Green - Módulo

Arquivologia

Olá! Neste módulo iremos estudar a Descrição Arquivística e no final faremos o nosso famoso resumão EmÁudio!

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Duração Total: 46 minutos 36 segundos
Professora: Serenna Alves

MÓDULO 11

Descrição Arquivística

Arquivologia EmÁudio: Introdução à Descrição Arquivística de DocumentosOlá querido aluno, tudo bem? Hoje vamos começar mais um módulo do nosso curso de arquivologia EmÁudio. Nesse módulo vamos aprender sobre a descrição arquivística de documentos e, para começar, precisamos falar sobre as normas de descrição arquivística. Então aumente o volume aí e venha comigo. Primeiro quero falar com você sobre como funciona a cobrança das normas de descrição arquivística. Esse assunto vem caindo essencialmente em provas para arquivistas e técnicos de arquivo. Ainda assim, a banca não vem exigindo de forma tão profunda esse conteúdo. Por isso, irei falar para você apenas dos pontos principais. A ideia aqui é te falar quais são os objetivos de cada uma das normas existentes. Além das estruturas e dos modelos em que todas são utilizadas dentro do ciclo vital dos documentos. O fato é que as bancas começaram a cobrar esse conteúdo recentemente, sim, é um assunto novo. Sei que há um medo de que ele apareça na sua prova, mas fique calmo. Depois deste início, vou te explicar o que é a descrição arquivística. Esse conceito é importante para você saber o que são as normas de descrição. A descrição é uma das sete funções arquivísticas. Junto com a descrição, são funções arquivísticas a produção ou criação, a avaliação, a classificação, a difusão, a preservação e a aquisição. A descrição arquivística é aplicada dentro dos arquivos permanentes, ou seja, na maioria das vezes a descrição ocorre após os documentos cumprirem as suas funções nos arquivos correntes e intermediários. E não só isso. Para que a descrição funcione, eles precisam ser recolhidos para o arquivo permanente. Só para recordar, os documentos do arquivo permanente são uma pequena parcela do montante produzido. Em média, somente 10% a 20% são considerados permanentes. Após ingressar nos documentos de valor secundário, iniciamos a função da descrição arquivística. É ele que vai tornar o processo de acesso aos documentos mais eficiente. A ideia da descrição é ajudar o cidadão interessado a direcionar a sua pesquisa quando vai ao arquivo. Quer ver como funciona de forma mais resumida? Eu descrevo um documento para produzir instrumentos de pesquisa nos arquivos permanentes e dessa forma, tornar esse documento acessível e eficiente. Agora eu preciso de sua atenção. Quando eu falo que a descrição é feita nos arquivos permanentes, eu não estou restringindo a esse arquivo. Tanto que eu falei na maioria das vezes. Ou seja, você pode sim usar a descrição nos demais arquivos também. Tudo bem? Você pode sim usar a descrição em um arquivo corrente ou intermediário, como por exemplo, para estruturar um sistema informatizado. Acontece que a descrição é mais frequente e usada no arquivo permanente. Resumindo, a descrição é uma das funções arquivísticas que serve para produzir instrumentos de pesquisa nos arquivos permanentes, mas que pode ser feita em outras fases para auxiliar outras atividades. De acordo com o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística, a descrição é o conjunto de procedimentos que leva em conta os elementos formais e de conteúdo dos documentos para elaboração de instrumentos de pesquisa. Em outras palavras, a descrição arquivística é a ação de ler o documento, interpretar e retirar as informações que os representam, de forma a elaborar instrumentos que servirão para ajudar o usuário a encontrar o que necessita. Com esse resumo e com a definição no Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística sobre o tema, encerramos essa nossa aula. Nos próximos áudios, vou explicar um pouco mais sobre as normas de descrição. Até o próximo áudio.

