é preferível, ou seja, cada nível de produção terá um ponto ótimo em que os custos médios serão mínimos para aquele nível de produção. Custo médio mínimo para que um é um para que dois é outro, e para que três é outro legal, então cada nível de produção terá um ponto específico onde o custo médio de curto prazo é mínimo. Curva de custo médio de longo prazo será a envoltória inferior das curvas de custo médio de curto prazo. Isto ocorre porque se os custos de curto prazo forem sempre maiores que os custos de longo prazo, a curva de custo médio de curto prazo precisa ficar acima da curva de custo médio de longo prazo. Por isso é que a custo médio a longo prazo fica abaixo das do custo médio a curto prazo. Ter uma a custo médio a longo prazo, como em vitória inferior das diversas custo médio a curto prazo possíveis significa que a empresa poderá escolher qualquer tamanho de fábrica que quiser, já que estamos no longo prazo e a empresa consegue alterar seus insumos e custos como bem entender, mas aí turma só que de todas as possibilidades que ela tem. Fábrica pequena, média ou grande, apenas uma é a melhor a ótima não é verdade. A escolha ótima será quando nós temos as custo médio a longo prazo iguais as custo médio a curto prazo, sendo que a custo médio a curto prazo é mínima, tá bom, isto é, entre os tamanhos pequeno, médio e grande. A escolha ótima será quando os custos médios de longo prazo igualam os custos médios de curto prazo, sendo os custos médios de curto prazo mínimos. Isso acontece no ponto a do gráfico Turma Jovem. Nos outros pontos, a custo médio a longo prazo até pode tocar a custo médio a curto prazo, mas isso não acontece no ponto onde o custo médio a curto prazo é mínimo, o que nos diz que estes pontos não são a escala ótima de produção de longo prazo. Se a empresa escolher o nível de produção q um, seu custo será vinte, que é onde o custo médio a curto prazo um iguala a custo médio a longo prazo, mas quando produzimos q um a custo médio a curto prazo um não está no seu ponto mínimo. O mínimo seria quando a custo médio de curto prazo iguala a custo marginal de curto prazo. Bom, se a empresa escolher o nível de produção q três, seu custo será dezoito, que é onde o custo médio a curto prazo três iguala a custo médio a longo prazo. Mas quando produzimos q três a custo médio a curto prazo três não está no seu ponto mínimo. Deu pra pegar aí agora ao nível de produção q dois ponto a o custo médio da firma será dez. Bom gente neste nível de produção. Custo médio a curto prazo dois é igual a custo médio a longo prazo e além disso, custo médio a curto prazo dois é mínimo. Podemos ter certeza disso porque a curva de custo marginal dois cruza a custo médio a curto prazo dois no ponto mínimo, dando um zoom no ponto a do gráfico. Podemos notar também que na escala ótima de produção, nós teremos que o custo marginal a curto prazo é igual ao custo marginal a longo prazo, que é igual ao custo médio a curto prazo, que também é igual ao custo médio a longo prazo e aí conseguiu me acompanhar qualquer coisa volta um pouquinho aí esse áudio e escuta novamente. Tá bom! Fica a dica Finalizo mais um em áudio por aqui. Te espera no próximo em áudio, hein? Até lá! Abraço!

