Blue - Módulo

Comunicação Social

Olá, seja bem-vindo a mais um curso do EmÁudio Concursos.

Chegamos com novidades, agora vamos começar o curso de Comunicação Social.

Neste primeiro módulo vamos falar sobre fundamentos da Comunicação.

Vamos começar?

MÓDULO 01

Fundamentos da Comunicação

Em Áudio: Teoria da Comunicação Para Concursos Públicos Olá, bom dia, boa tarde, boa noite, boa madrugada, porque para concurseiro não tem hora para estudar. É aquela horinha que dá para a gente, a gente vai e estuda, né? E é isso, a gente está começando o nosso curso de comunicação para concursos públicos. Vários órgãos, várias instituições têm vagas para comunicação. Então, a gente vai preparar aqui uma aula muito especial, módulos muito especiais para você, né? E a gente vai trazer aqui vários módulos. Tem o módulo 1, que é o que nós vamos começar agora, que é o módulo que trata da teoria da comunicação para concurso público. E nós vamos falar sobre a introdução à teoria da comunicação, elementos do processo de comunicação, modelos clássicos de comunicação, as teorias da comunicação de massa, a teoria crítica, a escola de Frankfurt, a teoria da ação comunicativa, várias teorias, ética na comunicação, vamos falar sobre as escolas e correntes, modelos de comunicação, então tem muito papo para a gente aqui, tá bom? Esse é somente o módulo 1 que a gente vai começar agora. É um prazer estar com você aqui, eu sou Cláudia Jones, eu sou jornalista, sou pós-graduada em comunicação e marketing e mídias digitais, pós-graduada em gestão de projetos, sou mestranda em administração pela Universidade Federal Fluminense, a UF, e atuo há mais de 30 anos como locutora. Atualmente, eu sou locutora da Rádio Antena 1, no Rio de Janeiro, e da TV Globo, sou locutora das vinhetas da TV Globo, e eu espero que eu consiga passar para você aqui de forma leve, tranquila, e que você absorva bastante aí, tá bom? É um prazer estar com você aqui no Em Áudio Concursos, lembrando que áudio é a melhor coisa para poder a gente absorver as ideias, para a gente poder entrar em sintonia com aquilo que é dito, aliás, áudio é bom para tudo, você pode fazer um monte de coisa e continuar ouvindo, que vai ter foco, não tem jeito. Bom, vamos começar, então, aqui pelo Em Áudio Concursos, o nosso módulo 1, Teoria da Comunicação para Concurso Público, a nossa aula 1, a Introdução à Teoria da Comunicação. Preparados? Vamos, então. O objetivo aqui é proporcionar um entendimento sólido, um entendimento detalhado sobre os fundamentos da teoria da comunicação, a gente vai abordar os principais conceitos, teorias, pensadores, e esse curso aqui é dividido em várias aulas, dinâmicas, interativas, é legal ter caderninho, papel aí, eu gosto de anotar, porque quando a gente anota, a gente vai levando mais rápido para o cérebro, então, anota à mão mesmo, tá? Temos aqui um aprofundamento, técnicas didáticas para facilitar a compreensão, referências bibliográficas, tudo muito pensado com muito carinho, com muita seriedade para você. Vamos começar, então, a nossa aula 1, que é a Introdução à Teoria da Comunicação. E eu começo com uma pergunta bem simples, você já parou para pensar em como a comunicação molda o nosso dia a dia? Desde uma conversa casual, até a leitura de uma notícia no jornal, a comunicação é a espinha dorsal da sociedade, e a gente vai explorar o que realmente isso significa. Bom, o que é comunicação? A comunicação é a troca de informações entre indivíduos ou grupos. A comunicação é um processo pelo qual os indivíduos compartilham significados por meio de um sistema comum de símbolos. Vou fazer um atalho mental com você aqui, pense só na comunicação como uma ponte que conecta mentes. A importância da comunicação na sociedade é enorme, ela facilita a cooperação, ela resolve conflitos, ela promove a cultura. Vou te dar um exemplo, imagina só, um jogo de futebol sem comunicação, não tem como, né? Os jogadores não saberiam para onde passar a bola, e aí o caos seria inevitável. Está vendo? A comunicação é eficiente, é o que transforma uma equipe em campeã. E agora a gente pode aprofundar um pouquinho mais na teoria clássica da comunicação. A teoria clássica, ela apresenta um modelo básico, e aqui vale uma parada para a gente bater um pouquinho mais nessa tecla, sobre a teoria clássica da comunicação, ela se refere, em grande parte, aos modelos iniciais, aos modelos mais simples de comunicação que descrevem o processo de transmissão de informações de uma fonte a um destinatário. A teoria clássica de comunicação, ela tem os elementos básicos que são emissor, mensagem, receptor, canal, ruído e feedback. São comuns tanto aos modelos clássicos quanto aos modelos de Shannon e Weaver. Esses elementos, eles constituem a espinha dorsal de qualquer processo de comunicação, e são essenciais para entender como a comunicação ocorre e onde podem surgir problemas, tá? Lasswell traz o seguinte, traz dentro do modelo clássico linear de comunicação, que é simples, direto, enfatizando a transmissão de uma mensagem de um emissor para um receptor. Qual é o modelo dele? Quem? Emissor. Diz o quê? Mensagem. Através de qual canal? Canal. Para quem? Receptor. E com que efeito? Efeito. Um exemplo bem prático para você do modelo clássico do Lasswell, emissor, um político, mensagem, discursando sobre uma nova política, canal, na televisão, receptor, público em geral, qual é o efeito? Qual é o efeito? Pensa comigo. Qual é o efeito de um político discursando sobre uma nova política no canal de televisão para o público geral? Qual é o efeito que vai ter? Influenciar a opinião pública, certo? Concorda comigo? Esses exemplos, eles mostram a simplicidade, eles mostram a eficácia da teoria clássica da comunicação. A teoria clássica da comunicação é muito importante por várias razões. Primeiro, ela proporciona clareza e eficiência na transmissão de mensagens. Segundo, serve como fundamento para o desenvolvimento de modelos mais complexos, modelos mais dinâmicos de comunicação. Então, assim, embora seja um modelo básico, ele é essencial para entendermos as interações mais complexas. E, além disso, é crucial entendermos como as leis se relacionam com a comunicação. A lei número 13.018 de 2014, ela é conhecida como marco civil da internet, é um excelente exemplo. Esta lei, ela garante princípios de liberdade de expressão, privacidade e acesso à informação. Isso reforça a importância da comunicação digital na sociedade contemporânea. Por exemplo, esta lei protege o direito de usuários da internet a se expressarem livremente, assegurando que as comunicações online não sejam censuradas injustamente. E, para encerrar, eu deixo uma leitura complementar que vai ajudar a aprofundar o conhecimento sobre o assunto. Eu recomendo dar uma olhadinha no livro Introdução aos Estudos de Comunicação, do John Fiske, publicado pela Routledge lá em 1990. Esse livro é uma excelente introdução aos estudos de comunicação e, com certeza, vai enriquecer nosso entendimento sobre o tema, tá bom? Assim, nós concluímos nossa primeira aula e eu volto para a próxima aula, trazendo mais um assunto muito importante, que são os elementos do processo de comunicação. Até lá, hein!