01 - Introdução a Normas de Descrição Arquivística de Documentos

Arquivologia EmÁudio - Normas de Descrição ArquivísticaOlá aluno! Tudo bem? Preparado para mais uma aula EmÁudio sobre as normas de descrição arquivística? Na aula de hoje, vamos adentrar nesse instrumento importante para a arquivologia. Preparados? Na aula passada, expliquei a você o que é a descrição. Com isso, já te vejo preparado para entender o que é uma norma de descrição. A norma de descrição é um meio que serve de apoio para a confecção de instrumentos de pesquisa no âmbito dos arquivos permanentes. Isso quer dizer que os instrumentos de pesquisa são criados através de padrões pré-definidos que ajudarão na sua elaboração. Para que possamos fazer uma descrição bem feita. Precisamos de normas que contenham instruções de como fazer essa descrição, ou seja, as nossas normas de descrição. Hoje existem várias e várias normas, sendo que cada uma com um conjunto documental específico. Em nossas aulas vamos falar de cinco destas normas, cada uma em uma aula em separado? Quer saber quais são essas cinco normas? Então vamos a elas. A primeira é a Norma Brasileira de Descrição Arquivística, também chamada de Nobrade. As demais são normas internacionais. ISAD(G) é a norma geral internacional de descrição arquivística. Já a ISAAR(CPF) é a norma internacional de registro de autoridades arquivísticas para entidades coletivas, pessoais e família. Essa é a nossa ISAAR(CPF). Há também a norma internacional para a descrição de instituições de acervos arquivísticos, com a sigla ISDIAH.Por fim, temos a ISDF sigla em inglês para a norma internacional para a descrição de funções. Ah, nesse primeiro momento, você pode até dar um Google para procurar as normas, ver a carinha delas, mas elas possuem textos longos. Caso tenha curiosidade só dê uma passada de olho, mas não queira estudar por elas, tudo bem. Na próxima aula, vou iniciar o estudo de cada uma das normas. Preparado? Então nos vemos lá até mais.

02 - Normas de Descrição Arquivística

Arquivologia EmÁudio - Norma Brasileira de Descrição Arquivística - NOBRADEOlá amigo, aluno, tudo bem com você? Vamos dar início ao estudo de cada uma de nossas normas arquivísticas. Nesta aula EmÁudio, o assunto é a Norma Brasileira de Descrição Arquivística, a Nobrade. Aqui vou falar mais das siglas, por mais estranho que possa parecer, mas normalmente as bancas cobram desta forma. Tudo bem? Preparados? Então vamos nessa!A Nobrade é a norma brasileira que recomenda como os instrumentos de pesquisa devem ser elaborados. Como a descrição deve ser feita de modo a contemplar de forma eficiente os documentos de valor secundário das instituições. Agora você deve estar se perguntando, instrumentos de pesquisa? Sim, é isso mesmo. Os instrumentos de pesquisa são uma espécie de guia para os pesquisadores. Através destes instrumentos de pesquisa, é possível ter acesso aos documentos de forma mais rápida e pontual.Agora vamos às principais características da Nobrade. A primeira coisa que você precisa saber é que ela não é uma tradução de outras normas internacionais. As bancas vão dizer que ela é uma tradução da ISAD (G). Isso não é verdade. A ISAD (G), como iremos ver mais à frente, é uma norma geral. A Nobrade é uma norma brasileira que segue as normas gerais. O que podemos dizer é que a Nobrade foi baseada nelas, mas não é uma tradução. Outra característica da Nobrade é que ela é voltada para a descrição da fase permanente, mas não a restringe para esse arquivo. Além disso, a norma brasileira de descrição arquivística interfere ao mínimo possível na forma final em que as descrições são apresentadas, ela apenas recomenda que seja feita de uma forma, quem decide o formato final são as entidades custodiadoras.Contudo, existem alguns elementos obrigatórios na descrição da Nobrade, que devem necessariamente aparecer. Quer saber quais são? Eles são elementos de descrição obrigatórios da Nobrade o: código de referência, título, data, nível de descrição, dimensão e o suporte, nome do produtor, condições de acesso para níveis zero e um. Em cada norma, há elementos obrigatórios e isso é o que mais cai em prova. Pra te ajudar, trouxe um mnemônico pra você lembrar quais são os elementos da Nobrade. Basta você se lembrar das iniciais, com exceção do título, elas formam duplas. Como assim? Simples, lembre-se da sequência de letras: CC, DD, NN, T. CC - são os códigos de referência e as condições de acesso;  DD - são as dimensões e a data; NN - refere-se ao nível de descrição e o nome do produtor. E o T é o título. Se cair uma questão que diz que o elemento faz parte dos obrigatórios da Nobrade e esse elemento não começar com essas iniciais, basta você lembrar em dupla e marcar errado mesmo. O mesmo vale caso cobrem três elementos que começam com C - também está errado, pois você já sabe que só dois elementos obrigatórios começam com C, mas não fique apenas no mnemônico, pois a banca pode colocar outro elemento com a inicial C e estar errado.Após essa dica, vamos continuar com as características da Nobrade. A Nobrade foi feita para ser utilizada em sistemas informatizados e não informatizados, podendo ser aplicada tanto aos documentos convencionais ou aos natodigitais, aqueles que nasceram digitalmente. Antes de encerrar essa aula, preciso trazer mais algumas informações, como os pressupostos básicos. De acordo com a Nobrade, os pressupostos básicos são o respeito aos fundos e a descrição multinível. Respeito aos fundos quer dizer que a descrição não deve ser feita em fundos misturados. Já a descrição multinível fala que eu devo descrever sempre da maior para a menor unidade documental, do geral para o particular. Outra característica? Lá vai: a Nobrade repudia a repetição de informação, evitando a redundância. A Nobrade serve para facilitar o acesso, menos é mais. Para não ficar uma aula tão longa, vou encerrar esse bloco por aqui. Na próxima aula EmÁudio, vou dar sequência às áreas da Nobrade que também costumam cair em prova. Então até breve, encontro você no próximo play.

