Blue - Módulo

Conhecimentos Bancários

Olá, tudo bem? Neste módulo vamos estudar sobre Capitalização, Previdência e Seguros. Vamos aprender sobre o Sistema Nacional de Seguros Privados; Seguros de Risco; Outros tipos de seguros; Títulos e Capitalização; Modalidades; Previdência Complementar; PGBL e VGBL. Para finalizar, temos um resumão para revisar o conteúdo.

Vamos lá?

Narrador: Audren Silva
Duração: 1 hora 26 minutos 24 segundos

MÓDULO 04

Capitalização, Previdência e Seguros

Conhecimentos Bancários EmÁudio: ApresentaçãoOlá, meu aluno e minha aluna querida. Tudo certo? Tudo bem. Neste módulo pessoal, vamos dar continuidade ao curso de conhecimentos bancários. Teremos como base o Sistema Nacional de Seguros Privados, que abarca os mercados de seguros, capitalização e previdência complementar aberta.Então, turma, naquele pique, aumenta o som e vem comigo que vamos começar! Muito bem, uma pessoa quando adquire um bem, como uma casa, um carro ou um dispositivo eletrônico, muitas vezes teme que aconteça algum prejuízo e não haja como recuperá-lo. Não é mesmo?Logo, dessa aversão ao risco de prejuízo parcial ou integral de um bem, nasceu o seguro. Em síntese, turma, o seguro parte da ideia de que, coletivamente, várias pessoas paguem um valor para o caso de alguma delas eventualmente vir a sofrer prejuízo. Vou te dar um exemplo, presta atenção: temendo que ocorresse algum sinistro que prejudicasse as suas caravelas, 50 embarcações decidiram pagar um seguro para que cobrisse o eventual prejuízo. É sabido que muito provavelmente nem todas teriam prejuízo. Mas as que viessem a ter estariam cobertas pela coletividade.Este é o seguro de risco, turma, em que uma coletividade se associa mediante um pagamento antecipado de uma quantia para suportar os seus prejuízos individuais na eventual ocorrência de um dano ou perda. Caso o prejuízo se concretize, o lesado irá receber uma indenização que o permita cobrir este evento.Além do seguro de risco, pessoal, há também o seguro de acumulação. Em linhas gerais, este funciona como uma espécie de reserva, visando a poupar recursos para um evento futuro ou imprevistos. O segurado faz pagamentos que, ao fim de um determinado período, retornam para ele corrigidos por um indexador e juros. Tudo certo? Deu para pegar, aí? Vamos continuar, então. Portanto, o mercado de seguros é dividido em seguros de risco e de acumulação, então vamos lá. Seguro de risco é para a cobertura de um eventual sinistro. E o seguro de acumulação é para a formação de uma reserva, para um evento futuro.Fechou? Muito bem! A gente termina este áudio por aqui. Então te espero no próximo áudio, tchau, tchau.

01 - Apresentação Conhecimentos Bancários

Conhecimentos Bancários EmÁudio: Sistema Nacional de Seguros PrivadosOlá, meu jovem! Seja bem vindo a mais uma aula, vamos começar, então? Lembra da estrutura do sistema financeiro nacional? Você aprendeu que o sistema financeiro nacional é dividido em órgãos normativos, entidades supervisoras e operadores. Então, os órgãos normativos estabelecem as regras; as entidades supervisoras as colocam em prática fiscalizando o seu cumprimento por parte dos operadores que atuam diretamente no mercado.Nos módulos anteriores, focamos bastante no setor de moeda, crédito, capitais e câmbio, abordando principalmente o Conselho Monetário Nacional, o Banco Central e instituições financeiras operadoras. Agora vamos falar sobre o setor de seguros privados, ou seja, o Sistema Nacional de Seguros Privados. Tudo certo?Vou começar então! Gente, o Sistema Nacional de Seguros Privados (SNSP) é formado por órgãos e instituições que atuam nos mercados de seguros, capitalização e previdência complementar aberta. Este sistema envolve, portanto, tanto os seguros de acumulação quanto os de risco.Seu objetivo é criar um ambiente para a formulação de política de seguros privados, legislando suas normas e fiscalizando as operações. Em seu subsistema normativo, integram o Conselho Nacional de Seguros Privados, um órgão normativo, e a Superintendência de Seguros Privados, uma entidade supervisora. Já em seu subsistema de intermediação financeira ou operacional, encontram-se as seguradoras e resseguradoras, ou seja, seguros de risco, e as sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência, isto é, seguros de acumulação.Em resumo, o Conselho Nacional de Seguros Privados determina regras e a Superintendência de Seguros Privados as coloca em prática, sendo responsável por fiscalizar os operadores. Deu pra pegar até aqui? Muito bem! Agora vou falar sobre o Conselho Nacional de Seguros Privados. O Conselho Nacional de Seguros Privados é o órgão responsável por fixar as diretrizes e normas da Política de seguros privados, Previdência Privada aberta e sociedades de capitalização.Vamos lá para as suas atribuições, turma. São as seguintes:1. Fixar diretrizes e normas da Política de Seguros Privados.2. Regular a Constituição, Organização, funcionamento e fiscalização dos que exercem atividades subordinadas ao Sistema Nacional de Seguros Privados, bem como a aplicação das penalidades previstas.3. Fixar as características gerais dos contratos de seguro, Previdência privada aberta, capitalização e resseguro.4. Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro.5. Prescrever os critérios de constituição das sociedades seguradoras, de capitalização, entidades de previdência privada aberta e resseguradora, com fixação dos limites legais e técnicos das respectivas operações.6. Disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor.Então ouvimos as atribuições do Conselho Nacional de Seguros Privados. Agora presta atenção, meu jovem, o Conselho Nacional de Seguros Privados, sendo um órgão normativo, como falamos, né? Ele não executa nada, apenas determina as diretrizes, normas, regras. Portanto, perceba como tais atribuições estão ligadas a esta função Normativa.O Conselho Nacional de Seguros Privados é composto por seis membros, sendo um representante de cada um dos seguintes entes: o Ministério da Economia, o Ministério da Justiça, a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, a Superintendência de Seguros Privados, o Banco Central do Brasil e a Comissão de Valores Mobiliários. O representante do Ministério da Economia é quem preside o conselho. Tá bom? Certo. Vamos agora aprender sobre a Superintendência de Seguros Privados. Então, a Superintendência de Seguros Privados é uma autarquia vinculada ao Ministério da Economia, responsável por executar a política traçada pelo Conselho Nacional de Seguros Privados. Cabe à Superintendência de Seguros Privados fiscalizar as instituições operadoras do sistema nacional de seguros privados, seguradoras, resseguradoras, entidades abertas de previdência complementar, sociedades de capitalização e corretoras de seguros.Vamos lá para as suas atribuições, então? :1. Fiscalizar a Constituição, Organização, funcionamento e operação das sociedades seguradoras, de capitalização, entidades de previdência privada aberta e resseguradores, na qualidade de executora da política traçada pelo Conselho Nacional de Seguros Privados.2. Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através das operações de seguro, previdência privada aberta, de capitalização e resseguro.Agora, oh atenção, tá? O termo "poupança popular" é no sentido de poupar recursos e não a caderneta de poupança que estudamos anteriormente. Ok? Vamos lá pra mais atribuições:3. Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados.4. Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais a eles vinculados, com vistas à maior eficiência do sistema nacional de Seguros Privados e do sistema Nacional de Capitalização.5. Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição, assegurando sua expansão e o funcionamento das entidades que neles operem.6. Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado.7. Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas.8. Cumprir e fazer cumprir as deliberações do Conselho Nacional de Seguros Privados e exercer as atividades que por este forem delegadas.9. Prover os serviços de Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Seguros Privados.Atenção, presta atenção em mim. No âmbito do setor de moeda, crédito, capitais e câmbios, você aprendeu que o órgão normativo tem como objetivo zelar pela liquidez e solvência das instituições. Não é? Contudo, no setor de seguros privados esta competência é da entidade supervisora. Tá legal? Portanto, tome bastante cuidado para não confundir e achar que seria também a atribuição do órgão normativo. Beleza? Bom, tá tudo certo então. Vamos para a prática, pessoal. Vou narrar duas questões e você vai me dizer se está certo ou errado.Questão 1) : A fiscalização das seguradoras e corretoras e a regulamentação das operações de seguros são de competência do Instituto de Resseguros do Brasil. E aí, turminha, certo ou errado, isso aí? Errado. Claro, tá errado. Quanto à fiscalização das instituições operadoras, trata-se de atribuição da entidade supervisora do Sistema Nacional de Seguros Privados, a Superintendência de Seguros Privados. Quanto à regulamentação, é atribuição do órgão normativo, o Conselho Nacional de Seguros Privados. O Instituto de resseguros do Brasil é, na verdade, um dos operadores do Sistema Nacional de Seguros Privados, ok?Vamos lá para a Questão 2): O Sistema de Seguros privados e Previdência Complementar é constituído pelo Conselho Nacional de Seguros Privados, pela Superintendência de Seguros Privados, pelo Instituto de Resseguros do Brasil, pelas sociedades seguradoras autorizadas ao operar em Seguros Privados e pelas corretoras de seguros e corretores de seguros habilitados com relação ao sistema de seguros privados e previdência complementar. O Conselho Nacional de Seguros Privados inclui representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão? E agora? Quero saber se essa questão está certa ou errada, turma. Errada também. O Conselho Nacional de Seguros Privados é composto por representantes do Ministério da Economia como o Presidente, Ministério da Justiça, Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, Superintendência de Seguros Privados, Banco Central do Brasil e Comissão de Valores Mobiliários.Muito bem, turma! Gente, finalizo por aqui, tá? Gostou de aprender um pouquinho? Então te espero no próximo áudio. Tchau, tchau! Até lá!

