Orange - Módulo

Administração Geral

Olá!! Nesse módulo estudaremos a Gestão de Riscos e de Crises!

Ah! No final, ainda iremos apresentar um resumão sobre todos os principais conceitos e assuntos estudados para você fixar e revisar!

Bons estudos!

Duração Total: 42 minutos 58 segundos
Professor: Marcelo Soares
Narração: Daniel Machline

MÓDULO 15

Gestão de Riscos e de Crises

Administração Geral em Áudio: Gestão de Riscos Introdução Fala, Galera! Beleza? Prontos para mais um módulo em áudio? Espero que estejam bem e que esse nosso módulo seja muito produtivo. Agora estudaremos tópicos sem tanta tradição de cobrança em concursos bancários, porém, se cobrados, podem fazer toda a diferença para sua aprovação, pois aposto que a maior parte dos candidatos não estará preparada. Então, chega de conversa e vamos buscar esses pontinhos extras. Vamos começar falando sobre a gestão de riscos. A gestão de riscos é um tema relativamente recente no mundo corporativo e mais ainda nos concursos públicos. Apesar de relativamente recente o debate, o fato é que gerenciamos riscos desde sempre e a todo momento. Professor, quer dizer que eu gerencio riscos, sem dúvida, jovem. Todos nós fazemos um pouco disso e diria até que as mães costumam ser especialistas em gerenciamento de riscos. Conversaremos mais para frente para começar o nosso bate papo. Deixa eu primeiro te dizer o que é esse tal de risco? Risco é o efeito da incerteza nos objetivos. Segundo a ISO treze e um mil, segundo a Instrução Normativa um, de dois mil dezesseis, risco é a possibilidade de ocorrência de um evento que venha a ter impacto no cumprimento dos objetivos. Risco é medido em termos de impacto e de probabilidade para o TCU. Tribunal de Contas da União (TCU): risco é a possibilidade de que um evento afete negativamente o alcance dos objetivos. A partir desses conceitos, você consegue identificar uma certa controvérsia sobre o conceito de risco, afinal, o risco seria ou não algo necessariamente ruim dentro da conceituação da ISO e da Controladoria Geral da União (CGU), através da Instrução Normativa in um, dois mil dezesseis. Qualquer evento positivo/negativo que afete o alcance de um objetivo é um risco. Para o TCU, no entanto, o risco é necessariamente algo ruim para fins de prova. O mais comum é adotar o conceito de risco como um evento que afeta negativamente o alcance dos objetivos. Que tal compreender isso de forma mais prática? Imagine que João, por exemplo, tenha saído de casa, entrado no carro e já esteja dirigindo em direção ao trabalho. Existem riscos que podem afetar João de atingir seu objetivo, que é chegar até o trabalho sim, jovem, de forma bem breve. Podemos citar alguns riscos: de o pneu do carro furar, risco de ser assaltado no percurso, risco de ter um infarto no meio do caminho, etc. São vários os riscos. "Nossa professor, mas você é pessimista?" Exatamente isso. Costumo brincar que gestão de riscos consiste em desenvolver o pensamento do pessimista. E se... se o pneu furar, o que João vai fazer? Se for assaltado, o que irá fazer? Se ele tiver um infarto no meio do caminho? Ao buscar respostas para o "se", estamos, na verdade, gerenciando os riscos, ou seja, traçando estratégias capazes de contornar as consequências de um possível evento ou mesmo adotando medidas preventivas capazes de evitar que o evento ocorra. Para diminuir o risco de assalto, por exemplo, João poderia optar por um trajeto em vias mais seguras. Para contornar o problema de um pneu furado, João poderia andar com uma reserva no carro. Para reduzir a probabilidade de um infarto, João pode fazer atividades físicas regulares. Enfim, acredito que você tenha compreendido a ideia. A essa altura, já concorde comigo que as mães costumam ser especialistas em gestão de riscos. "Não fale com estranhos. Não aceite nada de ninguém. Está levando o celular e o casaco? Nada de ficar andando com o celular à mostra. Não volta muito tarde." Deu para entender, jovem? Beleza! Já já eu volto para falarmos do conceito e dos objetivos da gestão de riscos rapidinho. Até mais.