03 - Norma Brasileira de Descrição Arquivística: NOBRADE

Arquivologia EmÁudio - Áreas da Norma Brasileira de Descrição ArquivísticaOlá amigo! Tudo bem? Espero que sim e também espero que você esteja firme nos estudos das nossas normas arquivísticas. Nesta aula EmÁudio vou dar sequência à Nobrade, a nossa Norma Brasileira de Descrição Arquivística. Na aula passada eu trouxe pra você as características e elementos obrigatórios da Nobrade. Agora vamos conhecer as suas áreas, uma vez que as descrições devem ficar estruturadas e sistematizadas. Todas as áreas possuem um título, um objetivo, as regras gerais aplicáveis, os comentários e os procedimentos que detalham as regras gerais. Por fim, ainda temos os exemplos ilustrativos de maneira de uso do elemento e interpretação de suas regras.Vamos às suas definições? A área de identificação é onde se registra informação essencial. A área de contextualização, por sua vez, é onde se armazena a informação sobre a proveniência e custódia. Já a área de conteúdo e estrutura é o local em que se anotam as informações sobre o assunto e a organização. Temos ainda a área de condições de acesso e uso, área responsável sobre o acesso à unidade de descrição.  A área de fontes relacionadas é onde se registra informações sobre outras fontes que possuem importante relação com a unidade de descrição, bem parecido com a área de notas. A diferença é que nas notas são registrados detalhes sobre o estado de conservação ou qualquer outra informação que não esteja presente nas áreas anteriores. Na área de controle da descrição é onde se registra a informação sobre como, quando e por quem a descrição foi elaborada. Por fim, temos a área de pontos de acesso e descrição de assuntos onde se registram os termos selecionados para a localização e recuperação da unidade de descrição.Ainda sobre esse último ponto, preciso dizer pra você que ela é uma área adicional em relação à Norma Internacional de Descrição Arquivística, a ISAD(G), que iremos abordar na próxima aula. Neste primeiro momento, só quero que você saiba que a área de pontos de acesso e descrição de assuntos não aparece na ISAD (G). Todas as demais estão tanto na Nobrade quanto na ISAd (G).Para finalizarmos esse assunto, você precisa saber quais são os níveis de descrição que a Nobrade considera para a descrição multinível. São eles: Nível 0 - Acervo da entidade custodiadora; Nível 0,5 - Acervo da subunidade custodiadora; Nível 1 - Fundo ou Coleção;  Nível 2 - Sessão, Nível 2,5 - Subseção; Nível 3 - Série; Nível 3,5 - Subsérie; Nível 4- Dossiê ou Processo e Nível 5 - Item documental.Você se lembra quando eu disse que uma das características da Nobrade é a descrição multinível? Pois é, isso quer dizer que eu tenho que descrever do nível maior para o nível menor, do geral para o particular. Além disso, posso escolher até que nível eu posso ir, já que não sou obrigada a usar todos. Tudo vai depender do quão detalhado é o meu instrumento que estou produzindo. Em outras palavras, tenho que descrever do acervo da entidade custodiadora, nível 0, até o item documental, nível 5, do geral para o particular. Entretanto, eu não tenho que usar todos os níveis, então posso começar do acervo da entidade custodiadora e ir somente até a sessão, o nível 2. Um ponto importante para ser destacado é que o item documental, o último nível, só vai existir se o nível quatro, o de dossiê ou processo, existir, já que não temos um item sem um dossiê ou processo, ok?Bem, era isso que eu tinha que falar sobre a Nobrade. Nestes dois áudios, você viu as principais características que são importantes para que você pudesse entender o que é a norma. Além disso, falamos sobre os elementos obrigatórios, níveis de descrição e áreas que normalmente caem em prova. Neste áudio é só. Vamos para a próxima norma? Encontro você lá.