02 - Sistema Nacional de Seguros Privados

Conhecimentos Bancários EmÁudio - Seguros de RiscoOlá jovem! Tudo bem? Que bom que está aqui comigo para mais uma aula EmÁudio. Vamos falar sobre seguros de risco, ok? Aumenta o som aí então!Pessoal, o seguro de risco surgiu da necessidade que as pessoas e as empresas têm de se associar para suportar coletivamente as suas perdas individuais. Dessa forma, é possível, após o dano ou a perda (sinistro) de um bem anteriormente segurado, através do pagamento antecipado de uma quantia, o prêmio, receber uma indenização que permita a reposição integral desse bem.Imagina que você tem um bem valioso e quer protegê-lo de eventual perda ou prejuízo. Logo, você faz um seguro para proteger esse bem por meio do pagamento prévio de uma quantia e se ocorrer sinistro, você será indenizado. Entendeu?Todavia, turma, o seguro de risco se destina somente aos bens com valor econômico e quanttizáveis cujo risco é futuro e incerto. Quer dizer, se o risco é certo, não tem o que falar em seguro. Ok? Por exemplo, o proprietário de um prédio que será implodido não poderá se associar, pois é certo que o prédio sofrerá sinistro. Tudo certinho até aqui?Agora vamos falar sobre as sociedades seguradoras, aumenta o som aí. As sociedades seguradoras são as instituições que emitem as apólices de seguro, documento este que formaliza a aceitação do risco objeto do contrato de seguro e se responsabilizam perante as pessoas adquirentes pelo cumprimento dos contratos de seguros. Devem ser constituídas como sociedades anônimas ou cooperativas, estando vedadas de explorar qualquer outro ramo de comércio ou indústria.Para arcar com os riscos, as seguradoras dividem uma parte do dinheiro da apólice para o seu lucro e a outra parte para constituir um fundo de reserva técnica que garante a possibilidade de pagamento das indenizações, entendeu? Os recursos do fundo de reserva são aplicados no mercado visando a ter rendimentos. Por este motivo, a seguradora torna-se uma investidora institucional, e por isso se sujeita às normas do Conselho Monetário Nacional, CMN, quanto à aplicação de suas reservas técnicas, pois é o CMN quem determina onde a seguradora deverá investir, visando a trazer maior segurança aos seus segurados.Beleza? Vamos falar sobre o contrato de seguro? Se prepara aí que vou começar.O contrato de seguro possui os seguintes instrumentos: 1. Proposta, que é o registro da intenção do futuro segurado.2. Apólice, que é a proposta formalmente aceita pela seguradora.3. Endosso, que é a alteração na apólice durante a vigência do contrato, sendo necessária a concordância de ambas as partes.Além disso, possui também os seguintes elementos: 1. Prêmio, que é a prestação paga periodicamente pelo segurado.2. Sinistro, que é a ocorrência de um evento previsto no contrato e coberto na apólice.3. Indenização, que é a importância, a reparação que o segurado irá receber em caso de sinistro.4. Franquia, que é o valor do prejuízo que fica do segurado, ou seja, uma fração do dano em que a responsabilidade de reparação é do segurado. O objetivo da franquia é evitar com que o segurado evoque a seguradora constantemente.Tá aí? Vamos lá. Professor, me dá um exemplo aí? Então, tá! No contrato do seguro do seu carro, tá? Conta que você tem uma franquia de R$1.500,00. Logo, acidentes que gerem prejuízos de até R$1.500,00, você que terá que arcar. Entendeu? Vamos seguir. Então, é autorizada no contrato cláusula de correção monetária para capitais e valores, observada a equivalência atuarial dos compromissos futuros assumidos pelas partes contratantes. Exemplo disso: você contrata um seguro de valores para o seu cofre, no qual encontram-se barras de ouro. O ouro está sujeito à variação monetária. Pode valorizar ou desvalorizar, portanto, é interessante para ambas as partes. Cláusula de correção monetária. A Sociedade seguradora poderá arguir a existência de alguma circunstância cujo conhecimento prévio teria influenciado na aceitação ou na taxa de seguro para exonerar-se da responsabilidade assumida, até mesmo na ocasião de sinistro. Nesta hipótese, cabe ao segurado provar que a sociedade seguradora estava ciente previamente da circunstância arguida. Por exemplo, o seu celular, um iPhone 11, tem seis meses de uso só. Tá novinho! Você resolve contratar um seguro para quaisquer danos ou roubo. Algum tempo depois, a tela do seu celular para de funcionar. Você evoca o seguro. Porém, após investigar, a seguradora argumenta que a tela do seu celular não é original e já havia sido trocada anteriormente, o que não foi informado na contratação. E aí, ela se exime da responsabilidade de reparação.Na ocasião de sinistro, gente, se sobreviver, é responsabilidade do segurado a prova da ocorrência e a justificação do valor. Tá? Ou seja, o segurado é quem deve comunicar e evocar a seguradora. Agora respira aí e muita atenção no que vou falar agora pra você.Vamos lá, presta atenção. É vedada a realização de mais de um seguro, cobrindo o mesmo objeto ou interesse, salvo nos casos de seguros de pessoas. Ok? Vamos falar agora sobre alguns conceitos importantes. Vamos lá, turma. 1º: O seguro. Denomina-se seguro todo o contrato pelo qual uma das partes, o segurador, se obriga a indenizar a outra parte, o segurado, na ocorrência de determinado sinistro, em troca do recebimento antecipado de uma quantia, o prêmio. 2º: O corretor. Uma operação de seguro em que duas ou mais sociedades seguradoras, com a anuência, ou seja, a aceitação do segurado, distribuem entre si percentualmente os riscos de determinada apólice.Vamos para um exemplo hipotético agora. A CBF, Confederação Brasileira de Futebol, por contrato, tem que pagar ao Flamengo três milhões, caso o Gabigol, jogador do Flamengo, sofra lesão debilitante enquanto joga pela seleção brasileira. Assim, a CBF decide fazer um seguro para o caso do Gabigol, de fato, se lesione. Aí a seguradora XYZ, diante do alto valor a ser indenizado na ocorrência de sinistro, divide a responsabilidade da apólice com a seguradora ABC. A CBF dá anuência e fica definido que a seguradora XYZ é responsável por 60% da apólice e a seguradora ABC por 40%. Não há solidariedade entre as seguradoras, logo, caso uma delas venha a falir, as demais só são responsabilizadas pela sua parte, conforme definida em contrato. Tudo certo até aqui? Vou seguir então. Já o resseguro é a operação de transferência dos riscos de uma seguradora para um ressegurador. Em outras palavras, é o seguro das seguradoras. A seguradora transfere parte ou a totalidade do risco para uma resseguradora, instituição especialista em seguros para as seguradoras, mediante o pagamento antecipado de uma quantia. É feito assim. Para tanto, não é necessária a anuência do segurado. Porém, na ocasião da resseguradora não arcar com a indenização, a seguradora fica responsável por cobrir totalmente o risco.O retrocessão: O que é isso aí?  É a operação de transferência dos riscos de uma resseguradora para seguradores ou resseguradores, isto é,  turma, ocasião na qual a resseguradora também faz um seguro para o resseguro. A resseguradora, por fim, ao transferir o risco para uma seguradora ou outra resseguradora, estará efetuando uma retrocessão.Bom, finalizo por aqui até o próximo áudio, onde vamos falar de outros tipos de seguros. Até o próximo play. Abraço!