01 - Gestão de Riscos: Introdução

Administração Geral em Áudio: Conceito e Objetivos da Gestão de Riscos Fala meu povo, bem-vindo de volta. A partir de agora, falaremos do conceito e dos objetivos da gestão de riscos combinado. Então aumenta o som aí. Vamos juntos, jovem. Lembra que no finalzinho do áudio passado, te falei que as mães costumam ser especialistas em gestão de riscos? Hoje, professor, não sabia que as preocupações de mãe eram gestão de risco, mas porque as empresas adotam a gestão de riscos? Ótima pergunta, eu te respondo. Gestão de riscos. Tem muitos objetivos, mas peço que guarde três deles com extremo carinho: aumenta a capacidade de lidar com as incertezas, contribui para o uso eficiente, eficaz e efetivo dos recursos e fortalece a imagem da instituição. Vamos entender isso um pouco melhor. Quando eu falo que a gestão de riscos aumenta a capacidade de lidar com as incertezas, o que eu quero dizer é que, ao pensar em tudo o que pode acontecer de errado nos riscos, a organização se prepara antecipadamente. Assim, caso os eventos negativos se concretizem, a organização saberá exatamente o que fazer para contorná-los. Disse, portanto, que a gestão de riscos aumenta o grau de certeza na consecução dos objetivos, em português claro, a gestão de riscos aumenta a probabilidade da organização atingir seus objetivos. Quanto ao segundo objetivo, que falei de contribuir para o uso eficiente, eficaz e efetivo dos recursos, eu quis dizer que as medidas preventivas são sempre mais econômicas do que as corretivas, mais barato. Por exemplo, adotar um robusto sistema de prevenção de incêndio é mais barato do que ter que reconstruir tudo das cinzas, entendeu? E, por último, a gestão de riscos fortalece a imagem da instituição, jovem. As organizações devem ser capazes de realizarem seus objetivos. Se você compra uma passagem de avião, por exemplo, você não está interessado em saber se uma das atendentes do aeroporto faltou ou se o piloto ficou doente no dia do seu voo, o que você quer é que a empresa preste o serviço pelo qual você pagou. Nesse sentido, as organizações que adotam a gestão de riscos tornam-se capazes de cumprir seus objetivos, mesmo diante dos riscos. E isso ajuda a fortalecer sua imagem perante o seu mercado. Agora, que já compreendemos bem as ideias que permeiam a gestão de riscos, vai ser fácil compreender as diferentes formas de conceituar a gestão de risco. Ouvidos bem abertos. O COSO 2 diz que o gerenciamento de riscos corporativos é um processo conduzido em uma organização pelo Conselho de Administração, diretoria e demais empregados, aplicado no estabelecimento de estratégias formuladas para identificar em toda a organização eventos em potencial capazes de afetá-la e administrar os riscos de modo a mantê-los compatíveis com o apetite a risco da organização e possibilitar garantia razoável do cumprimento dos seus objetivos. A ISO 31000:2009 dispõe que a gestão de riscos se refere ao processo de aplicação sistemática de políticas, procedimentos e práticas de gestão para as atividades de comunicação, consulta, estabelecimento do contexto, e na identificação, avaliação, tratamento, monitoramento e análise crítica dos riscos. A CGU, Controladoria Geral da União, fala que é a arquitetura, princípios, objetivos, estrutura, competência e processo necessária para se gerenciar riscos eficazmente. Beleza, até aqui vamos em frente. Gestão de riscos não é uma atividade autônoma das demais, mas sim parte de todos os processos organizacionais, incluindo o planejamento estratégico, os projetos e processos de gestão em todos os níveis da organização. De forma mais prática, isso significa que a organização deve considerar os riscos envolvidos em cada uma de suas atividades. Considerar os riscos não significa que a organização vá, de fato, realizar ações para lidar com todos esses riscos. Isso seria impossível. O que as organizações buscam é concentrar esforços para gerir os riscos relevantes, ou seja, os riscos que ameaçam a organização de atingir seus principais objetivos e missão institucional. Assunto entendido até aqui, jovem maravilha. Finalizo mais um áudio, mas daqui a pouco eu estou de volta, hein? Não me abandona, não.