01 - Introdução à Teoria da Comunicação

Teoria da Comunicação no Curso de Comunicação Social Olá, pessoal! Bem-vindos à nossa segunda aula do módulo sobre teoria da comunicação, que está inserida dentro do curso de comunicação social para concursos públicos. Hoje, a gente vai aprofundar um pouquinho mais nos elementos da primeira aula, os elementos que compõem o processo de comunicação. Bom, para facilitar o entendimento, pense em uma peça de teatro. Cada elemento tem um papel crucial, e a gente vai explorar cada um desses papéis juntos. Vamos começar identificando os elementos básicos do processo de comunicação. Cada um desses elementos é fundamental para garantir que a mensagem seja transmitida e compreendida corretamente. Vamos lá! O primeiro elemento é o emissor. O que é o emissor? O emissor é a pessoa ou entidade que envia a mensagem. Ele é responsável por iniciar o processo de comunicação. E eu explico. O emissor é quem dá o pontapé inicial na comunicação. Sem ele, não haveria mensagem para transmitir. E o emissor deve ser claro, preciso, sempre ao formular a mensagem para evitar mal-entendidos. Pense em um médico. Ele é o emissor quando explica um tratamento a um paciente. Olha, características do emissor eficaz. Para ser eficaz, o emissor precisa ter conhecimento sobre o assunto, clareza na transmissão da mensagem e empatia para considerar o receptor ao formular a mensagem. Bom, essa ideia de emissor como iniciador do processo de comunicação é fundamental na teoria da comunicação de Shannon e Weaver. Só para posicionar você aqui, lembre-se da teoria matemática da comunicação ou a teoria da informação. Então, são de Claude Shannon e Warren Weaver, que nós vamos falar muito aqui no nosso curso. Vamos ao elemento 2, a mensagem. A mensagem é o conteúdo que está sendo comunicado. Pode ser uma informação, um sentimento, uma instrução. E a mensagem é o núcleo da comunicação, é aquilo que o emissor quer transmitir ao receptor. A clareza e a precisão da mensagem são fundamentais para uma boa comunicação. Bom, no caso do médico, a mensagem seria a explicação do tratamento, incluindo medicamentos e procedimentos. Qual é a estrutura da mensagem? A mensagem deve ser estruturada de forma lógica e coerente, utilizando uma linguagem adequada ao público-alvo. O Shannon e o Weaver também ressaltaram a importância da mensagem no processo de comunicação e eles destacaram a necessidade da codificação adequada. O elemento 3 é o receptor. O receptor é a pessoa ou grupo que recebe a mensagem. Ele é responsável por decodificar e interpretar a mensagem. O receptor é quem recebe e interpreta a mensagem enviada pelo emissor. A eficácia da comunicação depende da capacidade do receptor de entender a mensagem corretamente. No caso do médico, o paciente que recebe as instruções dele é o receptor. Quais são as características do receptor eficaz? O receptor deve estar atento, ser capaz de interpretar a mensagem corretamente e estar disposto a fornecer feedback. A teoria da comunicação de Shannon e Weaver aborda como o receptor decodifica a mensagem, completando o ciclo da comunicação. O nosso quarto elemento é o canal. O canal é o meio pelo qual a mensagem é transmitida. Pode ser verbal, oral, escrito, digital, etc. O canal é a via pela qual a mensagem viaja do emissor ao receptor. A escolha do canal é crucial e deve ser adequada ao tipo de mensagem e também ao contexto da comunicação. Na consulta médica, o canal é a comunicação oral e presencial entre o médico e o paciente. Em uma empresa, o canal pode ser um e-mail ou uma reunião. E quais são os tipos de canais? Os canais podem ser formais, reuniões, relatórios ou informais, conversas de corredor, mensagens instantâneas. O Shannon e o Weaver destacaram a importância do canal na transmissão da mensagem e eles observam como diferentes canais podem afetar a clareza e a fidelidade da comunicação. O nosso quinto elemento é o feedback. O feedback é a resposta do receptor ao emissor. Indica se a mensagem foi compreendida corretamente. É o retorno que o receptor dá ao emissor. Ele é essencial para verificar se a comunicação foi eficaz. Sem feedback, o emissor não sabe se a mensagem foi compreendida. Por exemplo, o paciente pode fazer perguntas para esclarecer dúvidas sobre o tratamento, fornecendo feedback ao médico. E qual é a importância do feedback? Ele ajuda a ajustar, ele ajuda a melhorar a comunicação. Pode ser verbal ou não verbal, positivo ou negativo. E o conceito de feedback foi ampliado por teóricos posteriores, mas o Shannon e o Weaver já reconheciam sua importância para completar o ciclo comunicativo. O nosso sexto elemento são os ruídos na comunicação. Ruídos são interferências que distorcem ou impedem a mensagem de ser recebida corretamente. Podem ser físicos, psicológicos, semânticos. E os ruídos são obstáculos que podem surgir durante o processo de comunicação. Eles podem distorcer a mensagem e causar mal-entendidos. Isso é muito comum acontecer no nosso cotidiano. É importante tentar minimizar esses ruídos para garantir uma comunicação clara. Por exemplo, se o paciente não entende bem o vocabulário técnico utilizado pelo médico, isso é um ruído semântico, que prejudica a comunicação. Em um escritório, ruídos físicos, como o barulho de máquinas, também podem interferir na comunicação. Quais são os tipos de ruídos? Eu falei, físico, o barulho, problemas técnicos, psicológicos, preconceitos, emoções. E os semânticos são as diferenças de linguagem, o tal do jargão técnico. A noção de ruído foi introduzida por Shannon e Weaver e entenderam como essas interferências podem impactar a eficácia da comunicação. Esses elementos são parte do modelo de comunicação descrito por Shannon e Weaver, que trata a comunicação como um processo linear de transmissão de informações. Vou falar um pouquinho sobre a teoria de Shannon e Weaver. Esse modelo apresenta a comunicação como um processo linear de transmissão de informações de um emissor para um receptor por meio de um canal, com a possibilidade de ruídos interferindo no processo. Eu explico, o modelo de Shannon e Weaver nos ajuda a entender a comunicação de uma forma estruturada e lógica. Ele enfatiza a importância de cada elemento e como ruídos podem interferir na mensagem. Eu trago um atalho mental para você aqui. É só imaginar uma mensagem viajando como um pacote de dados na internet, enfrentando possíveis interferências ao longo do caminho. Bom, além disso, é muito importante entender como as leis influenciam a comunicação. E, ao final deste módulo 1, nós teremos uma aula extra só sobre o marco civil da internet. Combinado? Até a próxima aula!