03 - Seguros de risco

Conhecimentos Bancários EmÁudio: Outros Tipos de SegurosOlá, meu jovem, tudo bem? Nesse áudio vamos estudar os outros tipos de seguros. Tá bom? Se prepara aí, gente!Na categoria de seguro de risco, existem os seguros de danos e de pessoas, como seguro de vida e de acidentes pessoais. Além desses, há alguns seguros específicos, conforme vamos estudar agora.DPVAT,a sigla DPVAT  indica o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres ou por sua carga a pessoas transportadas ou não. Já é bem autoexplicativo, não é mesmo? Este é um seguro obrigatório para os proprietários de veículos motores terrestres. Seu objetivo é amparar todas as vítimas de acidentes de trânsito em todo o território nacional, independentemente de culpa pelo acidente. Até mesmo a pessoa causadora do acidente é amparada. O DPVAT tem cobertura em acidentes de trânsito causados por veículos ou por suas cargas que ocasionem morte, invalidez permanente ou despesas de assistência médica e suplementares (DAMS).Caso a vítima do acidente venha a ter, para seu tratamento sob orientação médica, despesas com assistência médica e suplementares, ela terá direito ao recebimento de uma indenização a título de reembolso.Vamos falar do DPEM - Danos Pessoais Causados por Embarcações. Gente, o DPEM tem por finalidade dar cobertura aos danos pessoais causados por embarcações ou por suas cargas, às pessoas embarcadas, transportadas ou não transportadas, inclusive os proprietários, tripulantes e condutores das embarcações, independentemente de a embarcação estar ou não em operação. Este é um seguro obrigatório para todos os proprietários ou armadores de embarcações.Agora, presta atenção no que vou te dizer: por serem seguros obrigatórios, em tese, o DPVAT e o Depem, ou DPEM, não são cobrados em provas de concurso, pois geralmente, na área bancária, tratamos dos seguros facultativos. Contudo, se por um acaso vier a aparecer na sua prova, você já sabe que são. Está tudo certo.Vou continuar então com o seguro de responsabilidade civil. Neste seguro, a sociedade seguradora garante ao segurado, quando ele for responsabilizado por danos causados a terceiros, o reembolso das indenizações que ele seja obrigado a pagar a título de reparação por sentença judicial transitada em julgado ou por acordo com os terceiros prejudicados, com a anuência da seguradora.Seguro Rural: O seguro rural é um dos mais importantes instrumentos de política agrícola, pois permite ao produtor se proteger contra perdas, em especial as decorrentes de fenômenos climáticos adversos. Este seguro não cobre apenas a atividade agrícola, mas também a atividade pecuária, o patrimônio do produtor rural, seus produtos, o crédito para a comercialização desses produtos, além do seguro de vida aos produtores. O objetivo maior deste tipo de seguro é oferecer coberturas que, ao mesmo tempo, atendam ao produtor e à sua produção, à sua família, à geração de garantias a seus financiadores, investidores, parceiros de negócios, todos interessados na maior diluição possível dos riscos pela combinação dos diversos ramos de seguro. Seguro compreensivo: Turma, é a união de várias coberturas em uma só apólice, com cláusulas menos restritivas e de mais fácil compreensão pelos segurados. Em outras palavras, este tipo de seguro abrange uma ampla gama de coberturas e garantias acessórias em um só contrato, permitindo ao segurado a escolha das mais adequadas às suas necessidades, resultando na montagem de um seguro personalizado, digamos assim. Por exemplo: um só seguro que dê cobertura para desemprego e para danos climáticos, à sua propriedade.Seguro de Transportes: O seguro de transportes garante ao segurado uma indenização pelos prejuízos causados aos bens segurados durante o seu transporte em viagens aquaviárias, terrestres e aéreas, em percursos nacionais e internacionais. A cobertura pode ser estendida durante a permanência das mercadorias em armazéns. Seguro de crédito: é uma modalidade de seguro que tem por objetivo ressarcir o segurado nas operações de crédito realizadas com clientes domiciliados no país das perdas líquidas definitivas causadas por devedor insolvente. Exemplificando isso: o banco empresta dinheiro a várias pessoas. Porém, temendo que seus clientes não paguem de volta, ele faz um seguro. Portanto, este seguro é destinado, em especial, às instituições financeiras que realizam operações de crédito. Beleza?Vamos continuar com o seguro de garantia estendida. Se você já estudou o direito do consumidor, sabe que o Código de Defesa do Consumidor já dá garantias ao comprador. Esta é a chamada garantia legal. Comumente, é oferecida uma garantia que complementa e/ou estende a garantia legal ou a garantia do fabricante. Esta é a garantia estendida. O seguro de garantia estendida, portanto, tem por objetivo fornecer ao segurado a extensão e/ou complementação da garantia legal ou da garantia original de fábrica estabelecida no contrato de compra e venda de bens de consumo duráveis.Seguro Aluguel: Ao alugar um imóvel, na falta de um fiador - pessoa que garantirá o pagamento em caso de não pagamento pelo inquilino - é possível contratar um seguro aluguel, no qual você paga um valor para que a seguradora se torne a sua fiadora. Geralmente, as seguradoras cobram o valor de três parcelas do aluguel com antecedência. Contudo, este dinheiro não retorna a você, pois é o prêmio que está pagando pelo seguro.Microsseguro: Este é um seguro destinado às necessidades específicas de famílias de baixa renda e de microempreendedores. Entre os microsseguros mais comuns estão as proteções de vida, de acidentes pessoais, de assistência funerária e prestamista.Seguro Popular: o termo seguro popular é usado para designar seguros de produtos massificados e de pequenos valores destinados a todos os tipos de consumidores. Tenha bastante cuidado para não confundir o microsseguro e o seguro popular. O microsseguro é para o pobre, enquanto o seguro é para todos, destinado a bens de pequeno valor. Beleza! Vamos lá!Por fim, os seguros de pessoas: esses seguros têm por objetivo garantir o pagamento de uma indenização ao segurado ou aos seus beneficiários, observadas as condições contratuais e as garantias contratadas. Como exemplos de seguros de pessoas, temos:  seguro de vida, seguro funeral, seguro de acidentes pessoais, seguro educacional, seguro viagem, seguro prestamista, seguro de diária por internação hospitalar, seguro desemprego, perda de renda, seguro de diária de incapacidade temporária, e seguro de perda de certificado de habilitação de voo. Os seguros de pessoas podem ser contratados de forma individual ou coletiva.Nos seguros coletivos, os segurados aderem a uma apólice contratada por um estipulante, que tem poderes de representação dos segurados perante a seguradora, nos termos da regulamentação vigente.Deu pra pegar aí? Fico por aqui. Até o próximo áudio. Te espero lá.