02 - Conceito e Objetivos da Gestão de Riscos

Administração Geral em Áudio: Estrutura de Gerenciamento de Riscos Aí, meu jovem, voltei nesse áudio, quero falar sobre a estrutura de gerenciamento de riscos. Aperta o play! Gestão de riscos para ser implantada depende de uma estrutura de gestão de riscos. Estrutura de gestão de risco é a maneira como a organização se organiza para gerenciar os riscos do negócio. Representa um conjunto de componentes que fornecem os fundamentos e os arranjos organizacionais para a concepção, implementação, monitoramento, análise crítica e melhoria contínua da gestão de riscos de toda a organização. Estrutura de gerenciamento de riscos é orientada para alcançar os objetivos de uma organização. De acordo com o COSO, esses objetivos e os respectivos controles podem ser classificados em algumas categorias. Na primeira classificação proposta pelo COSO, tínhamos três categorias de objetivos: Controle Operacional, Divulgação e Conformidade. Em 2017, o COSO acabou revendo essa classificação e desmembrou a categoria operacional em duas categorias: Estratégico e Operacional. Além disso, modificou o nome da categoria de divulgação para a comunicação. Faço questão de explicar esse histórico porque algumas bancas organizadoras continuam a exigir a classificação antiga do COSO 1, enquanto outras já adotam a nova classificação do COSO 2. Dessa forma, não tem jeito. Você precisa saber as duas classificações para contribuir com o atingimento de cada um desses diferentes tipos de objetivo. Os órgãos de governo, Conselho de Administração, Conselho Fiscal delegam aos executivos a responsabilidade de implantação e operação da gestão de riscos e assumem um papel de supervisão. Nesse processo de supervisão, os órgãos de governança utilizam os serviços de auditoria interna para monitorar e avaliar a eficácia dos processos de gerenciamento de riscos e controles por toda a organização. Quanto mais eficaz o controle interno, maior a capacidade que a organização possui de mitigar os riscos relevantes. Podemos dizer que o controle interno exerce um papel fundamental na gestão de riscos. Apesar de extremamente importante, o máximo que o controle interno consegue é proporcionar uma segurança razoável de que os objetivos serão alcançados, isto é, nenhum controle é capaz de fornecer segurança absoluta. Jovem, grave isso. O controle interno é um processo conduzido pela estrutura de governança, administração e outros profissionais da entidade e desenvolvido para segurança razoável em relação à realização dos objetivos relacionados a operações, divulgação e conformidade. Sei que é muita informação e que pode soar um pouco abstrato, mas qualquer coisa volte um pouquinho o áudio e escute novamente. Aqui, quero destacar alguns pontos. Perceba que temos de um lado a gestão e do outro lado a governança, sendo que a alta administração é o elemento que une essas duas pontas. Isso ocorre porque a alta administração é a autoridade máxima da parte e também é a responsável pela implantação dos controles internos, para auxiliar na construção e aprimoramento dos controles internos. Ao lado da alta administração temos os órgãos de auditoria interna e ouvidoria. Acima da alta administração, temos o Conselho de Administração, que atua supervisionando as atividades da alta administração fora da estrutura da organização, mas também contribuindo para que haja um fortalecimento das estruturas de governança. Temos a auditoria independente, instâncias externas de governança, responsáveis pelo controle e regulamentação. São entidades externas, mas que exercem algum tipo de influência sobre o negócio da organização. O caso, por exemplo, do Banco Central (Bacen) em relação às instituições financeiras. No caso de órgãos e entidades públicas, temos ainda a sociedade, a qual deve exercer o controle social sobre as atividades da organização, gravou? Antes de finalizar esse áudio, vamos resolver uma questão para fixar bem esse ponto. Vem comigo, vou ler o enunciado e você me responde se está certo ou errado. Bora lá! "A estrutura integrada de Controle Interno proposta pelo COSO apresenta três categorias de objetivos, o que permite às organizações concentrarem-se em diferentes aspectos do controle interno. Os objetivos relacionados à eficácia e à eficiência das operações da entidade, inclusive as metas de desempenho e a salvaguarda de perdas de ativos, referem-se à categoria operacional." Aí, certo ou errado? Certo? Jovem, a audácia desse examinador sem vergonha. Os objetivos relacionados à eficácia e à eficiência das operações da entidade, inclusive as metas de desempenho... Opa! Se fôssemos pela classificação nova, teríamos dificuldade. O enunciado trata de metas, classificação estratégica e também trata de eficácia e eficiência das operações. Classificação operacional. Como saber se a resposta está certa? Na verdade, o examinador nessa questão está utilizando o COSO 1. Como você sabe, professor, o enunciado diz que o COSO apresenta três categorias de objetivos. Três categorias temos no COSO 1. No COSO 2 são quatro categorias, jovem. Dessa forma, não temos dúvida de que a resposta correta é operacional, já que no COSO 1 sequer a classificação estratégica existe. Relembrando o conceito de operacional segundo o COSO, esses objetivos relacionam-se à eficácia e à eficiência das operações da entidade, inclusive as metas de desempenho financeiro e operacional e a salvaguarda de perdas de ativos. Beleza, deu para entender? Posso ir embora? Eu vou, mas já volto. Abraço.