04 - Áreas da Norma Brasileira de Descrição Arquivística

Arquivologia EmÁudio - Norma Geral Internacional de Descrição ArquivísticaOlá, meu amigo! Tudo bem? Espero que sim! Nesta nossa aula EmÁudio, vamos falar da ISAD (G), a nossa norma geral internacional de descrição arquivística. Vamos nessa? Aumente o volume aí e preste bem atenção. Todas as normas serão estudadas a partir das suas principais características, que são necessárias para entendermos o conteúdo.Então ao estudarmos a ISAD (G), vamos verificar essas características e estudar sobre os elementos obrigatórios, níveis de descrição e áreas. Tudo bem? A ISAD (G) é usada em conjunto com as outras normas ou como base para sua criação. Lembra da Nobrade? Pois é, ela é uma base da ISAD (G).  A norma geral internacional não define formatos de saída ou o modo pelo qual os documentos são apresentados. Ela é usada em conjunção com outras normas ou como base para a criação de outras normas. Vou falar um pouco das regras gerais que constam nesta norma. Tudo bem? Preste bem atenção. A ISAD (G) possui algumas regras gerais que, entre outras coisas, visam assegurar a criação de descrições consistentes, apropriadas e autoexplicativas. Além disso, essas regras gerais facilitam a recuperação e a troca de informação sobre documentos arquivísticos e possibilitam o compartilhamento de dados de autoridade. Não menos importante, outra regra geral é a tornar possível a integração de descrições de diferentes arquivos em um sistema unificado de informação. Algo bem importante a ser dito é que a ISAD (G) não dá qualquer suporte para documentos especiais. Para estes documentos especiais, existem outras normas que iremos abordar mais adiante. Ainda sobre as regras, cada uma destas definições da ISAD (G) compreende um nome do elemento, uma explicação quanto à finalidade da inclusão. Uma explicação quanto às regras gerais e, quando aplicável, ilustram a aplicação das regras. Sobre as áreas você se lembra das áreas de Nobrade? Pois é, praticamente todas são idênticas. Vamos ver quais são as áreas contidas na ISAD (G)? Temos a área de identificação, contextualização de conteúdo e estrutura, condições de acesso e de uso, fontes relacionadas, áreas de nota e área de controle da descrição. Entre os elementos obrigatórios, temos um total de seis. Aqui eu não consegui trazer um mnemônico pra te ajudar. Tente fazer algum esquema, alguma coisa sua, pois as bancas adoram esses elementos. Vamos a eles? São elementos obrigatórios da ISAD (G): o código de referência, o título, o produtor, a data, a dimensão da unidade de descrição e o nível de descrição. Assim como as normas do Nobrade, usamos na ISAD (G) esses elementos do geral para o particular. Além disso, posso escolher até que nível eu posso ir. Quanto aos níveis, eles são diferentes do Nobrade. Na norma brasileira existe uma subdivisão de itens, o que não acontece por aqui. Sabe por que? Porque aqui é uma regra geral, entendeu?Vamos conhecer agora os níveis de descrição. Aumente o volume aí? são os níveis de descrição, o fundo, a sessão, a série, a subsérie, o dossiê e o item documental. Ah! Sobre o dossiê, ele também pode ser chamado de processo. Antes de terminarmos a aula, mais uma informação relevante sobre o nível de descrição. Ainda sobre as regras, uma informação relevante para o nível de descrição, você deverá fornecer a informação que seja apropriada para o nível que você está descrevendo. Se eu vou falar sobre um item documental, basta estar em basta estar em item documental. Sobre dossiê devem ser tratadas no seu nível, como diz o ditado popular, cada macaco no seu galho.Para encerrar este bloco, outras duas regras. Quanto à relação entre descrições, você precisa dizer o nível que está descrevendo para estabelecer uma hierarquia e, claro, evitar repetições para causar redundância. Se em algum momento você passou uma informação em um nível maior, não há motivo para repetir em um nível menor. Com estas regras terminamos por aqui. Ainda faltam mais três normas específicas, nas quais abordaremos em nossas próximas aulas EmÁudio. Encontro, você lá. Até mais.