04 - Outros tipos de seguros

Conhecimentos Bancários EmÁudio, Títulos e CapitalizaçãoOlá, tudo bem? Espero que esteja tudo ótimo! Vamos falar sobre títulos e capitalização? Aumenta o som  aí! Gente, o título de capitalização é uma aplicação em que se recupera parte do valor investido, havendo a possibilidade de concorrer a prêmios em sorteios. Assim, é uma espécie de investimento com características de um jogo.Em outras palavras, turma, um cliente, chamado de subscritor, aplica um valor de uma vez só ou em parcelas mensais e em troca pode concorrer a prêmios. Ao fim do prazo do título de capitalização, independentemente de ter sido sorteado, o cliente pode resgatar uma parte ou o total do dinheiro investido com alguma correção.Um exemplo emblemático de título de capitalização é a Tele Sena do nosso querido Silvio Santos, lembra? Nossa professor, eu vou investir meu dinheiro, tenho a chance de ganhar milhares de reais e ainda posso pegar o dinheiro de volta no final, com correção? Incrível, né? Só que não. Isto é o que você vai ter que falar para convencer o cliente a adquirir um título de capitalização quando for aprovado no concurso e estiver atuando na instituição. Mas cá entre nós, o título de capitalização não é de forma alguma um bom investimento, turma. A possibilidade de ser contemplado em um sorteio é um fator lúdico que visa a convencer o cliente a investir neste título, pois ela é mínima. Além disso, os títulos de capitalização rendem menos do que a poupança, que já rende bem pouco. Por fim, embora a maioria das instituições ofereça resgatar o dinheiro de volta ao final, há ainda alguns títulos em que você pode resgatar apenas uma parte, isto é, receber menos do que pagou. Estes títulos são produtos típicos de uma economia estabilizada, na qual os juros em renda fixa são geralmente baixos, assim, já que os juros são baixos, de qualquer forma, pode até valer a pena investir nesses títulos.Agora presta atenção, tá? Você precisa saber disso. Os títulos de capitalização devem ter expresso termo: Título de capitalização. O Título de Capitalização pode ser de prestação única ou de prestação continuada, mensal ou proporcional. Prestação Única é o valor total e pago uma só vez. Prestação mensal são pagas parcelas mensais durante a vigência do título. Prestação proporcional só se paga por um período da vigência do título, por exemplo. O título tem um prazo de vinte e quatro meses e você paga somente por seis. Nos casos de prestação única, o mínimo que deve ser devolvido ao fim da vigência do título é 50% do valor pago. Já nas prestações contínuas, o mínimo é 70% . Em ambos os casos, os valores são corrigidos por uma taxa de juros. Nos títulos com vigência igual a doze meses, os pagamentos são obrigatoriamente fixos. Isto é, a instituição não pode aumentar o valor ao longo do período, mas se superior a doze meses, haverá a possibilidade de reajuste.As prestações pagas são divididas em três partes: Cota de capitalização: Que que é isso aí? A parcela da prestação para formar a poupança do investidor que irá recebê-la ao fim do prazo de vigência do título. Cota de carregamento: Então, é a parte da prestação destinada para cobrir as despesas operacionais e o lucro da instituição. Cota de sorteio: O percentual de cada pagamento que irá compor o montante sorteado. Geralmente no início da vigência, as instituições costumam destinar a maior parte das primeiras parcelas ao sorteio, pois ainda há poucas pessoas no plano.Os títulos podem ter carência para saque, isto é, um prazo em que a instituição financeira poderá reter o dinheiro do aplicador. O prazo de carência difere a depender da vigência do título. Títulos cujos prazos de resgate sejam inferiores a 60 dias terão prazo de carência de 60 dias, contados do início de vigência do título. Títulos com vigência de até 48 meses terão carência de, no máximo, 12 meses. Por fim, títulos com vigência superior a 48 meses terão carência máxima de 24 meses.Os títulos de capitalização são considerados, para fins legais, como títulos de crédito. Logo, podem ser livremente negociados pelo subscritor, desde que seja feita a comunicação por escrito à sociedade de capitalização.Em outras palavras, pessoal, se você adquirir um título de capitalização, poderá negociá-lo e transferi-lo, desde que comunique a instituição emitente, a sociedade de capitalização. Aí vem a pergunta, professor: O que é uma sociedade de capitalização? Então, é a entidade que negocia os títulos de capitalização, devendo ser constituída sob a forma de sociedade anônima. Tais entidades dependem da aprovação da Susep, Superintendência de Seguros Privados, para emitir os títulos.Atenção, tá, aumenta o som e escuta bem o que vou te dizer agora. As sociedades de capitalização não estão sujeitas a concordata ou falência, mas sim à chamada liquidação compulsória, melhor dizendo: caso tal entidade esteja em situação crítica, antes mesmo dela falir, a Susepe irá intervir com uma liquidação extrajudicial, utilizando o patrimônio da entidade para quitar suas dívidas, evitando prejuízo aos seus credores e demais envolvidos.Beleza? Deu para pegar aí? Muito bem, gente. As sociedades de capitalização estão proibidas de estabelecer vantagens especiais para algum determinado subscritor em detrimento dos demais. Por exemplo: aumentar as chances de um deles ganhar o sorteio. Bom, por hoje é só, até o próximo áudio, te espero lá. ❤️

05 - Títulos e Capitalização

Conhecimentos Bancários EmÁudio: ModalidadesOi, Tô animado! E você? Espero que também esteja. Agora vamos falar sobre modalidades, turma. Vamos lá? Oh, existem diferentes modalidades de títulos de capitalização. Vamos estudar cada uma? Então vamos!Modalidade tradicional: Gente, a modalidade tradicional tem por objetivo restituir ao titular, ao final da vigência do título, no mínimo, o valor total dos pagamentos efetuados pelo subscritor, pessoa que adquiriu o título, desde que todos os pagamentos tenham sido realizados nas datas programadas, ou seja, turma, o cliente recebe o valor pago totalmente de volta. Porém, nesta modalidade não há obrigatoriedade da realização de sorteios. O que faz com que os títulos se assemelhem a uma poupança forçada. Quer dizer que obriga o cliente a poupar, pois não pode sacar a hora que quer, evitando que ele se auto sabote.Vamos para a modalidade popular: Esta modalidade é voltada para quem quer acreditar na sorte e concorrer a prêmios atraentes, participando de sorteios organizados pelas sociedades de capitalização, propiciando, ao final da vigência do título, devolução de valor inferior ao total pago. Assim, esse título deve conter mensagem informando que restituirá valor inferior ao total dos pagamentos efetuados. Logo, gente, a prioridade é destinar uma boa parte das parcelas aos sorteios. O exemplo mais emblemático desta modalidade é a Tele Sena. Não se perde não!Estamos falando das diversas modalidades dos títulos de capitalização. Lá vai mais uma!Compra programada: na modalidade compra programada, a sociedade de capitalização garante ao comprador do título, no término do prazo de vigência do título, o resgate do valor aplicado ou optar por um bemQserviço, previamente identificado no contrato. Para adquirir um título deste, é necessário o preenchimento de ficha de cadastro. O contrato praticamente não está mais sendo comercializado. Exemplificando isso: você está pensando em adquirir um celular e portanto decide aplicar em um título de capitalização na modalidade compra programada com vigência de doze meses e parcelas mensais de dois cem reais. No contrato, você coloca como bem um iphone 8. Findada a vigência do título, você escolhe se irá ficar com o celular ou com o total dos pagamentos efetuados.Agora Modalidade Incentivo: Entende-se por modalidade  incentivo, o título de capitalização que está vinculado a um evento promocional de caráter comercial, instituído por empresas promotoras, subscritora do título, sendo que o consumidor tem direito apenas a participar dos sorteios, sem acesso ao resgate do saldo capitalizando, que pertence ao subscritor do título. Na prática, as empresas compram uma série desses títulos e cedem o direito ao sorteio para os clientes. Cada número da sorte, vamos colocar assim, corresponde a um título que dá direito à participação em um sorteio. Exemplificando: o JK Shopping lança uma promoção de sorteio visando atrair consumidores. Para cada R$400,00 em compras ganha o número da sorte e concorra ao carro. Para realizar este sorteio, o JK Shopping faz um acordo com uma sociedade de capitalização e adquire cem mil títulos no valor de R$1,00 cada. Totalizando R$1.000,00. Este valor se destina à seguradora que irá comprar o prêmio, um carro de R$30.000,00, por exemplo. Portanto, o JK adquiriu uma série fechada de títulos, o que lhe garante com certeza que um dos títulos será sorteado. Porém, ele concede o direito de ser sorteado aos clientes do shopping. Ao fim da vigência dos títulos, o JK Shopping terá o direito de receber de volta parte do valor aplicado conforme o contrato. As vantagens dessa modalidade são as seguintes: o regulamento da promoção é definido pela empresa subscritora dos títulos, a empresa não precisa ter autorização prévia, pois a Sociedade de Capitalização já está autorizada e não há cobrança de taxa de fiscalização sobre os prêmios.Outra modalidade: Instrumento de garantia : pessoal, nesta modalidade, o titular pode utilizar o saldo de capitalização do título para assegurar o cumprimento de  obrigação assumida perante um terceiro, o saldo capitalizado não pode ser utilizado para a aquisição de bens ou serviços, como o próprio nome diz, os títulos funcionam como uma garantia e além disso, ainda há a possibilidade de concorrer a prêmios. Por exemplo: você quer alugar um imóvel, porém não tem um fiador, diante disso, a Imobiliária te oferece a possibilidade de adquirir um título de capitalização, de uma única vez, equivalente a doze parcelas do aluguel. Ao fim da vigência, você pode resgatar o montante e ainda concorrer ao sorteio. Porém, se você não pagar o seu aluguel, o título é transferido à imobiliária, entendeu?Modalidade Filantropia Premiável: Essa modalidade é destinada ao consumidor interessado em participar de sorteios, lhe sendo facultada a opção de contribuir com entidades beneficentes de assistências sociais, por meio de cessão a essas entidades do direito de resgate do saldo capitalizado. Em outras palavras, no vencimento do título, o titular terá a opção de resgatar o valor total depositado ou ceder este montante a uma entidade beneficente de assistências sociais. Tudo certo até aqui?Então vamos fazer uma questão agora, né? Tá bom, vamos lá.Questão 1) : Turma, frequentemente ofertado aos clientes das redes bancárias, os títulos de capitalização proporcionam a possibilidade de transferência durante a vigência de uma pessoa para outra.?E aí, turma, tá certo ou errado isso aí? Tá certo, né, gente? Claro! Podem ser livremente negociados pelo subscritor, lembra? Desde que comunique a sociedade de capitalização, isso é importante.Questão 2):  O Título de capitalização é o produto em que uma parte dos pagamentos efetuados pelo subscritor deve ser utilizada a fim de se formar capital? E aí? Está certa ou errada essa questão? Certíssima. Parte dos valores pagos é destinada à cota de capitalização, para formar a poupança do investidor, que será resgatada ao término da vigência do título.Vamos lá, só esquentando.Questão 3) Os títulos de capitalização são um investimento com uma característica de poupança a longo prazo, remunerados pela TR mais uma taxa de juros ao mês, equiparando-se à inflação. Porém, a característica mais atrativa de capitalização é a possibilidade de ganhos de prêmios em dinheiro pelos sorteios periódicos?  E agora, tá certo ou errado? Certo? Isso mesmo. A característica mais atrativa dos títulos de capitalização é a possibilidade de ganhos de prêmios em dinheiro, pelos sorteios periódicos, isso mesmo, certinho.Questão 4): Os títulos de capitalização são emitidos pelas sociedades de capitalização e tem por objeto, o depósito periódico de prestações pecuniárias, pelo contratante, o qual terá, depois de cumprido o prazo contratado, os direitos de concorrer a sorteio de prêmios em dinheiro e o de resgatar parte dos valores depositados, corrigidos por uma taxa de juros? E aí tá certo ou errado? Certo, né pessoal? Além do sorteio, outra característica é resgatar parte dos valores depositados, corrigidos por uma taxa de juros. Isso mesmo, vamos nessa, tô sentindo firmeza.Questão 5): O prazo de pagamento de um título de capitalização não necessariamente coincide com o seu prazo de vigência, que é o período no qual o título está em vigor, dando direito aos sorteios existentes? Certo ou errado, pessoal? Gente, tá certo! Certamente, pois há a possibilidade de carência, isto é, um prazo durante o qual a instituição poderá reter o dinheiro do aplicador.Vamos lá, Questão 6): do valor aplicado pelo investidor em título de capitalização, a instituição financeira separa um percentual para o seguro aos riscos da apólice, outro para o sorteio e um terceiro para cobrir suas despesas administrativas? E aí, turma, isso está certo ou errado? Certíssimo mais uma vez,  legal! A divisão das parcelas é feita da seguinte forma pessoal: Cota de capitalização - para formar a poupança do investidor;Cota de carregamento - para despesas operacionais e o lucro da instituição e, por fim; Cota de sorteio -  para compor o montante a ser sorteado.  Tudo certo?Agora, preste atenção no que eu vou falar pessoal! No estudo dos seguros, no geral, a palavra prêmio não designa aquilo que você recebe, mas sim o que você paga para ter acesso ao seguro, conforme você aprendeu em seguros de risco. Porém, especificamente nos títulos de capitalização, admite-se o uso da palavra prêmio para indicar os sorteios. Ok? Bom, chegamos ao fim de mais um áudio. Foi bem divertido e bem proveitoso. Espero que tenham gostado, e nos falamos no próximo áudio. Até lá.