Economia em Áudio: Economias e Economias de Escala E aí jovem, voltei hein? E já quero começar mais um em áudio, falando das economias e das economias de escala. Já ouviu falar delas? Não? Então aperta o play. Aí você vai conhecer, bom gente. Vimos que no curto prazo a curva de custo médio é um U, a letra U. Isto ocorre porque temos fatores de produção fixos que restringem a produção após uma certa quantidade produzida. Essa restrição à produção faz com que os custos médios aumentem depois de uma certa quantidade produzida. Mas se no longo prazo nós não temos mais fatores de produção fixos, porque há custo médio a longo prazo, ainda é um U, uma letra U. Por quê isso tem a ver gente com as economias e as de economias de escala. Vou te explicar na teoria da produção. Nós estudamos as situações de rendimentos crescentes e decrescentes de escala. Temos rendimentos crescentes quando nós dobramos os insumos e a produção mais que dobra. Temos rendimentos decrescentes de escala quando nós dobramos os insumos e a produção menos que dobra. Aqui na teoria dos custos, temos um contexto parecido, mas com a ótica dos custos temos o conceito de economias e decom de escala. A situação da economia de escala ocorre quando nós dobramos a produção e os custos são menos que dobrados. De forma semelhante, teremos então economias de escala. Quando nós dobrarmos a produção e os custos mais que dobrarem, gente, essa situação faz com que a curva de custo médio de longo prazo seja em U também, pois a depender de onde nós estamos sobre a curva de custo médio de longo prazo, podemos ter economia ou de economias de escala. Oh presta atenção. Quando nós aumentamos a produção e os custos por unidade decrescem, estamos em uma situação de economia de escala. Isso significa que o custo médio da produção cai quando nós aumentamos a produção. Neste caso, a curva de custo médio de longo prazo é decrescente. Diferentemente, quando nós aumentamos a produção e o custo médio aumenta, estamos em uma situação de decom de escala. Neste caso, turma a curva de custo médio de longo prazo é crescente. E se nós estamos numa situação em que a produção aumenta e o custo médio não muda, jovem, como é que fica? Neste caso, estamos com retornos constantes de escala e a curva de custo médio de longo prazo será uma reta completamente deitada sem inclinação, como os níveis de produção entre Q um e Q dois. Calma, vamos resumir para você fixar bem isso aí. Ouça bem: nas economias de escala, quando a produção dobra e os custos menos que dobram, o custo médio diminui, a curva de custo médio de longo prazo é decrescente. Nos retornos constantes de escala, quando a produção dobra e os custos aumentam, a produção o custo médio não se altera, a curva de custo médio de longo prazo é sem inclinação deitada. E nas de com de escala, quando a produção dobra e os custos mais que dobram, os custos aumentam, a curva de custo médio de longo prazo é crescente. Agora por que acontecem essas economias e decom de escala, jovem? Muito bem. As economias de escala podem acontecer por causa da especialização do trabalho, do preço dos fatores de produção, da flexibilidade na escolha dos insumos e de vantagens financeiras. A especialização do trabalho favorece o surgimento de economias de escala, porque os funcionários podem se especializar em uma atividade e dessa forma se tornarem mais produtivos nela. Isto faz com que o custo médio diminua. O preço dos fatores de produção pode se tornar uma causa da economia de escala, caso a empresa consiga comprar esses insumos em grandes quantidades de forma a adquiri-los por um preço mais baixo. Quanto maior a produção, mais a empresa compra insumos e com uma compra maior, a empresa pode negociar preços mais baixos. Igualmente, com uma maior flexibilidade na combinação dos fatores de produção, a firma pode investir em equipamentos melhores e mais caros, que só fazem sentido serem comprados após um certo nível de produção. Quanto maior o nível de produção, mais flexibilidade a empresa terá para escolher a combinação dos insumos. Tranquilo até aqui, vamos seguir. Então, por último, empresas com maior nível de produção conseguem obter facilidades de empréstimos e financiamentos para sua atividade. Isso acontece porque elas podem inclusive fornecer parte da produção como garantias para os bancos e financiadores. Este fator também pode ser chamado de indivisibilidade de operações financeiras. Já a decom de escala pode ocorrer basicamente devido aos fatores funcionários, gestão e aumento dos preços dos fatores de produção. Os funcionários também podem ser a causa de economias de escala, porque depois de um certo nível de produção podem ter dificuldades em fazer um trabalho eficaz por causa da falta de espaço ou do excesso de maquinário. Igualmente, quando o nível de produção aumenta, a empresa possui um maior número de tarefas a serem gerenciadas e supervisionadas, o que pode tornar a administração dessas atividades mais complexa e ineficiente. Por fim, uma maior produção gera uma maior demanda pelos insumos de produção. Essa maior demanda pode aumentar os preços dos fatores de produção, o que vai fazer com que a vantagem de comprar em maior quantidade desapareça a partir de um certo nível de produção. Assunto entendido. Ainda precisamos conversar sobre as economias e as economias de escopo, mas vou deixar pro próximo em áudio, pra não ficar cansativo. Ok, até lá. Então te espero no próximo play.