05 - Normas Geral Internacional de Descrição Arquivística

Arquivologia EmÁudio - Norma Internacional de Registro de Autoridade Arquivística para Entidades Coletivas, Pessoas e Famílias.Oi, como vai você? Pronto pra mais uma aula EmÁudio sobre arquivologia? Então, vamos nessa! Aumente o volume aí e venha comigo!A aula de hoje é sobre a Norma Internacional de Registro de Autoridade Arquivística para entidades coletivas, pessoas e família. Ufa! É mesmo grande o nome. Por isso, a partir de agora, vamos chamar esta norma apenas de ISAAR (CPF) ou simplesmente ISAAR. De imediato, já falo pra você as características da norma ISAAR (CPF). Vamos lá? Esta norma fornece diretivas para a preparação de registros de autoridades arquivísticas que forneçam descrições de entidades coletivas, pessoas ou famílias que estão relacionadas à produção e manutenção de arquivos. Ah! Ela é usada em conjunto com aquela nossa norma geral internacional, a ISAD(G)Pelo que vimos, o próprio nome da norma em si já retrata quais são as características dele. Ela é usada para entidades coletivas, pessoais e de famílias. Simples assim. Agora, para que esses registros de autoridade servem? Vou dizer agora pra você. Eles servem para descrever as entidades dentro de um sistema de descrição, assim como controlar o uso de pontos de acesso. Além disso, esse registro de autoridade arquivística serve para documentar relações entre diferentes produtores de documentos.É importante pontuar que o ISAAR (CPF) é usado independentemente se o sistema é manual ou automático. Além disso, é usado em conjunto com outras normas ou como base. Quer um exemplo disso? Lembra nas aulas sobre o Nobrade, em que eu falei que as bancas gostam de falar de forma equivocada que a norma brasileira é uma tradução da ISAD(G) e da ISAAR (CPF)? Bem, por isso. A ISAAR (CPF) desta maneira serve como base para a estruturação de outras normas.Além disso, é importante ressaltar que a ISAAR (CPF) promove descrições consistentes, apropriadas e autoexplicativas. Agora vamos falar um pouco das regras obrigatórias que devem constar em respeito ao ISAAR (CPF). Cada regra deve conter o nome do elemento de descrição, assim como a declaração do objetivo do elemento. Além disso, é necessária a presença do enunciado das regras aplicáveis ao elemento, assim como quando os exemplos ilustrando a implementação das regras. Percebe que é algo muito incomum entre uma e outra norma. Assim, o mais importante é que você tenha a consciência de diferenças nas principais características de cada uma das normas.Algo que é diferente é quanto às áreas abrangidas pelo ISAAR (CPF), vamos a elas? A área de identificação é onde identificamos a entidade que está sendo descrita, sendo definidos ainda pontos de acesso normatizados. Outra área é a da descrição. Nesta área registramos a informação pertinente sobre a natureza, o contexto e as atividades da entidade.Existe também a área de relacionamento em que, basicamente, as relações entre outras entidades são registradas. Por fim, a área de controle. Nela, o registro de autoridade é especificamente identificado e é registrada a informação sobre como, quando e por qual instituição foi criada e mantida a descrição. Ainda não podemos esquecer dos elementos essenciais, aqueles elementos obrigatórios que a norma exige que a descrição contenha. São eles: o tipo de entidade, a forma autorizada do nome, a data de existência, além do identificador de registro de autoridade.Com estas informações, encerramos a nossa aula sobre o ISAAR (CPF), a norma internacional de registro de autoridade arquivística para entidades coletivas, pessoas e família. Estamos chegando ao final das nossas aulas sobre as normas de descrição arquivística. Aguenta firme e venha comigo. Aguardo você no próximo áudio.