06 - Modalidades

Conhecimentos Bancários EmÁudio: Previdência ComplementarOlá jovem, neste áudio vamos estudar a previdência complementar. Tá bom? Aumenta o som aí e vem comigo! antes de aprofundarmos na previdência complementar, vamos partir do mais básico, tá legal? O que é previdência? Você sabe aí? Eu te explico. A previdência, gente, é uma reserva de dinheiro objetivando, ao longo de vários anos, acumular recursos necessários para poder se aposentar, continuar se sustentando estando inválido ou até mesmo realizar um projeto de vida. Tudo beleza? Vou continuar.A Previdência se divide em social e complementar. A Previdência Social! O que é isso aí? É uma previdência pública que visa garantir a aposentadoria dos trabalhadores celetistas e dos servidores públicos. Assim, se você trabalha de carteira assinada, deve obrigatoriamente participar da Previdência Social e uma porcentagem é descontada todo mês da sua folha de pagamento e destinada ao INSS - Instituto Nacional de Seguro Social, que gere a Previdência Social dos Trabalhadores celetistas.Este é o chamado Regime Geral da Previdência Social - RGPS, destinado aos trabalhadores celetistas. Da mesma forma, se você é um servidor público, também deve obrigatoriamente participar da Previdência Social, que é, desta vez, gerida pelos entes da Federação:  Governo Federal, estados, Distrito Federal e municípios.Este é o chamado regime próprio da Previdência Social - RPPS, destinado aos servidores públicos. Ademais, quem se interessar pode também participar da Previdência Social por meio da contribuição voluntária. Sabia?Contudo, a Previdência Social possui um teto de benefício, o máximo que você pode resgatar. Diante disso, surgiu a previdência complementar, uma previdência opcional que proporciona um seguro adicional conforme a necessidade e vontade do beneficiário. Os valores dos benefícios são aplicados pela entidade gestora com base em cálculos atuariais.Vamos falar sobre entidade gestora de previdência complementar? Vamos nessa! Gente, entidade gestora de Previdência Complementar, são entidades constituídas unicamente sob a forma de sociedades anônimas e tem por objetivo instituir e operar planos de benefícios de caráter previdenciário.A Previdência Complementar pode ser pública ou privada. No caso de ser privada, pode ser ainda subdividida em aberta ou fechada. A previdência complementar pública é obrigatoriamente do tipo fechada.Temos também a previdência complementar aberta. A previdência complementar aberta pode ser contratada tanto por pessoas físicas quanto jurídicas. Assim, qualquer um pode ter acesso a este modelo de previdência. Nela, o beneficiário define um valor que irá aplicar todos os meses e se compromete a pagar as parcelas em dia.Na previdência aberta, há as opções de contratar nas modalidades benefício definido, contribuição definida ou contribuição variável. Vamos lá? Vamos conferir cada uma delas.Benefício definido: o valor do benefício e da contribuição são definidos na contratação.Contribuição definida: o valor da contribuição é definido na contratação, mas os benefícios futuros dependerão da rentabilidade do fundo sem haver garantias.Contribuição variável: o participante pode contribuir com qualquer valor a qualquer tempo, o que irá fazer com que o benefício também seja variável. Aos participantes, há a possibilidade de portabilidade para um plano congênere, como seria isso aí? Plano de mesma natureza e com as mesmas características de tributação. Por exemplo: transferir de uma instituição para outra.As instituições que trabalham com a Previdência aberta, como bancos, entidades ou seguradoras, são constituídas sob a forma de sociedades anônimas e possuem fins lucrativos. São fiscalizadas pela Superintendência de Seguros Privados, segundo as diretrizes do CNSP - Conselho Nacional de Seguros Privados.Turma, já a previdência complementar fechada, por sua vez, também chamada de Fundo de Pensão, é destinada a funcionários de uma empresa ou profissionais de uma certa categoria ou setor. São geralmente oferecidos pelas empresas em forma de benefícios, como planos de saúde, seguro de vida, vale transporte, vale refeição, etc. Logo, somente este grupo tem acesso ao modelo fechado.Na previdência fechada, para cada valor depositado pelo funcionário, o patrocinador poderá complementar com até igual valor, fazendo com que o rendimento seja muito superior. Ao final do plano, o funcionário poderá sacar a sua parte e a do patrocinador.Por exemplo: sua empresa te oferece um plano de previdência no qual, a cada R$1,00 que você colocar, ela colocará R$ 0,50 totalizando um valor de R$1,50. Assim, se você colocar R$1.000,00, sua previdência terá R$1.500,00 ,que terão também rendimentos.Os planos, pessoal, devem ser oferecidos a todos os colaboradores da empresa patrocinadora, só podendo ser adquirido por aqueles que tenham vínculo empregatício com ela.Este tipo de previdência só permite a contratação na modalidade contribuição definida, em que o valor da contribuição é definido de antemão no contrato, mas os benefícios futuros dependem da rentabilidade do fundo. Assim como na previdência aberta, é permitida a portabilidade para planos congêneres.Pessoal, as instituições que trabalham com esse modelo são constituídas sob a forma de associações ou sociedades civis, sendo criada por um patrocinador ente federativo ou instituidor, empresa privada. Não há fins lucrativos. Logo, os preços costumam ser mais baratos e é cobrado geralmente apenas uma taxa de administração ou não há qualquer cobrança. São fiscalizadas pela PREVIC - Superintendência Nacional de Previdência Complementar, segundo as diretrizes do CNPC - Conselho Nacional de Previdência Complementar.Agora, vamos ver como isso é cobrado em prova? Vamos lá, Questão 1): assim como nos países de Primeiro Mundo, no Brasil existem diversos produtos financeiros com funções diversas, como previdência complementar, seguros privados, título de capitalização, seguro saúde, entidades fechadas de previdência complementar que, por terem finalidade lucrativa, diferenciam-se dos fundos de pensão? E aí, turma, está certo? Ou errado?**Errado.** Os fundos de pensão, ou seja, previdência complementar fechada, não possuem fins lucrativos.Questão 2): com relação ao sistema de seguros privados e previdência complementar, as entidades abertas de previdência são constituídas unicamente sob a forma de sociedades anônimas e têm por objetivo instituir e operar planos de benefícios de caráter previdenciário, concedidos em forma de renda continuada ou pagamento único, sendo acessíveis a qualquer pessoa física? E agora, está certa ou errada a questão?**Certíssima.** Claro, as entidades abertas de previdência privada são constituídas unicamente sob a forma de sociedades anônimas e têm por objetivo instituir e operar planos de benefícios de caráter previdenciário, concedidos em forma de renda continuada ou pagamento único, sendo acessíveis a qualquer pessoa física.Isso aí! Assunto é entendido até aqui? Beleza, então! Respira, porque daqui a pouco eu tô de volta. Tá bom? Até o próximo play. Até o próximo áudio.