08 - Economias e Deseconomias de Escala

Economia em Áudio: Economias e de Economês de Escopo Fala galera. Voltei, hora de batermos um papo sobre as economias e demais de escopo. Aperta o play e vem comigo, gente. As economias de escopo se encontram presentes quando a produção conjunta de uma única empresa é maior do que as produções obtidas por duas empresas diferentes. Se alocar os fatores de produção da mesma maneira, tá bom. Já as demais de escopo ocorrem quando duas empresas separadas conseguem produzir mais do que uma só quer ouvir. Aí. Pense, por exemplo, em duas empresas que possuem a mesma alocação de fatores de produção, mas que uma produz bolsas e a outra produz sapatos usando couro como matéria-prima. Se uma única empresa, produzindo bolsas e sapatos de couro, produzisse mais do que as duas empresas separadas, teremos economias de escopo. Entendeu? Se, diferentemente, as duas empresas separadas produzirem mais bolsas e sapatos do que apenas uma empresa, teremos demais de escopo. As economias de escopo ocorrem quando os produtos produzidos são relacionados entre si, ou seja, turma, quando nós conseguimos produzir produtos que tenham a mesma finalidade. Por exemplo, roupas e sapatos têm a finalidade de deixar as mulheres bem vestidas na moda. Aí, neste caso, temos economias de escopo. Agora, diferentemente, se a produção for conflitante, como a produção de roupas e de celulares pela mesma empresa, é possível que tenhamos demais de escopo, pois os produtos possuem finalidade diversa. Aqui é importante não confundir economias e demais de escopo, tá legal, com economias e demais de escala. São coisas diferentes. Economias e demais de escala têm a ver com o que acontece com o custo médio. À medida que vamos aumentando a produção no longo prazo, se aumenta a produção, o custo médio diminui. Temos aí economias de escala. Se aumenta a produção e o custo médio aumenta, temos demais de escala. Economias e demais de escopo já tem a ver com a produção ser conjunta ou separada. Se uma empresa produzir maior quantidade de dois produtos do que duas empresas separadas, temos economias de escopo, mas se a produção dos dois bens for maior por duas empresas separadas do que por uma só, teremos demais de escopo. Ah, e ainda tem mais, uma empresa pode ter economias de escopo, mas ter demais de escala e vice-versa. Ou seja pessoal, é plenamente possível que uma empresa tenha produção maior que duas empresas separadas. Economia de escopo, mas que tem o seu custo médio aumentado quando se aumenta a produção demais de escala. Por outro lado, também é possível termos demais de escopo caso a produção feita de forma separada seja maior e economias de escala com o custo médio caindo conforme se aumenta o nível de produção, então vamos lá pra guardar e fixar bem, hein. Economia de escopo: uma empresa produz maior quantidade de produtos do que duas empresas separadas. Demais de escopo: uma empresa produz menor quantidade de produtos do que duas empresas separadas. Deu pra pegar aí bem legal. Finalizamos por aqui o nosso conteúdo desse módulo, jovem. Mas calma, no próximo em áudio faremos um resumo com os pontos mais importantes, é o nosso Super resumão. Te espero lá, hein? Abraço.