02 - Elementos do Processo de Comunicação

Enalde Concursos: Comunicação Social Para Concursos Públicos Bem-vindos ao Enalde Concursos, ao nosso curso de comunicação social para concursos públicos. Estamos aqui no nosso módulo 1 e eu sou a Cláudia Jones. É muito bom estar aqui com você. Olá, pessoal! Bem-vindos à nossa terceira aula do módulo sobre teoria da comunicação. A gente vai falar agora sobre dois modelos clássicos que são fundamentais para entender o processo de comunicação. O modelo de Shannon e Weaver e o modelo de Lasswell. Pensem nesses modelos como mapas que nos ajudam a traçar o caminho de uma mensagem, como se fosse uma viagem. A gente vai começar com o modelo de Shannon e Weaver. Esse modelo foi desenvolvido por Claude Shannon e Warren Weaver, lá na década de 1940, e é conhecido como o modelo matemático da comunicação. Ele é especialmente útil para entender a comunicação como um processo linear de transmissão e informações. Ele é conhecido também como teoria da informação. Vamos lá, então. Esse modelo do Shannon e Weaver descreve a comunicação como um processo linear de transmissão de informações de um emissor para um receptor por meio de um canal, com a possibilidade de ruídos interferindo no processo. E quais são os elementos desse modelo? O emissor, que é o transmitter, é aquele que cria e envia mensagem. O codificador converte a mensagem em sinais apropriados para a transmissão. O canal é o meio físico por onde os sinais são transmitidos. O decodificador converte os sinais de volta em mensagem. O receptor é aquele que recebe e interpreta a mensagem, e o ruído é qualquer interferência que possa distorcer a mensagem. Nós já estudamos aqui os tipos de ruído, lembra-se? Pois é, imagine que você está enviando um e-mail, você é o emissor. O texto do e-mail é codificado em sinais digitais pelo seu computador, que é o codificador, e é enviado por meio da internet, que é o canal. O computador do destinatário decodifica esses sinais e os transforma novamente em texto legível, que é o decodificador. Finalmente, o destinatário lê o e-mail, receptor. Qualquer problema na conexão da internet seria considerado um ruído que pode distorcer ou atrasar a mensagem. Entendeu nosso exemplo? Emissor, você, mensagem, o e-mail, canal, a internet, receptor, seu colega, ruído, conexão de internet lenta ou instável. Agora, vamos falar um pouquinho sobre o modelo de Lasswell, que foi desenvolvido por Harold Lasswell em 1948. Este modelo é particularmente útil para entender a comunicação de massa e é, muitas vezes, descrito como uma série de perguntas. E que perguntas são essas? Você se lembra? Quem diz o quê, por meio de qual canal, para quem e com que efeito? Quais são os elementos? São esses, olha. Quem é o emissor, a pessoa ou a entidade que envia a mensagem? Diz o quê? A mensagem, o conteúdo da mensagem. Por meio de qual canal? É o canal, o meio pelo qual a mensagem é transmitida. Para quem? Receptor, o público-alvo da mensagem. Com que efeito? É o efeito, o impacto da mensagem no receptor. O modelo de Lasswell é como um checklist que nos ajuda a entender todos os aspectos da comunicação. Pensa aqui comigo, um jornalista que escreve uma notícia. O jornalista é o emissor, a notícia é a mensagem, o jornal ou o site de notícias é o canal. Os leitores são os? Muito bem, receptores. E a mudança na opinião pública ou o aumento da conscientização sobre um determinado tema é o? Efeito. Muito bem, agora que já entendeu aqui um pouquinho mais, a gente está avançando, já entendemos os dois modelos. Olha, nós vamos traçar um paralelo entre eles na próxima aula, aqui no Enalde Concursos.

03 - Modelos Clássicos de Comunicação

Modelos de Comunicação: Shannon e Weaver vs Lasswell Estamos aqui de volta à aula 3.1, e eu prometi para você que eu ia trazer aqui um paralelo entre o modelo de Shannon e Weaver e o modelo Lasswell. Vamos lá, então. Vamos pensar aqui na estrutura e no foco. O Shannon e o Weaver têm foco na transmissão da informação de forma linear. Este modelo é estruturado em termos de emissor, mensagem, canal, receptor e ruído. Ele é principalmente utilizado para analisar a eficácia técnica da comunicação. Guarda isso, hein? Já o Lasswell, ele tem foco na análise dos efeitos da comunicação em massa, estruturado em termos de quem, o emissor, diz o que, mensagem, por meio de qual canal, canal, para quem, receptor, e com que efeito, efeito. O modelo de Lasswell é utilizado para entender o impacto da comunicação na sociedade. Enquanto o modelo de Shannon e Weaver é mais técnico, lidando com a transmissão e possíveis interferências, o modelo de Lasswell é mais amplo e sociológico, ele foca no impacto da mensagem. Como seria essa aplicação prática aqui? Vamos lá. O Shannon e o Weaver, ele é ideal para contextos nos quais a clareza técnica da transmissão é crucial, como, por exemplo, na engenharia de comunicações ETI. Já o Lasswell é mais aplicável em ciências sociais e comunicação de massa, como no jornalismo, na propaganda. Por exemplo, quando pensamos em enviar um e-mail, estamos mais preocupados com a clareza da transmissão. Aqui, o modelo de Shannon e Weaver se aplica bem. Já ao analisar uma campanha publicitária, queremos entender o impacto dessa campanha no público, para o qual o modelo de Lasswell é o mais adequado. Vamos aqui ao elemento de feedback, Shannon e Weaver. Inicialmente linear, mas com a adição do feedback em modelos posteriores. Lasswell implicitamente considera o feedback ao analisar o efeito, mas não o detalha, como o Shannon e o Weaver. Embora Shannon e o Weaver inicialmente não incluíssem o feedback, ele é essencial para ajustar e corrigir a comunicação. Lasswell, por sua vez, já considera o efeito da mensagem que implica um retorno ou resposta, mesmo que não o detalhe explicitamente. Então, atenção nisso aqui, quando cai na sua prova, muita atenção, viu? O nosso quarto elemento é considerações de ruídos entre os dois. Shannon e Weaver enfatizam os ruídos que podem distorcer a mensagem. Agora, o Lasswell não aborda explicitamente os ruídos, mas esses podem ser considerados ao analisar os resultados de uma comunicação ineficaz, viu? Os ruídos são essenciais no modelo de Shannon e Weaver, porque qualquer interferência pode distorcer a mensagem. Já o Lasswell, ao focar nos efeitos implicitamente, considera que uma comunicação ineficaz pode ter diferentes resultados. Deixe-me trazer aqui uma pergunta, uma questão de prova do concurso de comunicação social para gestor da Banca Quadrics, lá de 2022, do CEDEF. Considerando as teorias da comunicação, julgue o item. Para o modelo de Lasswell, as perguntas fundamentais que devem guiar os estudos em comunicação são as seguintes. Em, diz o quê? Por meio de qual canal? A quem? E com que efeito? Está certo ou está errado? Responde aí comigo. Certíssimo! Nós aprendemos isso agora mesmo, né? Bom, encerramos essa aula por aqui, e voltaremos na próxima aula aqui no Em Aude Concurso. Até lá!