03 - Estrutura de Gerenciamento de Riscos

Administração Geral Em Áudio: Princípios da Gestão de Riscos Opa! Beleza, jovem! Vamos continuar nossos estudos? Vem comigo. Esse áudio vai ser bem curtinho. Quero só falar rapidinho dos princípios da gestão de riscos. Existem vários princípios que espelham os pressupostos ideais da gestão de riscos. Esses princípios consolidam tudo aquilo que já aprendemos quando estudamos o conceito e os objetivos da gestão de riscos. Professor, de onde vêm esses princípios? Que os órgãos de controle estabeleçam instrumentos normativos, definindo regras para a gestão dos próprios riscos? Esses instrumentos acabam por servir de orientação para os demais órgãos e também para as bancas de concurso. Nesse sentido, sem dúvida, a principal referência é a Instrução Normativa um da Controladoria Geral da União. No artigo quatorze dessa instrução normativa, temos os seguintes princípios. Vou ler para você o artigo quatorze: Gestão de riscos do órgão ou entidade observará os seguintes princípios: 1. Gestão de riscos, de forma sistemática, estruturada e oportuna, subordinada ao interesse público; 2. Estabelecimento de níveis de exposição a riscos adequados; 3. Estabelecimento de procedimentos de controle interno proporcionais ao risco, observada a relação custo-benefício e destinados a agregar valor; 4. Utilização do mapeamento de riscos para apoio à tomada de decisão e à elaboração do planejamento estratégico; 5. Utilização da gestão de riscos para apoio à melhoria contínua dos processos organizacionais. Fácil. Qualquer coisa, já sabe, volto o áudio um pouquinho e escuta de novo. Fico por aqui, te espero no próximo em áudio para falarmos dos componentes do gerenciamento de riscos. Até lá. Tchau, tchau.

04 - Princípios da Gestão de Riscos

Administração Geral em Áudio: Componentes do Gerenciamento de Riscos Bom dia, boa tarde, boa noite, não importa o horário, é sempre um prazer ter você por aqui, jovem. Quero que você preste muita atenção. Agora, esse assunto é mega cobrado em prova, foco, força e vem comigo. Antes de começar, já quero chamar a sua atenção para um detalhe. Muitos autores denominam os componentes do gerenciamento de riscos como componentes do controle, aceitando-os como sinônimos. De acordo com o COSO dois, o gerenciamento de riscos é constituído por oito componentes inter-relacionados: ambiente interno, fixação de objetivos, identificação de eventos, avaliação de riscos, resposta a risco, atividades de controle, informações e comunicações, e monitoramento. Calma, vamos conversar. Todos eles vem comigo, vamos começar pelo ambiente interno, ou ambiente de controle. Ambiente interno compreende o "tom" de uma organização e fornece a base pela qual os riscos são identificados e abordados pelo seu pessoal, inclusive a filosofia de gerenciamento de riscos, o apetite a risco, a integridade e os valores éticos. Além do ambiente em que estes estão próximos. Componente: fixação de objetivos, jovem. Os objetivos devem existir antes que a administração possa identificar os eventos em potencial que poderão afetar a sua realização. O gerenciamento de riscos corporativos assegura que a administração disponha de um processo implementado para estabelecer os objetivos que propiciem suporte e estejam alinhados com a missão da organização e sejam compatíveis com o seu apetite a riscos, tranquilo. Até aqui, vamos seguir identificação de eventos. Os eventos internos e externos que influenciam o cumprimento dos objetivos de uma organização devem ser identificados e classificados entre riscos e oportunidades. Essas oportunidades são canalizadas para os processos de estabelecimento de estratégias da administração ou de seus objetivos, mais um componente: a avaliação de riscos, meu povo. Os riscos são analisados considerando sua probabilidade e impacto como base para determinar o modo pelo qual deverão ser administrados. Esses riscos são avaliados quanto à sua condição de risco inerente e residuais. Bora para a resposta ao risco? A administração escolhe as respostas aos riscos, evitando, aceitando, reduzindo ou compartilhando, desenvolvendo uma série de medidas para alinhar os riscos com a tolerância e com o apetite a risco, e as atividades de controle, jovem. Eu respondo: políticas e procedimentos são estabelecidos e implementados para assegurar que as respostas aos riscos sejam executadas com eficácia. Faltam dois ainda: informações e comunicações e monitoramento. As informações relevantes são identificadas, colhidas e comunicadas de forma e no prazo que permitam que cumpram suas responsabilidades. Comunicação eficaz também ocorre em um sentido mais amplo, fluindo em todos os níveis da organização. Quanto ao monitoramento, a integridade da gestão de riscos corporativos é monitorada e são feitas as modificações necessárias. Monitoramento é realizado através de atividades gerenciais contínuas, ou avaliações independentes, ou de ambas as formas. Beleza, jovem? É importante que façamos alguns aprofundamentos em dois desses componentes, quais sejam avaliação de riscos e informações e comunicações. Mas vou deixar para o próximo em áudio, ok? Até lá. Tchau.