06 - Norma Internacional de Registro de Autoridade Arquivística para Entidades Coletivas, Pessoas e Famílias

Arquivologia EmÁudio - Norma Internacional para Descrição de Instituições com Acervo ArquivísticoOlá, tudo bem? Ansioso para mais uma aula EmÁudio sobre arquivologia? Espero que sim. Hoje vamos dar sequência às nossas normas arquivísticas, hoje sobre a norma internacional para descrição de instituição com acervo arquivístico. O que resumiremos como ISDIAH. Vamos lá? Aumente o volume e venha comigo. A ISDIAH permite a identificação, contato, acesso e serviços. Ela é responsável pela elaboração de diretórios de instituições com acervo arquivístico ou a lista de autoridades. Outra característica desta norma é o estabelecimento de conexões com lista de autoridade de outras instituições, além da produção de estatísticas nos diversos níveis. Essa norma para descrição de instituições com acervo arquivístico pode ser usada para descrever instituições como unidades em um sistema de descrição. Também pode funcionar como um ponto de acesso normalizado para instituições com acervo arquivístico em um diretório, em um sistema ou em uma rede, além, claro, de documentar relações entre instituições e entre instituições e entidades com arquivos custodiados. O principal objetivo da ISDIAH é facilitar a descrição de instituições arquivísticas. Isso quer dizer que outras entidades podem custodiar arquivos. Outro objetivo é dar orientação para relacionar as informações sobre cada instituição, as descrições dos documentos custodiados e de seus produtores.  Quanto à sua estrutura e ao seu uso, a ISDIAH determina o tipo de informação e fornece informações sobre como tais descrições podem ser desenvolvidas. Assim como as normas anteriores, a ISDIAH possui alguns elementos obrigatórios, mas a lista é bem menor, com apenas três elementos, são eles: o identificador, a forma autorizada do nome e o endereço. Já sobre as áreas de identificação, a ISDIAH traz uma lista de seis áreas. Ouça bem: existe a área de identificação propriamente dita, a área de contato, a área de descrição, a área de serviços e a área de controle. Com isto, encerramos por aqui a nossa aula sobre a norma internacional para descrição de instituição com acervo arquivístico. Estamos chegando à nossa reta final, fique comigo para encerrarmos esse módulo de normas arquivísticas e estarmos prontos para gabaritar. Até mais.