03.1 - Shannon e Weaver e o Modelo de Lasswell

Aula 4: Teorias da Comunicação de Massa Olá, bem-vindo novamente! A nossa quarta aula está começando agora e você está aqui no Enalde Concurso. Estamos no módulo de Teorias da Comunicação e agora a aula 4 será sobre Teorias da Comunicação de Massa. Hoje vamos explorar como a comunicação de massa impacta a sociedade. Pense em como as notícias, as propagandas e os programas de TV afetam o nosso dia a dia e moldam nossas percepções sobre o mundo. Vamos começar falando sobre a teoria hipodérmica, também conhecida como a teoria da bala mágica. Essa teoria sugere que a mídia é capaz de injetar diretamente ideias e valores na mente das pessoas de maneira uniforme e sem resistência. A teoria hipodérmica vê a mídia como uma injeção direta de ideias nos indivíduos, assumindo que todos respondem de forma semelhante à mesma mensagem. Deixe-me explicar. Pense na teoria hipodérmica como se a mídia fosse uma seringa que injeta diretamente ideias e valores no público. Acredita-se que a mensagem atinja todos de maneira uniforme, sem filtros ou interpretação individual. Um exemplo aqui, olha. Uma propaganda que convence diretamente o público a comprar um produto, como um comercial de TV que faz que todos acreditem que precisam de um novo smartphone. Essa teoria foi muito influente nas décadas de 1920 e 1930, especialmente durante períodos de propaganda política intensa, como na era nazista e na União Soviética. Vocês devem se recordar disso na faculdade. Vamos falar agora sobre a teoria dos efeitos limitados. Essa teoria sugere que o impacto da mídia é mediado por fatores sociais e individuais, ou seja, as mensagens da mídia não são absorvidas passivamente. Elas passam por filtros pessoais, elas passam por filtros sociais. E, de acordo com essa teoria, a mídia não tem um poder absoluto sobre o público, não. O impacto das mensagens é limitado e é influenciado por fatores como a família, os amigos e a própria experiência do indivíduo. A influência de um programa de TV pode ser filtrada pela opinião dos amigos e familiares. Por exemplo, você pode assistir a um noticiário e discutir com seus amigos se a opinião deles pode influenciar como você interpreta essa notícia, certo? Pois é, o Paul Lazarsfeld foi um dos principais estudiosos dessa teoria. Suas pesquisas mostraram que as pessoas são mais influenciadas por líderes de opinião e pelas interações sociais do que diretamente pela mídia. A teoria da Agenda 7. Essa teoria propõe que a mídia não diz ao público o que pensar, mas sim sobre o que pensar. A mídia tem a capacidade de destacar certos temas e ignorar outros, influenciando a agenda pública. Então, pense aqui na mídia como um farol que ilumina certos assuntos e deixa outros na sombra. A mídia não determina a opinião do público diretamente, mas sim os temas que se tornam foco de discussão e de preocupação. Vou dar um exemplo aqui. A cobertura midiática de certos temas, como mudanças climáticas ou corrupção política, influencia o que o público considera importante. Se a mídia foca intensamente em um tema, é mais provável que as pessoas também o façam. Essa teoria foi desenvolvida por Maxwell McCombs e Donald Shaw, que mostraram como a mídia pode moldar a agenda pública ao destacar certos temas. Bora exercitar um pouquinho? Eu trouxe para você aqui agora uma questão da banca Quadrics também, do CDF, tá bom? E para gestor de comunicação social. Vamos lá? Considerando as teorias da comunicação, julgue o item. De acordo com a teoria hipodérmica, ou teoria da bala mágica, as mensagens veiculadas por um meio de comunicação de massa atingem todos os indivíduos diretamente e com o mesmo impacto. Certo ou errado? Certíssimo, pessoal! Nós vimos isso aqui na nossa aula de hoje, né? Pois é, relembrando aqui, a teoria hipodérmica é a mídia como uma injeção direta de ideias, né? A mesma injeção para todo mundo, né? Bom, na próxima aula teremos mais e fique aqui no Enalte Concursos, hein? Obrigada e até lá!