05 - Componentes do Gerenciamento de Riscos

Administração Geral Em Áudio: Avaliação de Riscos Fala, meu querido. Fala, minha querida. Bora aprofundar um pouquinho nossos estudos sobre avaliação de riscos? Vamos juntos. Existem métodos para conduzir uma análise dos riscos, ou seja, uma análise capaz de avaliar o quanto estamos sujeitos a determinado risco. COSO dois traz a seguinte análise de riscos: os riscos identificados são analisados com a finalidade de determinar a forma como serão administrados e depois serão associados aos objetivos que podem influenciar. Você já é muito bom em avaliação de riscos? Quer ver o que é mais seguro: viajar de avião ou de ônibus? Você provavelmente respondeu que é mais seguro viajar de avião. Afirmamos isso porque sabemos que a probabilidade de um acidente aéreo é muito menor do que a de um acidente rodoviário. Que é mais arriscado andar de bicicleta ou saltar de paraquedas? Provavelmente você afirmou que saltar de paraquedas dessa vez talvez não tenha tanto a ver com a probabilidade e sim com o impacto do risco da atividade. Um acidente com um paraquedas tende a ser muito mais sério do que um acidente com uma bicicleta. Percebe que podemos considerar diferentes elementos para avaliar se uma coisa é mais ou menos arriscada que outra. Então, classicamente, os autores definem cinco elementos para o risco: ameaça, probabilidade, impacto, incerteza e ação alternativa. Quanto maior cada um desses elementos, maior será o risco. Beleza? Bora analisar as principais características dos elementos do risco? Ameaça é o fato gerador do risco, ou seja, aquilo que provoca o risco a partir da ameaça. Cria-se uma expectativa de que um evento afete negativamente os objetivos, seja de forma acidental ou proposital. Probabilidade é a chance de alguma ameaça se concretizar. Impacto é a medida do dano que o risco pode causar. Quanto maiores esses dois elementos (probabilidade e impacto), maior é o risco. Incerteza é a dificuldade de determinar o risco pela falta de informações. É difícil determinar o peso de uma ameaça em termos de impacto e probabilidade. Se não tiver dados suficientes para analisar a incerteza, pode ser atribuída à falta ou excesso de informações, informações de veracidade duvidosa e fontes sem credibilidade. Ação alternativa representa o que se pode fazer para eliminar ou minimizar o risco. Deve-se levar em consideração o custo de uma ação alternativa, para que ela não seja maior do que o risco. Se impacto, probabilidade e incerteza forem baixos, vale a pena correr o risco. Outra forma muito comum de se avaliar o risco é por meio da construção da matriz probabilidade versus impacto. Essa matriz limita a análise de risco a dois critérios: probabilidade e impacto. Geralmente, utiliza-se uma escala qualitativa com amplitude de até cinco níveis para mensurar essas características de cada evento. Na escala de probabilidade de um a cinco, temos: um seria raro, acontece apenas em situações excepcionais. Não há histórico conhecido do evento ou não há indícios que sinalizem sua ocorrência. Dois seria pouco provável. Histórico conhecido aponta para a baixa frequência de ocorrência no prazo associado ao objetivo. Três seria provável. Repete-se com frequência razoável no prazo associado ao objetivo ou há indícios de que possa ocorrer nesse horizonte. Quatro seria muito provável. Repete-se com elevada frequência no prazo associado ao objetivo ou há muitos indícios de que ocorrerá. Cinco seria praticamente certo. Ocorrência quase garantida no prazo associado ao objetivo. Já na escala de impacto de um a cinco, temos: um sendo muito baixo. Compromete minimamente o atingimento do objetivo, para fins práticos, não altera o alcance do objetivo. Resultado dois sendo baixo, compromete em alguma medida o alcance do objetivo, mas não impede o alcance da maior parte do objetivo. Resultado três sendo médio, compromete razoavelmente o alcance do objetivo. Resultado quatro sendo alto, compromete a maior parte do atingimento do objetivo. Resultado cinco sendo muito alto, compromete totalmente ou quase totalmente o atingimento do objetivo. Após a classificação em cada uma dessas escalas, traça-se então a matriz de impacto versus probabilidade, a fim de que seja posicionado e comparado cada um dos riscos identificados. Não existe uma escala padrão de matriz de riscos, tampouco um nível de risco aceitável padronizado. Cabe ao gestor decidir sobre o apetite a riscos da organização. Nesse processo, alguns gestores subestimam indevidamente determinado risco e acabam por causar prejuízos enormes, como no caso do excesso à exposição cambial da Sadia, às suas organizações e mesmo à sociedade. Rompimento das barragens da Vale. De toda forma, o que quero que entenda é que cabe ao gestor definir o nível de risco aceitável e assim planejar as formas apropriadas de resposta ao risco. Beleza? Fico por aqui. No próximo áudio, falaremos de outro ponto muito cobrado em concursos. Se eu fosse você, não perderia. Até lá.