07 - Previdência complementar

Conhecimentos Bancários EmÁudio: PGBL e VGBLFala meu querido e minha querida . Turma amiga. Nossos concurseiros! Então, guerreiros, ora de falar sobre PGBL e VGBL. Presta atenção, hein? Vou começar, gente!No Brasil, existem apenas dois modelos efetivamente adotados de previdência complementar aberta: Plano gerador de benefício livre (PGBL) e Vida Gerador de benefício livre (VGBL) são produtos de acumulação de recursos que visam a conceder uma renda temporária vitalícia, à escolha do investidor, ou uma indenização por sobrevivência ao participante, com a possibilidade também de contratar benefícios de proteção que garantem a segurança do participante e de seus beneficiários em caso de sinistro .Nestas modalidades, a destinação e resgate dos recursos fica a critério do investidor. Portanto, há a liberdade de escolha, se o resgate será integral ou em parcelas e escolha do perfil do fundo de investimento. Vamos conferir?  Soberano: os recursos, neste caso, são aplicados apenas em títulos públicos. Renda fixa: os recursos são aplicados em títulos e operações de renda fixa e renda variável. No caso, os recursos são aplicados em títulos e operações de renda variável. Composto: os recursos são aplicados em renda fixa e renda variável. Em ambos os modelos PGBL e VGBL não há garantia de rendimento mínimo.O grande diferencial, turma, entre os dois planos está na incidência do Imposto de Renda. Vamos falar sobre cada um? Então vamos nessa! O PGBL, ou plano gerador de benefício livre, possui a grande vantagem da desoneração fiscal para contribuintes regulares do INSS. Isto é,  a possibilidade de abater até 12% da renda bruta tributável do Imposto de renda durante a fase de acumulação. Explicando em outras palavras, durante o período em que você contribui periodicamente investindo no PGBL, não haverá cobrança de imposto de renda até o equivalente a 12% da sua renda sobre os valores investidos. Porém, o pagamento do Imposto de Renda é postergado, pois no resgate ao fim do plano haverá incidência de IR sobre todo o capital depositado e os rendimentos auferidos no período.Em poucas palavras, durante a fase de acumulação, não haverá cobrança de Imposto de renda até 12% da renda, que será cobrado apenas no resgate ao fim do plano, incidindo sobre toda a quantia. Logo, é vantajoso investir em um PGBL se você faz a declaração completa do Imposto de renda e participa do Regime Geral de Previdência Social. Aí vem a pergunta lá no meio da sala: professor, quanto é cobrado de IR sobre o total? Depende da duração do investimento, por exemplo, dois anos: 35%; de dois a quatro anos: 30%. de quatro a seis anos; 35%;  de seis a oito anos; 20%; de oito a dez anos; 15%; e mais de dez anos: 10%. Vamos fazer uma simples simulação aqui agora, apenas para efeitos didáticos, tá legal?  Desconsiderando taxas administrativas. Vamos lá! Você tem 25 anos, uma renda bruta tributável de R$3.000,00 por mês e é um contribuinte do INSS, fazendo parte do Regime Geral de Previdência Social. Pensando em se aposentar e ficar com a vida tranquila aos 55 anos, você decide ir ao banco, pois tem interesse em participar de uma previdência complementar. O gerente, ciente de que você é um contribuinte do INSS e faz declaração completa do Imposto de Renda, lhe recomenda um PGBL, haja vista a vantagem de desoneração fiscal de até 12% da renda. Sabendo que você tem uma renda de R$3.000,00, e que a desoneração fiscal é de até 12% da renda, você faz o seguinte cálculo: ( 3.000 x 12% = 360). Portanto, até R$360,00 que você investir mensalmente, não precisará pagar Imposto de renda. Diante disso, você faz um PGBL em que investirá mensalmente R$360,00; por ano R$4.320,00  com uma rentabilidade de 5% ano, durante 30 anos. Decorridos 30 anos, você terá investido um total de R$129.600,00 e tido um rendimento de R$163.929,57, totalizando R$293.529, 57. Contudo, sobre o valor total que você resgatar, os R$293.529,57, haverá a incidência do Imposto de Renda: 10% .Agora, pessoal, vamos falar sobre o VGBL, Vida Gerador de Benefício Livre. Nesta modalidade, durante a fase de acumulação, incide imposto de renda IR ,sobre os valores investidos periodicamente. Portanto, não há desoneração fiscal na fase de acumulação. mas por outro lado, na fase de recebimento no resgate, não incide IR sobre o valor total investido, somente sobre os rendimentos. Diante disso, o VGBL é mais vantajoso para aqueles que fazem a declaração simplificada do IR, que são isentos do IR ou que desejam contribuir com valores acima de 12% da sua renda bruta anual.Exemplificando, pessoal, considerando taxas administrativas: você tem uma renda bruta mensal de R$1.800,00. Por esta razão, está isento do Imposto de renda, né? Logo, para investir em sua aposentadoria, faz mais sentido um VGBL. Então, você investe em um VGBL por dez anos, com aportes mensais de R$400,00 e uma rentabilidade de 5% ao ano. Decorridos os dez anos, você investiu R$48.000,00 e teve um rendimento de R$13.744,17. O Imposto de Renda incidirá somente sobre este último valor, o seu rendimento.Ademais, pessoal, quando se investe em um VGBL, automaticamente se contrata também um seguro de vida, pois ele, o VGBL, também é um seguro de vida. Muito bem, turma. Vamos agora trabalhar o conteúdo, fazendo umas questões?  Muito bem. Adoro! Vamos lá. Questão 1): Carlos pretende adquirir um plano de previdência privada para complementar os que obtiver no Regime Geral de Previdência Social. Seu projeto é investir por mais de dez anos e deseja que os recursos investidos no plano de previdência privada sejam deduzidos do Imposto de Renda. Com referência a essa situação hipotética, o plano mais indicado para Carlos é um VGBL com tributação progressiva?  E aí, quero saber. Está certo ou errado essa questão? Está errada, turma. Haja vista que Carlos deseja que os recursos investidos sejam deduzidos do Imposto de renda. O mais indicado é o PGBL para ele, com tributação regressiva.Questão 2): Vamos lá! PGBL e VGBL são duas modalidades de previdência privada. No PGBL e no VGBL, pela tabela regressiva do Imposto de Renda, as contribuições com prazo de permanência superior a dez anos são tributadas à alíquota de 10%, sem compensação na declaração anual? E agora, pessoal, Fala aí, gente. Está certa ou errada? Está certa. Isso mesmo, no PGBL e VGBL, pela tabela regressiva do Imposto de Renda, as contribuições com prazo de permanência superior a dez anos são sim tributadas à alíquota de 10%, sem compensação na declaração anual.Questão 3): Do sistema de previdência complementar brasileiro, fazem parte as entidades fechadas de previdência privada, que são fundos de pensão para funcionários de uma empresa ou grupo de empresas? Aí, gente, está certo ou errado? Está certo, né? Previdência fechada é destinada somente àqueles que tenham vínculo empregatício com a empresa patrocinadora. Agora, a Questão 4): com relação aos produtos e serviços bancários, plano gerador de benefícios livres PGBL, alternativa de aplicação financeira direcionada para a aposentadoria, oferece como um dos seus benefícios a possibilidade de dedução das contribuições periódicas até o limite de 12% da renda bruta para efeito de cálculo do Imposto de Renda. Está certo ou errado, isso aí?está certo? Certíssimo, plano gerador de benefícios livres, PGBL.,Alternativa de aplicação financeira direcionada para a aposentadoria, sim, oferece como um dos seus benefícios a possibilidade de dedução das contribuições periódicas até o limite de 125 da renda bruta do investidor, para efeito de cálculo do Imposto de renda. Correto. Bom, tudo certo, né? Maravilha. Finalizamos mais um módulo do curso de conhecimentos bancários EmÁudio. No próximo áudio, vamos fazer aquele super resumão dos assuntos mais importantes do módulo. Tá bom? Te espero lá, hein? Até o próximo áudio.