04 - Teorias da Comunicação de Massa

Teoria Crítica e a Escola de Frankfurt Olá, pessoal! De volta ao nosso módulo de Teoria da Comunicação, que está dentro do curso de Comunicação Social para Concursos Públicos. Eu sou Cláudia Jones e vamos entrar agora na aula 5, Teoria Crítica e a Escola de Frankfurt. Vamos aqui tentar entender sobre a visão da Escola de Frankfurt, sobre a cultura de massa. Então, preparem-se para questionar as estruturas de poder na sociedade, e explorar como a comunicação de massa pode ser usada para manipular e para controlar. Mas isso aqui é assunto para outro dia, outro bate-papo. Vamos, então? A Teoria Crítica foi desenvolvida por um grupo de intelectuais associados ao Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt, na Alemanha. Eles analisaram como a cultura de massa e a indústria cultural influenciam a sociedade e servem aos interesses dos grupos dominantes. Vamos começar entendendo os conceitos de cultura de massa e indústria cultural. A cultura de massa se refere à produção cultural destinada a um grande público, muitas vezes padronizada e comercializada. E a indústria cultural é o mecanismo por meio do qual essa produção é realizada e distribuída. Assim, a cultura de massa é produzida em larga escala para que seja consumida por um público amplo. A indústria cultural padroniza essa produção e promove o conhecido conformismo e passividade entre os consumidores. Por exemplo, propagandas de TV, filmes de Hollywood, música pop, todos são produtos da indústria cultural que, muitas vezes, promovem valores conformistas e evitam questionamentos profundos. Vamos agora conhecer os principais autores da Escola de Frankfurt e quais, claro, suas contribuições para a Teoria Crítica. Theodor Adorno. Como é que o Adorno contribuiu? Ele analisou como a indústria cultural manipula as massas, promovendo conformismo, promovendo passividade, e ele argumentava que a música popular, por exemplo, é produzida para ser consumida passivamente, sem incentivar a reflexão crítica. Já para pensar nisso? Então pense. O Adorno via a cultura de massa como um meio de manipulação social. Ele acreditava que produtos culturais padronizados, como a música pop, eram projetados para evitar a reflexão crítica e manter as massas conformistas. Por exemplo, o Adorno sugeriu que canções pop repetitivas e previsíveis mantém o público entretido, mas não desafiam suas percepções ou incentivam a reflexão crítica. E o Max Hockheimer? Quais as contribuições? Bem, Hockheimer trabalhou junto com Adorno na dialética do esclarecimento, criticando a racionalidade instrumental e como ela é usada para manipular a sociedade. Hockheimer e Adorno argumentavam que a racionalidade instrumental, aquela usada para controlar e manipular, permeia todos os aspectos da vida moderna. A indústria cultural é um exemplo claro de como essa racionalidade é aplicada para manter o status quo. A racionalidade instrumental pode ser vista na forma de como os meios de comunicação são usados para moldar a opinião pública e desviar a atenção de questões sociais importantes. Herbert Marcuse. Marcuse introduziu o conceito de homem unidimensional. Ele estava se referindo à maneira como a sociedade industrial avançada cria necessidades falsas que impedem o desenvolvimento do pensamento crítico. O Marcuse argumentava que a sociedade industrial cria falsas necessidades por meio da publicidade, do consumo, o que leva as pessoas a se conformarem com uma vida superficial e materialista. Por exemplo, o conceito de homem unidimensional do Marcuse pode ser visto na obsessão pelo consumo de bens materiais que desvia a atenção das pessoas de questões sociais e políticas mais profundas. Bom, vamos agora conectar essas ideias com a teoria crítica e algumas leis importantes, tá bom? Vamos lá. A teoria crítica questiona as estruturas de poder e a forma como a cultura de massa serve aos interesses dos dominantes. É só você pensar na teoria crítica como um detector de manipulações na cultura popular, por exemplo. A Lei nº 12.527, de 2011, que é a Lei de Acesso à Informação, ela garante o acesso a informações públicas, permitindo uma maior transparência e controle social sobre as ações governamentais. E esta lei, ela permite que qualquer cidadão solicite informações sobre as atividades do governo, promovendo uma comunicação mais transparente e crítica. É uma ferramenta essencial para a sociedade questionar e fiscalizar as estruturas de poder, concorda? A Lei de Acesso à Informação é um exemplo prático de como podemos aplicar a teoria crítica para promover uma sociedade mais justa e transparente. Se você quiser complementar com uma leitura, eu vou indicar para você o livro One Dimensional Man, que é do Herbert Marcuse, editora, acho que, Beacon Press, de 1964. Bem, vamos a uma questão que caiu na prova do MPE, do Acre, da banca UFG, de 2023. Bem atual, né? A escola de Frankfurt foi uma corrente teórica da comunicação, surgida no século XX, formada originalmente por pensadores da sociologia que propuseram o conceito de indústria cultural. Entre os principais expoentes dessa linha, podemos citar Harold Innes e Marshall McLuhan. Certo ou errado? Está errado, gente. Acabamos de estudar isso, hein? Não é para errar, viu? É Theodor Adorno e Max Hockheimer. Eles, sim, são os pensadores da sociologia, né? Que propuseram o conceito de indústria cultural. A gente vai ficando por aqui. Daqui a pouquinho, tem mais uma aula para você assistir. A gente se encontra lá e continue aqui no Enel de Concursos, viu?

05 - Teoria Critica e Escola de Frankfurt

Teoria da Comunicação Comunicativa de Jürgen Habermas Olá, pessoal! Bem-vindos à nossa sexta aula do curso de comunicação social do módulo Teoria da Comunicação. Hoje, nós vamos discutir um tema bem importante, que é a Teoria da Comunicação Comunicativa, de Jürgen Habermas. E essa teoria é fundamental para entendermos a importância do diálogo e da racionalidade na resolução de problemas sociais. Então, prepare-se para explorar um modelo que privilegia o entendimento mútuo e o consenso. Vamos começar pelo conceito central da Teoria da Ação Comunicativa. A ação comunicativa é um processo de comunicação orientado para o entendimento mútuo entre os participantes, ao invés da manipulação ou da imposição de interesses. Habermas propõe que a comunicação deve ser baseada em um diálogo no qual todos os participantes busquem um entendimento mútuo, livre de coerções e manipulações. E a ideia é que a comunicação seja usada para construir consenso e resolver problemas de forma colaborativa. Imagine um grupo de trabalho em uma empresa no qual todos os membros têm a oportunidade de expressar suas ideias e preocupações livremente. O objetivo é chegar a uma decisão que seja aceita por todos com base na melhor argumentação e, claro, na racionalidade. A ação comunicativa é, portanto, um processo democrático, inclusivo, essencial para a construção de uma sociedade mais justa e equitativa. Agora, deixe-me falar um pouquinho sobre Jürgen Habermas e a teoria do discurso. A teoria do discurso de Habermas destaca a importância da racionalidade comunicativa e do diálogo livre de coerções. Ele argumenta que a comunicação deve ser baseada em regras que garantam a participação igualitária e a busca pela verdade. Habermas sugere que, para que o diálogo seja realmente produtivo, ele deve seguir certas regras, ou seja, todos os participantes devem ter a chance de falar e ser ouvidos e os argumentos devem ser avaliados com base em sua racionalidade e não em quem os apresenta. Por exemplo, pense aqui comigo em um debate democrático no qual todos os participantes têm voz igual e a melhor ideia prevalece. Em uma assembleia comunitária, por exemplo, todos os moradores podem discutir as melhorias necessárias para o bairro e a decisão final é baseada na argumentação mais lógica e bem fundamentada. Aplicações práticas e relevância. A teoria da ação comunicativa não é apenas teórica, não. Ela tem importantes aplicações práticas, especialmente na política e nas relações sociais. Vamos ver como é que funciona política e democracia aqui. A teoria enfatiza que a deliberação democrática deve ser baseada no diálogo livre e racional. Isso significa que políticas públicas devem ser discutidas de forma transparente, de forma inclusiva, o que permite que todas as vozes sejam ouvidas. Vou te dar um exemplo aqui. Em um parlamento ideal, todas as leis seriam discutidas abertamente, com argumentos racionais, com participação de todos os partidos e representantes da sociedade civil. As decisões seriam tomadas com base no melhor argumento e não no poder de grupos específicos, concorda? Relações sociais e educação. Em contextos educativos e sociais, a ação comunicativa pode promover um ambiente mais colaborativo e respeitoso, no qual o objetivo é aprender e crescer juntos. Exemplo aqui. Em uma sala de aula, a teoria sugere que os professores e alunos devem interagir em um diálogo aberto, no qual todos podem contribuir com suas ideias e questionar os conceitos apresentados. Isso vai criar um ambiente de aprendizado mais rico, mais dinâmico. Agora, eu quero conectar aqui a teoria de Habermas com algumas leis e práticas que promovem a comunicação livre e racional. A teoria, como disse antes, enfatiza a importância do consenso e da participação igualitária na comunicação, certo? Então, certo. A lei nº 12.527, de 2011, é a lei de acesso à informação. Esta lei garante o acesso a informações públicas, promovendo a transparência e permitindo que os cidadãos participem de forma informada nas decisões políticas. Essa lei permite, por exemplo, que qualquer cidadão solicite informações sobre as atividades do governo, o que vai promover uma comunicação mais transparente, mais crítica. Isso é essencial para a prática da ação comunicativa, porque os cidadãos precisam de acesso a informações verdadeiras para poder participar efetivamente do debate público. Concorda? Bom, eu vou ficando por aqui. Deixo para você pensar mais nesta aula, mas eu volto na próxima aula aqui no Enalde Concursos. Até lá!