06 - Avaliação de Riscos

Administração Geral Em Áudio: Formas de Resposta ao Risco Fala, meu jovem, bem-vindo de volta. Bora! Aprender mais um pouquinho, aumentou só aí que o assunto é super importante. Hora de falarmos das formas de resposta ao risco. Classicamente, existem quatro formas que uma organização pode adotar para gerir os riscos: reduzir, evitar, compartilhar ou aceitar o risco. Vamos começar pela forma de evitar, jovens. São implementadas ações para abandonar as atividades que deram origem ao risco. Anulação do risco envolve, por exemplo, o abandono de uma linha de produto, a rejeição da expansão para um novo mercado geográfico ou a venda de uma divisão. Também são implementadas ações para reduzir a probabilidade ou o impacto do risco, ou ambos. Outra forma para gerir os riscos é a implementação de ações para reduzir a probabilidade ou o impacto do risco pela transferência ou partilha de parte do risco. As técnicas de partilha do risco podem incluir a compra de produtos seguros, a junção de riscos, transações inferiores ou recurso ao outsourcing de uma atividade. Por fim, a organização pode apenas aceitar, ou seja, não é realizada nenhuma ação para afetar a probabilidade ou o impacto do risco. Deu para entender? Essas formas não são mutuamente exclusivas e podem se mostrar mais ou menos adequadas, dependendo das circunstâncias. Selecionar a opção mais apropriada envolve uma ponderação entre custos, custos e esforços de implantação e benefícios esperados. Outro ponto importante é compreender o conceito de risco residual. Inicialmente, antes de qualquer tipo de ação de controle, temos o risco inerente, isto é, o risco intrínseco à natureza do negócio, do processo ou da atividade, independentemente de controles adotados. Uma vez que esse risco tenha sido identificado e tratado, o risco que permanecer naquela atividade é denominado de risco residual, jovens. Atenção! Risco residual é o risco a que uma organização está exposta após a implementação de ações gerenciais para o tratamento do risco. O risco inerente é o risco a que uma organização está exposta, sem considerar quaisquer ações gerenciais que possam reduzir a probabilidade de sua ocorrência ou seu impacto. Deu para entender? Fico por aqui, mas é rapidinho, já, já eu estou de volta.