08 - PGBL e VGBL

Conhecimentos Bancários EmÁudio: Resumão EmÁudio Sobre Capitalização, Previdência e Seguros - Parte 1Olá, meu jovem! Tudo bem, vamos começar aquele super resumão para a aprovação? está comigo? Então vamos nessa, aumenta o som aí.  Vou começar falando sobre o mercado de seguros. O mercado de seguros é dividido em seguros de risco e de acumulação. Seguros de risco são para a cobertura de um eventual sinistro. Já os seguros de acumulação é a formação de uma reserva para um evento futuro.Agora é hora de falar sobre o Sistema Nacional de Seguros privados. Vamos nessa! Gente, o Sistema Nacional de Seguros Privados é formado por órgãos e instituições que atuam no mercado de seguros, capitalização e previdência complementar aberta. Ok? Vamos partir agora para falar sobre a estrutura do Sistema Nacional de Seguros Privados  (CNSP). Então, começando pelo Conselho Nacional de Seguros Privados: é o órgão normativo do SNSP, tendo como atribuições, anota aí: 1)- Fixar diretrizes e normas da política de seguros privados; 2)- regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização dos que exercem atividades subordinadas ao SNSP, bem como a aplicação das penalidades previstas; 3)- fixar as características gerais dos contratos de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro. Estamos falando sobre as atribuições do Conselho Nacional de Seguros Privados. Outra atribuição:4) - estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro; 5) - prescrever os critérios de constituição das sociedades seguradoras de capitalização, entidades de previdência privada aberta e resseguradores, com fixação dos limites legais e técnicos das respectivas operações; 6) - disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor. Muito bem, pessoal. O CNSP é composto por seis membros, sendo um representante de cada um dos seguintes entes: Ministério da Economia, Presidente, Ministério da Justiça, Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, Superintendência de Seguros Privados (Susep), Banco Central do Brasil (Bacen), Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Show!Agora vamos falar sobre a Susep - Superintendência de Seguros Privados. Então, a Susep é uma autarquia vinculada ao Ministério da Economia, responsável por executar a política traçada pelo CNSP. São suas atribuições, vamos conferir:1) - Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação dos operadores; 2)- atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através das operações;3) - zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados;4) - promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais a eles vinculados. Muito bem, acompanhe comigo, você está conferindo então as atribuições da Susep: 5) - promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição, assegurando sua expansão e o funcionamento das entidades que neles operem; 6) - zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado; 7) - disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas.Lá vem pergunta! Vai lá! Professor, pode relembrar os seguros de risco? Claro que sim, devemos. Vamos lá. Os Seguros de risco, turma, surgiram da necessidade que as pessoas e as empresas têm de se associar para suportar coletivamente as suas perdas individuais. Dessa forma, é possível, após o dano ou perda, que é o sinistro de um bem, através do pagamento antecipado de uma quantia, prêmio, receber uma indenização que permite a reposição integral desse bem. Professor e as sociedades seguradoras? Vamos a elas - as sociedades seguradoras, pessoal, são as instituições que emitem as apólices de seguro e se responsabilizam perante as pessoas adquirentes pelo cumprimento dos contratos de seguro. Devem ser constituídas como sociedades anônimas ou cooperativas. Para arcar com os riscos, as seguradoras dividem uma parte do dinheiro da apólice para o seu lucro e a outra parte para constituir um fundo de reserva técnica que se sujeita às normas do Conselho Monetário Nacional (CMN). Turma, vamos agora falar sobre o contrato de seguro. O Contrato de seguro, possui os seguintes instrumentos: Proposta  - é o registro da intenção do futuro segurado; Apólice - proposta formalmente aceita pela seguradora; Endosso - alteração na apólice durante a vigência do contrato, sendo necessária a concordância das partes. Além disso, possui também os seguintes elementos: Prêmio -  é a prestação paga periodicamente pelo segurado; Sinistro - ocorrência de um evento previsto no contrato e coberto na apólice; Indenização - a importância, a reparação que o segurado irá receber em caso de sinistro; Franquia - valor do prejuízo que fica a cargo do segurado. É conforme autorizado no contrato; Cláusula de correção monetária para capitais e valores. Além disso, a seguradora poderá arguir a existência de alguma circunstância cujo conhecimento prévio teria influenciado na aceitação ou na taxa de seguro para exonerar-se da responsabilidade assumida. Agora, alguns conceitos importantes, ouve aí: Seguro, contrato pelo qual uma das partes, o segurador, se obriga a indenizar a outra parte, o segurado, na ocorrência de determinado sinistro em troca do recebimento antecipado de uma quantia ou prêmio;Resseguro é a operação de transferência dos riscos de uma seguradora para um ressegurador. É assim, o seguro das seguradoras. Para tanto, não é necessária a anuência do segurado, porém a seguradora se responsabiliza caso a resseguradora não arque com a indenização; Co-seguro - operação de seguro em que duas ou mais sociedades seguradoras, com a anuência do segurado, distribuem entre si, percentualmente, os riscos de determinada apólice, sem solidariedade entre elas; Retrocessão - transferência dos riscos de uma resseguradora para seguradores ou resseguradores. Vamos conhecer mais tipos de seguros? Vamos nessa.DPVAT - é um seguro obrigatório para os proprietários de veículos motores terrestres. Seu objetivo é amparar todas as vítimas de acidentes de trânsito em todo o território nacional; Seguro de responsabilidade civil - a seguradora garante ao segurado, quando ele for responsabilizado por danos causados a terceiros, o reembolso das indenizações que ele seja obrigado a pagar; DEPEM - (danos pessoais causados por embarcações) - tem por finalidade dar cobertura aos danos pessoais causados por embarcações ou por suas cargas às pessoas, é um seguro obrigatório para todos os proprietários ou armadores de embarcações; Seguro de transportes - garante ao segurado uma indenização pelos prejuízos causados aos bens segurados durante o seu transporte em viagens aquaviárias, terrestres e aéreas em percursos nacionais e internacionais; Seguro rural - objetivo oferecer coberturas que, ao mesmo tempo, atendam ao produtor e à sua produção, à sua família, à geração de garantias a seus financiadores, investidores, parceiros de negócios, todos interessados na maior diluição possível dos riscos pela combinação dos diversos ramos de seguro; Seguro de garantia estendida - tem por objetivo fornecer ao segurado a extensão e/ou complementação da garantia legal ou da garantia original de fábrica; Seguro compreensivo - é a união de várias coberturas em uma só apólice, com cláusulas menos restritivas e de mais fácil compreensão pelos segurados; Seguro aluguel - seguro no qual você paga um valor para que a seguradora se torne a sua fiadora. Geralmente as seguradoras cobram o valor de três parcelas do aluguel com antecedência. Contudo, este dinheiro não retorna a você, pois é o prêmio pago. Seguro de crédito - tem por objetivo ressarcir o segurado nas operações de crédito realizadas com clientes domiciliados no país das perdas líquidas definitivas causadas por devedor insolvente, é destinado, em especial, às instituições financeiras; Microsseguro - destinado às necessidades específicas de famílias de baixa renda e de microempreendedores; Seguro popular - o termo seguros populares é usado para designar seguros de produtos massificados e de pequenos valores, destinado a todos os tipos de consumidores.Tranquilo até aqui, né, gente? Foi muito bom isso aí, né? Tudo bem. Oh, no áudio que vem vamos continuar nosso super resumão. Tá bom? Até mais! Te espero no próximo áudio!