06 - Teoria da Ação Comunicativa

Comunicação Organizacional Emálde: Estado. Olá pessoal, bem-vindos ao Enalde Com Cursos. Estamos na nossa sétima aula do curso de comunicação social do módulo teoria da comunicação. Essa aula agora eu vou falar sobre a teoria da comunicação organizacional. Nós vamos explorar como é que funciona a comunicação dentro das organizações. Pense só na importância de uma boa comunicação para o sucesso de uma empresa. Uma comunicação eficiente, ela pode fazer a diferença entre uma organização bem-sucedida e uma que enfrenta constantes desafios. Vamos começar aqui entendendo? A comunicação organizacional, ela refere-se a práticas, ferramentas e canais que uma empresa utiliza para compartilhar informações, tanto internamente, entre funcionários, quanto externamente com o público. Uma comunicação interna, eficiente, melhora a coesão, a colaboração e a produtividade. Quando os funcionários estão bem informados e alinhados com os objetivos da empresa, eles podem trabalhar de forma eficaz, muito mais motivados. Agora imagine uma empresa onde os objetivos e as mudanças são comunicados regularmente por meio de newsletters internas, isso mantém todos os funcionários informados e alinhados com a visão da empresa e evita mal-entendidos e aumenta também a produtividade. Vamos falar aqui um pouquinho sobre os diferentes modelos de comunicação organizacional. Existem estruturas e canais formais e informais que facilitam a troca de informações dentro da organização. A comunicação formal inclui todos os canais de comunicação que são oficialmente reconhecidos pela organização, memorandos, relatórios, reuniões, e-mails corporativos e manuais de políticas. A comunicação formal é estruturada e segue regras específicas, ela garante que informações importantes sejam transmitidas de maneira clara e oficial. Exemplo, relatórios mensais de desempenho, reuniões de equipe e e-mails oficiais sobre políticas da empresa são exemplos de comunicação formal. Já a comunicação informal, ela refere-se às interações espontâneas e não oficiais entre os membros da organização, como conversas de corredor, chats informais e grupos de redes sociais. A comunicação informal é menos estruturada, ela pode acontecer em qualquer momento. Ela é importante para construir relações pessoais e resolver rapidamente pequenos problemas. Por exemplo, conversas informais durante o café ou chats rápidos entre colegas para resolver questões do dia a dia são exemplos de uma comunicação informal. Vamos agora explorar dois modelos principais de comunicação organizacional, um modelo descendente e um modelo ascendente. Modelo descendente, ou top-down, é quando a comunicação flui de níveis hierárquicos superiores, de cima, para os inferiores, para baixo. Esse modelo é utilizado para transmitir decisões políticas e diretrizes da autoadministração para os empregados, para os colaboradores. É crucial para garantir que todos na organização estejam cientes dos objetivos e estratégias. Uma diretiva, um exemplo, do CIO para todos os funcionários sobre novos procedimentos operacionais é um desses exemplos. Modelo ascendente, bottom-up, a comunicação flui de níveis hierárquicos inferiores para os superiores, um exemplo, sugestões de funcionários sobre melhorias no ambiente de trabalho enviadas para o Departamento de Recursos Humanos. Esse modelo permite que as ideias, feedbacks e preocupações dos funcionários cheguem à administração. É essencial para uma gestão participativa e para resolver problemas operacionais rapidamente. Agora vamos conectar essas ideias a algumas teorias e leis que promovem a comunicação organizacional eficiente. Já sabemos que a teoria da comunicação organizacional estuda a dinâmica comunicacional dentro das instituições e sua influência no ambiente do trabalho. A comunicação é o sistema nervoso que conecta todas as partes. Se o sistema nervoso não funciona bem, o corpo também não vai funcionar. Um atalho mental para você é o seguinte, a comunicação eficiente é como os impulsos nervosos que garantem que o corpo funcione de maneira coordenada e eficaz. A lei 13.019 de 2014, que é o marco regulatório das organizações da sociedade civil, estabelece normas para a atuação de organizações da sociedade civil e promovendo assim a transparência e eficiência na comunicação organizacional. Esta lei ajuda a garantir que ONGs e outras organizações comuniquem suas ações e resultados de forma transparente para a sociedade e para os seus stakeholders. Promover a transparência é essencial para a confiança e a credibilidade. Por exemplo, uma ONG deve publicar relatórios anuais detalhados sobre suas atividades e finanças, garantindo que os doadores e a comunidade possam acompanhar seu desempenho. Eu deixo para você, se você quiser, uma leitura complementar para aprofundar seus conhecimentos, é o livro Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada, da Margarida Kantsch, é da Sumos Editorial, de 2003, tá bom? Vamos a uma questãozinha aqui básica? Vamos lá, então? Essa questão aqui é da Quadrix, do Crefito, da oitava região do Paraná, é de 2024, hein? Acerca da comunicação interna, julgue em um item. A criação de canais eficazes de comunicação interna pode contribuir para a melhoria do clima organizacional, auxiliando na resolução de conflitos, fornecendo suporte emocional e promovendo um clima de trabalho saudável e colaborativo. Diante de tudo que você estudou aqui hoje, nesta aula, tá certo ou tá errado? Tá certíssimo, perfeitamente certo. Bom, vamos ficando por aqui, continuando em aula de concursos, mas até a próxima aula, viu?