07 - Norma Internacional para Descrição de Instituições com Acervo Arquivístico

Arquivologia EmÁudio - Norma Internacional para Descrição de FunçõesOlá amigo, tudo bem, com você? Chegamos a nossa última norma arquivística. Nesta aula EmÁudio, vamos falar sobre a norma internacional para descrição de funções, o que no mundo da arquivologia chamamos de ISDF. Aumente o volume que eu vou falar sobre a importância desta norma.A ISDF é usada para descrever funções ou qualquer uma de suas subdivisões. Ela serve como complemento ou suplemento das normas ISAD (G) e ISSAR (CPF) que estudamos anteriormente. E aqui eu quero que você entenda. Aqui a palavra função pode ser interpretada de uma forma bem ampla. Quero um exemplo,  na ISDF, a função pode ser entendida como subfunção como um procedimento operacional. Função aqui é igual à atividade, a tarefa ou qualquer outro termo neste sentido. Outro ponto importante para compreender melhor as funções. As funções são mais estáveis que as estruturas. Elas estão ligadas ao objetivo institucional e são fixas. Já as estruturas mudam constantemente normalmente, a cada gestão. Essa norma serve como base para o arranjo e avaliação, assim como para a classificação e descrição, e não para por aí. Ela ainda é utilizada na recuperação e análise dos documentos. Além disto, esta norma dispõe sobre parte das condições necessárias para apoiar o intercâmbio de informações a respeito das funções. Depende ainda da adoção de um formato apropriado de comunicação pelas instituições.Esta norma pretende ser usada para formatos de comunicação e intercâmbio de dados, tais como XML ou esquemas. A ISDF tem um papel vital na explicação da proveniência dos documentos, pois ajuda a situar os documentos no contexto de produção e uso. O papel da ISDF ainda pode ajudar a explicar como e por que determinados documentos foram produzidos e usados, assim como qual o objetivo destes documentos dentro da organização e suas contribuições dentro da organização e a ligação com outros documentos.A ISDF é usada para descrever funções como unidades em um sistema, controlar a criação e o uso de pontos de acesso, além de documentar relações entre diferentes funções e entre funções e entidades coletivas que as usaram e geraram. Esta norma determina o tipo de informação que pode ser incluída nas descrições das funções e ainda fornece orientação sobre como tais descrições podem ser desenvolvidas em um sistema arquivístico de informação.Agora vamos falar um pouco das áreas da ISDF. A primeira delas é a área de identificação que visa identificar especificamente a função e define um ponto de acesso normalizado. Já a área de descrição é onde se registra informação sobre a natureza e o contexto da função. Temos ainda a área de relacionamento onde relações com outras funções são registradas e descritas, e por fim, a área de controle, onde a descrição de uma função é especificamente identificada sobre como quando e por qual instituição arquivística a descrição foi criada e mantida .Assim como as outras normas, a ISDF possui alguns elementos obrigatórios, são apenas três não se assuste. Os elementos obrigatórios são: o tipo, a forma autorizada do nome e o identificador da descrição da função.Com estes elementos, encerramos aqui a nossa aula EmÁudio sobre as normas arquivística. Como esse é um conteúdo novo e cheio de termos, recomendo que você ouça este módulo pelo menos mais uma vez. Espero falar com você em breve. Até a próxima