09 - Resumão EmÁudio sobre Capitalização, Previdência e Seguros - Parte 1

Conhecimentos Bancários EmÁudio : Resumo EmÁudio sobre capitalização, previdência e seguros.Fala meu jovem, sem enrolação. Isso mesmo, mãos à obra, pra gente detonar nesse super resumão, lembrando tudo que você precisa aprender. Gente ,aí vem pergunta.  Já vem pergunta! Professor, relembra aí os títulos de capitalização?Claro, vamos nessa! Gente, os títulos de capitalização, é uma aplicação em que se recupera parte do valor investido, havendo a possibilidade de concorrer a prêmios em sorteios . O título de capitalização não é, em linhas gerais, um bom investimento legal. A possibilidade de ser contemplado em um sorteio é um fator, digamos, lúdico, que visa a convencer o cliente a investir neste título, pois ela é mínima. Além disso, os títulos de capitalização rendem menos do que a poupança, que já rende bem pouquinho. O Título de capitalização, pessoal, pode ser de prestação única, ou de prestação continuada, mensal ou proporcional. Nos casos de prestação única, o mínimo que deve ser devolvido ao fim da vigência do título é 50% do valor pago. Já nas prestações contínuas. O mínimo é 70%. Gente, nos títulos com vigência igual a 12 meses, os pagamentos são obrigatoriamente fixos. Se superior a 12 meses, haverá a possibilidade de reajuste. As prestações pagas são divididas em três partes. Presta atenção: - Cota de capitalização,  para formar a poupança do investidor;- Cota de carregamento,  para despesas operacionais e o lucro da instituição e, por fim;- Cota de sorteio, para compor o montante a ser sorteado. Os títulos podem ter carência para o saque, isto é, um prazo em que a instituição financeira poderá reter o dinheiro do aplicador. O prazo de carência difere a depender da vigência do título. Títulos cujos prazos de resgate sejam inferiores a 60 dias terão prazo de carência de 60 dias, contados do início de vigência do título. Títulos com vigência de até 48 meses terão carência de, no máximo 12 meses e, por fim, pessoal, títulos com vigência superior a 48 meses e aí? Terão carência máxima de 24 meses. Ok? Outra coisa que você precisa saber: os títulos de capitalização são considerados, para fins legais, como títulos de crédito, logo podem ser livremente negociados pelo subscritor. Isso mesmo, desde que seja feita a comunicação por escrito à Sociedade de capitalização. Em outras palavras, turma, se você adquirir um título de capitalização poderá negociá-lo e transferi-lo desde que comunique a instituição emitente, a sociedade de capitalização. Tô sentindo faro de mais uma pergunta. E aí? Professor, e o que é a sociedade de capitalização mesmo? Vou explicar : a sociedade de capitalização, é a entidade que negocia os títulos de capitalização, devendo ser constituída sob a forma de sociedade anônima. Tais entidades dependem da aprovação da Susep para emitir os títulos. Agora vamos falar sobre as modalidades? Que tal? Vamos nessa! Presta atenção! Modalidade tradicional: a modalidade tradicional, tem por objetivo restituir ao titular, ao final da vigência do título, no mínimo, o valor total dos pagamentos efetuados pelo subscritor, pessoa que adquiriu o título, desde que todos os pagamentos tenham sido realizados nas datas programadas. Ou seja, o cliente recebe o valor pago totalmente de volta. Porém, nesta modalidade não há obrigatoriedade da realização de sorteios. O que faz com que os títulos se assemelhem a uma poupança forçada, obriga o cliente a poupar, pois não pode sacar a hora que quer, evitando com que ele se auto sabote. Modalidade incentivo : nesta modalidade, o título de capitalização está vinculado a um evento promocional de caráter comercial, instituído pelo subscritor, Modalidade instrumento de garantia: Os títulos funcionam como uma garantia e além disso, ainda há a possibilidade de concorrer a prêmios. Uma observação, turma: O Saldo capitalizado não pode ser utilizado para a aquisição de bem ou serviço. Modalidade popular : objetiva a realização de sorteios, propiciando, ao final da vigência devolução de valor inferior ao total pago. Logo, a prioridade é destinar uma boa parte das parcelas aos sorteios. Modalidade Filantropia premiável: é destinada ao consumidor interessado em participar de sorteios, lhe sendo facultada a opção de contribuir com entidades beneficentes de assistência. Modalidade compra programada : A Sociedade de capitalização garante ao comprador do título no término do prazo de vigência do título, o resgate do valor aplicado ou um bem serviço previamente identificado no contrato pessoal. Hora de falar sobre a previdência complementar. A Previdência se divide em social e complementar. A Previdência Social é uma previdência pública que visa garantir a aposentadoria dos trabalhadores celetistas e dos servidores públicos. Já a Previdência complementar é uma previdência opcional que proporciona um seguro adicional, conforme a necessidade e vontade do beneficiário.Então, a previdência complementar pode ser pública ou privada. No caso de ser privada, pode ser ainda subdividida em aberta ou fechada. A previdência complementar pública é obrigatoriamente do tipo fechada. Na previdência complementar aberta, qualquer pessoa física ou jurídica pode contratar um plano, no qual se define um valor que irá aplicar todos os meses e se compromete a pagar as parcelas em dia. Já na previdência complementar fechada, os planos são destinados somente aos funcionários de uma empresa ou profissionais de uma certa categoria ou setor. Ah, geralmente a previdência fechada é mais rentável, pois a cada valor depositado, o patrocinador poderá complementar com até igual valor. Em ambos os modelos, há a possibilidade de portabilidade para planos congêneres de mesma natureza e com as mesmas características de tributação. Para fechar, vamos falar de PGBL e VGBL, turma?  Vamos lá, pessoal, o plano gerador de benefício livre (PGBL) e vida gerador de benefício livre (VGBL) são previdências complementares abertas. Nestes planos, a destinação e resgate dos recursos fica a critério do investidor. Portanto, há a liberdade de escolha se o resgate será integral ou em parcelas e escolha do perfil do fundo de investimento. Porém, não há garantia de rendimento mínimo. Pessoal, (PGBL) vamos conferir. O PGBL possui a grande vantagem da desoneração fiscal para contribuintes regulares do INSS, isto é, a possibilidade de abater até 12% da renda bruta tributável do Imposto de Renda durante a fase de acumulação. Porém, o pagamento do IR é postergado, pois no resgate ao fim do plano, haverá incidência de Imposto de Renda sobre todo o capital depositado e os rendimentos auferidos no período. Logo, é vantajoso investir em um PGBL, se você faz a declaração completa do Imposto de Renda e participa do Regime Geral de Previdência Social. Gente, vamos agora ao VGBL. Nesta modalidade, durante a fase de acumulação, incide imposto de renda ER sobre os valores investidos periodicamente. Por outro lado, na fase de recebimento, no resgate, não incide ir sobre o valor total investido somente sobre os rendimentos. Logo, o VGBL é mais vantajoso para aqueles que fazem a declaração simplificada do Imposto de Renda, que são isentos do IR ou que desejam contribuir com acima de 12% por cento da sua renda bruta anual. Além disso, o VGBL é também um seguro de vida, sabia? Gente muito bem! Então, é isso, tá?  Foi o nosso super resumão. Espero que tenha aproveitado muito, que tenha gostado bons estudos para você. Foco, força e fé. Abraço, guerreiros! Até o próximo módulo.

10 -  Resumão EmÁudio sobre Capitalização, Previdência e Seguros - Parte 2

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