07 - Comunicação Organizacional

Comunicação Social para Concursos Públicos Olá, tudo bem por aí? Já estamos na nossa oitava aula, hein? Este é o nosso curso de comunicação social para concursos públicos. Estamos no módulo 1 de Teoria da Comunicação. Nós temos 10 aulas, mas teremos uma aula extra sobre o marco regulatório da internet, tá bom? Então, você se liga aí que a gente vai trazer essa aula extra para você. Vamos lá, então, falar hoje sobre comunicação interpessoal, que é essencial em todas as interações humanas, né? A gente vai entender como torná-las mais eficaz e explorar as barreiras que podem atrapalhar essa comunicação. Vamos entender aqui como que isso aqui pode cair em concurso público. Eu quero te ajudar a entender, tá bom? Vamos lá, então. A gente vai começar a entender o que é comunicação interpessoal e por que ela é tão importante. A comunicação interpessoal, ela refere-se à troca de informações e significados entre indivíduos em um nível pessoal e direto. É o processo pelo qual as pessoas compartilham pensamentos, sentimentos, informações face a face, né? A comunicação interpessoal é como uma dança, na qual cada passo precisa ser sincronizado para evitar tropeços, né? Envolve não apenas palavras, mas também expressões faciais, gestos e linguagem corporal, né? Por exemplo, pense aqui em uma conversa entre dois amigos. Eles não apenas trocam palavras, mas também interpretam gestos e expressões um do outro para entender melhor o que está sendo dito. Quais são os fatores que influenciam a comunicação interpessoal? Vamos explorar aqui juntos? Tem alguns elementos. O elemento contexto, ele refere-se ao ambiente físico e social em que a comunicação ocorre. O contexto, ele pode afetar como a mensagem percebida. Uma conversa em um ambiente tranquilo e privado pode ser muito mais eficaz do que em um local barulhento e público, certo? Um exemplo aqui, tentar discutir um assunto sério em uma festa barulhenta pode levar a mal-entendidos devido às distrações. O elemento dois é a percepção. A maneira como os indivíduos percebem e interpretam as mensagens com base em suas experiências anteriores, expectativas e estado emocional também. Cada pessoa traz suas próprias percepções para uma conversa, o que pode influenciar como a mensagem é interpretada, né? Por exemplo, se alguém teve uma experiência negativa anterior com um colega, pode interpretar uma crítica construtiva de forma negativa, mesmo que a intenção seja positiva. O elemento número três aqui é o feedback. A resposta do receptor à mensagem do emissor, que pode ser verbal ou não verbal, é o feedback. O feedback é essencial para ajustar a comunicação e garantir que a mensagem foi entendida corretamente. Vamos falar um pouquinho sobre as barreiras à comunicação eficaz. Olha, mesmo com boas intenções, a comunicação pode ser prejudicada por várias barreiras. A gente vai conhecer algumas delas agora. Barreira física. São obstáculos físicos que dificultam a comunicação. As barreiras físicas incluem ruídos, distância e barreiras visuais que podem atrapalhar a transmissão da mensagem. Um exemplo aqui, olha. Uma ligação telefônica com mau sinal pode fazer com que partes da conversa sejam perdidas. Temos as barreiras psicológicas. São fatores internos que afetam a comunicação, como preconceitos, emoções e diferenças culturais. Preconceitos e emoções podem distorcer a interpretação da mensagem. É importante estar ciente desses fatores para poder minimizar seus efeitos. Um exemplo aqui para a gente. Uma pessoa que está muito nervosa pode interpretar um comentário neutro como uma crítica negativa. Barreiras semânticas. Problemas de linguagem e significado que dificultam a compreensão da mensagem. Por exemplo, diferenças de linguagem, uso de jargões, ambiguidade. Isso tudo pode causar mal-entendidos. Por exemplo, usar termos técnicos com alguém que não está familiarizado com a área pode levar a uma super confusão. Técnicas para melhorar a comunicação interpessoal. A primeira técnica que eu quero falar para você é a escuta ativa. Envolver-se ativamente na escuta, mostrando interesse e compreensão. A escuta ativa envolve prestar atenção plena ao falante, usando sinais verbais e não verbais para demonstrar que você está ouvindo e entendendo. Fazer perguntas claras e repetir o que foi dito para confirmar a compreensão é muito importante. Feedback construtivo. Fornecer respostas que ajudem a melhorar a comunicação e a relação entre os interlocutores. O feedback construtivo é específico. Ele é focado no comportamento e não na pessoa. E oferecido de maneira positiva. Por exemplo, dizer assim, eu notei que você parecia um pouco distraído na reunião. Há algo que eu possa fazer para te ajudar? Em vez de você falar assim, você estava completamente desinteressado. Muito melhor, não é? Agora vamos conectar essas ideias com algumas teorias e leis relevantes. A teoria da comunicação interpessoal analisa como os indivíduos percebem e interpretam as mensagens no contexto de suas relações. A comunicação interpessoal envolve um processo contínuo de interpretação e feedback na qual cada participante ajusta a sua comunicação com base nas respostas do outro. A Lei nº 11.340, de 2006, Lei Maria da Penha, visa coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, promovendo a comunicação efetiva e o apoio às vítimas. Esta lei incentiva a comunicação clara e empática entre as vítimas de violência e os serviços de apoio, facilitando o acesso à justiça e à proteção. A Lei Maria da Penha garante que as vítimas de violência doméstica possam se comunicar de forma segura e eficaz com as autoridades e serviços de apoio, recebendo o suporte necessário. Muito bem, vamos ficando por aqui e até a próxima aula, viu?