09 - Economias e Deseconomias de Escopo

Economia em Áudio: Resumão em Áudio sobre Custos e Produção Fala, galera, beleza. Chegamos ao nosso super resumão da aprovação. Isso mesmo, aqui nós relembramos os assuntos mais importantes que podem cair na sua prova, né? Prestem bem atenção! Tá bom, só na caixa, vamos lá, jovem! Vamos começar nosso resumão relembrando alguns conceitos? Beleza, vamos juntos, vamos começar pelo conceito de custos econômicos. Você lembra, isso mesmo? São os custos contábeis. O que você gasta mais os custos de oportunidade? O que você deixa de ganhar? Os custos afundados, irrecuperáveis ou irreversíveis, ou, caso prefira em inglês, costs, não impactam a decisão, possuem custo de oportunidade nulo. Tudo bem até aqui, vamos em frente, então lembre-se também, jovem! Que custos fixos não variam com o nível de produção. Custos variáveis variam com o nível de produção. Custo total são os custos fixos, mais os custos variáveis. Custo médio é o custo total dividido pelo nível de produção. Custo fixo médio diminui à medida que a produção aumenta muito. Cuidado aqui, tá, para não confundir custo fixo com custo fixo médio. OK, custo variável médio, o gráfico em forma de U, primeiro decresce e depois cresce, e custo marginal, aumento de custo provocado pela produção de uma unidade adicional de produto, jovem. Também é importante que você tenha em mente as relações entre o custo marginal, custo médio e custo variável médio. Preste atenção, hein! Custo marginal é a inclinação das curvas de custo total e custo variável. A curva de custo fixo médio é decrescente em toda a sua extensão, mas nunca toca os eixos do gráfico. Custo marginal toca as curvas de custo médio e de custo variável médio em seus pontos mínimos. Se custo marginal for menor que o custo médio, o custo médio será decrescente. Se o custo marginal é igual ao custo médio, o custo médio é mínimo. Se o custo marginal for maior que o custo médio, o custo médio é crescente. Se o custo marginal for menor que o custo variável médio, o custo variável médio é decrescente. Se o custo marginal for igual ao custo variável médio, o custo variável médio é mínimo. Pra fechar, se o custo marginal for maior que o custo variável médio, o custo variável médio é crescente. Bom, gente, sobre os custos no longo prazo, você precisa saber que a curva do custo médio de longo prazo é a envoltória inferior das curvas de custo médio de curto prazo, na escala ótima de produção. Nós teremos que o custo marginal a curto prazo é igual ao custo marginal a longo prazo, que é igual ao custo médio a curto prazo, que é também igual ao custo médio a longo prazo. E aí, relembrou tudo? Antes de finalizar esse em áudio, queria falar contigo rapidinho sobre as economias e de escala, e as economias e demais de escopo. Vamos nessa, gente. As economias de escala explicam o formato em U na letra U da curva de custo médio de longo prazo. Nas economias de escala, dobra-se a produção, menos do que dobram os custos, aumentando a produção. O custo médio diminui. Aqui, a curva de custo médio de longo prazo é decrescente. Tá bom, os retornos constantes de escala. Vamos lá, dobra-se a produção, dobrem-se os custos, aumenta-se a produção. O custo médio não se altera. Neste caso, a curva de custo médio de longo prazo é sem inclinação, deitada. Nas economias de escopo, uma empresa produz maior quantidade de produtos do que duas empresas separadas. No caso da desco de escopo, uma empresa produz menor quantidade de produtos do que duas empresas separadas. Tá bom, assunto é entendido e revisado. Meu jovem, espero que sim, espero você no próximo em áudio para darmos seguimento aos nossos estudos rumo à sua aprovação. Até o próximo módulo, até lá.

10 - Resumão EmÁudio sobre Custos Produção

EconomiaMÓDULO 06Custos ProduçãoJetro Coutinho

Jetro Coutinho

01 - Economia

02 - Custos Irrecuperáveis

03 - Custo Fixo e Custo Variável

04 - Custo Total Médio e Custo Marginal

05 - Curto Prazo: Entendendo o Comportamento dos Custos – Parte 1

06 - Curto Prazo: Entendendo o Comportamento dos Custos – Parte 2

07 - Custos no Longo Prazo

07 - Custos no Longo Prazo

08 - Economias e Deseconomias de Escala

09 - Economias e Deseconomias de Escopo

10 - Resumão EmÁudio sobre Custos Produção

Economia
MÓDULO 06
Custos Produção
Jetro Coutinho