08 - Norma Internacional para Descrição de Funções

Arquivologia EmÁudio - Resumão EmÁudio: Descrição Arquivística de Documentos Olá, tudo bem? Ansioso para o nosso resumão? Vamos juntos! De acordo com o Dicionário Brasileiro de terminologia arquivística, a descrição é o conjunto de procedimentos que leva em conta os elementos formais e de conteúdo dos documentos para a elaboração de instrumentos de pesquisa. Em outras palavras, a descrição arquivística é a ação de ler o documento, interpretar e retirar as informações que os representam, de forma a elaborar instrumentos que servirão para ajudar o usuário a encontrar o que necessita. Agora que você já sabe o que é descrição e que já revisamos esse tópico, vamos relembrar o conceito de norma de descrição. A norma de descrição é um meio que serve de apoio para a confecção de instrumentos de pesquisas no âmbito dos arquivos permanentes. Isso quer dizer que os instrumentos de pesquisa são criados através de padrões pré-definidos que ajudarão na sua elaboração. Para que possamos fazer uma descrição bem feita, preciso de normas que contenham instruções de como fazer essa descrição, ou seja, as nossas normas de descrição. Hoje existem várias e várias normas, sendo que cada uma com um conjunto documental específico, lembra delas? São cinco, bora lá:  a primeira, é a norma brasileira de descrição arquivística, também chamada de Nobrade. As demais são normas internacionais. A ISAD(G) é a norma geral internacional de descrição arquivística. Já a ISAAR (CPF) é a norma internacional de registro de autoridades arquivística para entidades coletivas, pessoais e família. Essa é a nossa ISAAR (CPF). Há também a norma internacional para descrição de instituições como acervo arquivístico com a sua sigla sendo ISDIAH. Por fim temos a ISDF, sigla em inglês para a norma internacional para descrição de funções. Tranquilo até aqui?Vamos em frente. Além disso, pessoal, vocês precisam ter em mente os elementos de cada norma. São elementos de descrição obrigatório  da Nobrade o: código de referência, título, data, nível de descrição, dimensão e o suporte nome do produtor, condições de acesso para níveis zero e um. Em cada norma há elementos obrigatórios e isso é o que mais cai em prova. Pra te ajudar, trouxe um mnemônico pra você lembrar quais são os elementos da Nobrade. Basta você lembrar das iniciais, Com exceção do título, elas formam duplas. Como assim? Simples, lembre-se da sequência de letras: CC DD NN T, CC - são os códigos de referência e as condições de acesso; DD - são as dimensões e a data;  NN - refere se ao nível de descrição e o nome do produtor e o T é o titulo. Se cair uma questão que diz que o elemento faz parte dos obrigatórios da Nobrade e esse elemento não começar com essas iniciais, basta você lembrar em dupla e marcar errado. O mesmo Vale caso cobrem três elementos que começam com C também está errado, pois você já sabe que só dois elementos obrigatórios começam com C. Mas não fique apenas no mnemônico, pois a banca pode colocar outro elemento com a inicial C e estar errado. Ah, são elementos obrigatórios da ISAD (G), o código de referência, o título, o produtor, a data, a dimensão da unidade de descrição e o nível de descrição. Assim como as normas do Nobrade, usamos no ISAD (G) esses elementos do geral para o particular. Além disso, posso escolher até que nível eu posso ir. E os elementos da ISAAR (CPF), lembra deles: São eles: o tipo de entidade, a forma autorizada do nome, a data de existência, além do identificador de registro de autoridade. Assim como as normas anteriores, a ISDIAH possui alguns elementos obrigatórios, mas a lista é bem menor, com apenas três elementos. São eles: o identificador, a forma autorizada do nome e o endereço. E, por fim, a ISDF. Assim como as outras normas, a ISDF também possui alguns elementos obrigatórios, são apenas três não se assuste, os elementos obrigatórios são: o tipo, a forma autorizada do nome e o identificador da descrição da função. Com estes elementos encerramos aqui o nosso módulo do curso de arquivologia EmÁudio. Espero falar com você em breve. Até a próxima. Bons estudos.

09 - Resumão EmÁudio Sobre Descrição Arquivística de Documentos

ArquivologiaMÓDULO 11Descrição ArquivísticaSerenna Alves

Serenna Alves

01 - Introdução a Normas de Descrição Arquivística de Documentos

02 - Normas de Descrição Arquivística

03 - Norma Brasileira de Descrição Arquivística: NOBRADE

04 - Áreas da Norma Brasileira de Descrição Arquivística

05 - Normas Geral Internacional de Descrição Arquivística

06 - Norma Internacional de Registro de Autoridade Arquivística para Entidades Coletivas, Pessoas e Famílias

07 - Norma Internacional para Descrição de Instituições com Acervo Arquivístico

08 - Norma Internacional para Descrição de Funções

09 - Resumão EmÁudio Sobre Descrição Arquivística de Documentos

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