08 - Comunicação Interpessoal

Comunicação Digital e Novas Mídias Olá, pessoal! De volta à nossa, agora, nossa nona aula do curso de comunicação social para concursos públicos do nosso módulo Teoria da Comunicação. Nesta aula, vamos discutir o impacto da comunicação digital e das novas mídias. Pense em como a internet mudou a forma como nos comunicamos e como essa transformação influencia a nossa sociedade, né? A internet e as redes sociais transformaram radicalmente a comunicação, mudando a forma e a velocidade com que as informações são compartilhadas, certo? Com a internet, a comunicação passou a ser instantânea e global. Redes sociais como Facebook, Twitter e Instagram permitem que qualquer pessoa compartilhe informações em tempo real com um público potencialmente mundial. Antes da internet, as notícias eram disseminadas por jornais, TVs e rádio, de forma unidirecional e controlada por poucas organizações. Hoje, qualquer pessoa, com um smartphone, pode ser uma fonte de notícias e influenciar a opinião pública, né? Vamos explorar agora como os paradigmas de comunicação mudaram com o advento das novas mídias. Bem, comunicação de mão única para diálogo interativo. A comunicação tradicional era predominantemente unidirecional. Os meios de comunicação transmitiam informações para um público passivo. Já com a internet, a comunicação tornou-se bidirecional e interativa. A internet transformou a comunicação em um diálogo. Os consumidores de conteúdo não são mais passivos. Eles podem responder, compartilhar, comentar e criar seus próprios conteúdos. Pensem nos influenciadores digitais. Eles não apenas divulgam conteúdo, mas interagem diretamente com seus seguidores, criando um diálogo contínuo. Essa interação molda a opinião pública de maneira muito mais dinâmica do que os meios tradicionais. É criação de conteúdo por qualquer pessoa, né? As redes sociais democratizaram a criação de conteúdo e permitiram que qualquer pessoa se torne uma fonte de informação. Agora, qualquer pessoa pode criar, compartilhar conteúdo, desde posts simples até vídeos complexos. Isso mudou o paradigma da comunicação de massa. Antes, apenas as grandes organizações midiáticas tinham essa capacidade, né? Por exemplo, os youtubers e bloggers são exemplos claros de como indivíduos podem alcançar audiências massivas, moldando opiniões e tendências. Vamos conectar essas informações aqui, essas transformações, as teorias e leis que regulam a comunicação digital? Então, vem comigo, olha! Teoria da Sociedade em Rede, do Manuel Kestels. A teoria de Kestels descreve como a internet e as novas tecnologias transformaram a sociedade em uma rede de conexões globais em tempo real. Kestels argumenta que a internet criou uma sociedade em rede na qual a comunicação é descentralizada e horizontal. Não tem mais aquela coisa de vertical, agora é horizontal. As pessoas estão conectadas globalmente e podem interagir diretamente umas com as outras, sem intermediários tradicionais. Imagine a internet como uma teia conectando pessoas globalmente em tempo real, permitindo uma troca constante e instantânea de informações. É isso! A Lei Geral de Proteção de Dados, que é a LGPD, é a lei número 13.709 de 2018. É uma lei novinha, né? Ela regulamenta o tratamento de dados pessoais, ela garante a privacidade e segurança das informações na comunicação digital. A LGPD foi criada para proteger a privacidade dos usuários, regulamentando como os dados pessoais podem ser coletados, armazenados e utilizados por empresas e indivíduos. A LGPD assegura, por exemplo, que empresas tratem dados pessoais com responsabilidade. Por exemplo, uma empresa de e-commerce deve obter consentimento explícito dos clientes antes de coletar seus dados e garantir a segurança dessas informações contra vazamentos. Vamos para uma questão agora? Então, vamos aqui à nossa pergunta de 2023. Foi a prova da FTO, Banca Unitins. Presta atenção comigo aqui. As mídias sociais foram desenvolvidas a partir de bases tecnológicas e ideológicas, promovidas na fase da Web 2.0, também conhecida como a fase do compartilhamento. A criação e a troca de conteúdo gerado pelo público são pilares importantes e podemos destacar ainda dois aspectos ligados a essa fase. São eles. E letra E, o aparecimento de comunidades virtuais e a criação da inteligência artificial. Muito bem. Ele está dizendo que são dois aspectos importantes, dois pilares ligados a essa fase. Seria a opção B. A gente acabou de ouvir isso aqui na nossa audioaula. A comunicação mais instantânea entre os indivíduos e a democratização da informação. Esta é a resposta certa. Bom, vamos ficando por aqui. Daqui a pouquinho, vem a nossa aula 10. Não se esqueça que nós teremos algumas aulas extras ainda deste módulo aqui.

09 - Comunicação Digital e Novas Mídias

Ética na Comunicação Olá, pessoal, estamos de volta e agora a nossa décima aula do curso de comunicação social para concursos públicos. Estamos no módulo 1, já quase encerrando, né? Esse módulo 1 versa sobre a teoria da comunicação. Vamos falar agora sobre um tema fundamental, a ética na comunicação. Vamos refletir sobre a responsabilidade dos comunicadores e como a ética é crucial para manter a integridade e a confiança do público. Bom, os princípios éticos na comunicação incluem transparência, veracidade e responsabilidade social. Estes princípios são essenciais para garantir que a comunicação seja honesta, seja justa e beneficie a sociedade como um todo. Transparência significa ser aberto e claro sobre as informações. Veracidade implica sempre dizer a verdade e não enganar. E responsabilidade social envolve considerar o impacto da comunicação na sociedade e agir de forma a promover o bem comum. Deixa eu dar um exemplo aqui. Um jornalista que verifica suas fontes antes de publicar uma notícia para evitar a disseminação de fake news. Isso não só preserva a credibilidade do jornalista, mas também mantém a confiança do público na mídia. A ética jornalística é especialmente importante porque os jornalistas têm a responsabilidade de informar o público de maneira justa, de maneira precisa. Há importância nessa integridade. Manter a integridade significa ser fiel aos fatos e não permitir que interesses pessoais ou comerciais distorçam a informação. A integridade é fundamental para garantir que a informação seja confiável. Jornalistas e meios de comunicação devem evitar conflitos de interesse e garantir que suas reportagens sejam imparciais. Um exemplo. Antes de publicar uma notícia, um jornalista deve verificar todas as informações, citar as fontes confiáveis para evitar disseminar informações erradas. Confiança do público é nosso segundo item aqui. A confiança do público é a base do jornalismo e da mídia. Sem ela, a eficácia da comunicação se perde. A confiança do público é conquistada por meio de práticas éticas consistentes. Quando o público confia na mídia, é mais provável que ele aceite e atue com base nas informações fornecidas, certo? Por exemplo, um veículo de mídia que sempre corrige rapidamente os erros e pede desculpas publicamente quando necessário, tende a ser mais confiável do que aquele que ignora ou esconde suas falhas. Concorda com a gente aqui? Muito bem, vamos conectar essas ideias com teorias e leis que promovem a ética na comunicação. A teoria da moralidade na mídia, de Roger Silverstone. Em seu livro, Media and Morality, On the Rise of Millionopolis, Silverstone explora a moralidade na mídia, enfatizando a responsabilidade dos comunicadores em agir com ética. Silverstone argumenta que a mídia tem um papel moral na sociedade, devendo agir como um compasso moral que guia os comunicadores na busca pela verdade e justiça. Lei de acesso à informação. A gente já falou um pouquinho dela aqui, né? É a lei número 12.527, de 2011. Essa lei garante o acesso a informações públicas, promovendo transparência e responsabilização. A lei de acesso à informação é crucial para a ética da comunicação porque permite que o público tenha acesso a informações necessárias para fiscalizar e responsabilizar governos e organizações. Deixa eu dar um exemplo aqui. A transparência e o acesso à informação são fundamentais para garantir que as ações dos governos e organizações sejam justas e responsáveis, reforçando a confiança pública. Por exemplo, qualquer cidadão, a gente já falou isso, pode solicitar dados sobre o uso de verbas públicas. Muito bem, encerramos aqui a nossa aula, nossa décima aula, e vem aí algumas aulas com conteúdos extras. Então, continue ligado aqui e a gente se encontra nos conteúdos extras e também no módulo 2, ok? Combinado? Continue aqui no Enalde Concursos e não se esqueça, arruma aprovação!

10 - Ética na Comunicação 

Comunicação SocialMÓDULO 01Fundamentos da ComunicaçãoCláudia Jones

Cláudia Jones