07 - Formas de Resposta ao Risco

Administração Geral Em Áudio: Informações e Comunicações Fala meu povo! Voltei, bora falar agora das informações e comunicações, vem comigo. Informações e comunicações são componentes de controle interno, nos quais as informações relevantes são identificadas, colhidas e comunicadas de forma e no prazo que permitam que cumpram suas responsabilidades. A comunicação eficaz também ocorre em um sentido mais amplo, fluindo em todos os níveis da organização. Sobre esse componente, quero destacar dois pontos. O primeiro ponto é que as atividades de gerenciamento de riscos não precisam estar necessariamente formalizadas. Sabe quando o menino entra em casa correndo e a mãe grita: "Menino, não corre que o chão está molhado"? Nesse caso, temos um exemplo de identificação do risco, risco de queda, e a comunicação desse risco para as pessoas envolvidas, sem qualquer tipo de formalidades. Isso também pode ocorrer dentro de uma organização, se liga no que o CoSO diz a respeito desse tema. A quantidade de documentação do gerenciamento de riscos corporativos de uma organização varia de acordo com o tamanho, a complexidade e fatores semelhantes. As grandes organizações possuem documentação escrita, como manuais de política, organogramas formais, descrições de cargo, instruções de operação, fluxogramas de sistemas e assim por diante. As organizações menores possuem uma documentação consideravelmente menor. Muitos aspectos do gerenciamento de riscos corporativos são informais e não estão documentados. Apesar disso, são executados com regularidade e alta eficácia. Podem ser testados da mesma forma que as atividades documentadas. O fato dos elementos do gerenciamento de riscos corporativos não estarem documentados não significa que não sejam eficazes ou não possam ser avaliados. Contudo, um nível apropriado de documentação geralmente implica maior eficácia e eficiência às avaliações. O segundo ponto é que devem existir canais de comunicação normais e canais alternativos. Existem diferentes graus de sigilo e relevância nas informações que envolvem o gerenciamento de risco. Imagine, por exemplo, qual seria a utilidade de a auditoria relatar uma fraude do setor de compras, por exemplo, para um dos envolvidos na fraude. Com certeza, seria jogar todo o trabalho no lixo. Nesse sentido, o que o COSO propõe é que sejam criados dois tipos de canais de comunicação: canais normais e canais alternativos. No caso dos canais de comunicação normais, as deficiências no gerenciamento de riscos são comumente relatadas não apenas à pessoa responsável pela função, mas também há pelo menos um nível de chefia acima. Esse nível de chefia superior fornece o necessário suporte ou supervisão para a adoção das medidas corretivas. Ele é orientado a se comunicar com outras pessoas na organização cujas atividades podem ser afetadas. Os canais de comunicação alternativa são destinados, por outro lado, para o relato de informações sensíveis, como atos ilegais ou impróprios. Nesses casos, a comunicação deve ser dirigida a um nível suficientemente elevado para assegurar que as medidas apropriadas sejam tomadas. Aí conseguiu me acompanhar, beleza jovem? Finalizamos assim a gestão de riscos. No próximo, em áudio, falaremos da gestão de crises. Espera lá, ok? Tchau, tchau.

08 - Informações e Comunicações

Administração Geral, em Áudio: Gestão de Crises E aí, jovem, voltei e voltei para falar da gestão de crises. Aperta o play e vamos juntos! Gestão de crises é um assunto muito vinculado à gestão de risco, assim como ocorre na gestão de riscos, também na gestão de crises. A ideia é a prevenção, prevenção e prevenção. Mas se tivéssemos que estabelecer uma diferença entre os dois assuntos seria o foco. Gestão de riscos dedica todo o seu esforço para tratar de estruturas, conceitos, políticas e normas capazes de identificar riscos, eventos que podem acontecer e tratá-los para que eles não se concretizem. Já a gestão de crises, por mais que busque a prevenção, foca em criar subsídios, orientações, ferramentas, conceitos para que a organização consiga lidar com problemas sérios, capazes de interromper, até mesmo definitivamente, os negócios. Na obra de forma temos um exemplo que acho fantástico para compreender o que é uma crise. Riscos também significam mudanças para melhor ou pior, todos os dias as corporações, os indivíduos enfrentam inúmeros problemas, incidentes operacionais pessoais, questões de mercado, dificuldades financeiras, problemas com fornecedores, clientes, acionistas, empregados, patrões, enfim, não há como viver, governar ou estar no mercado numa disputa cada vez mais feroz e não ter problemas. Crise é um pouco diferente. Tudo parece normal. De repente, surge um problema de tal magnitude para interromper a normalidade das atividades. Desvia o foco, consome energia, provoca comoção, desestabilização, prejuízos, atrapalha a rotina diária, chama a atenção de todos, inclusive da mídia. Pense no dia 11 de setembro de 2001, em Nova York, oito horas da manhã, tudo normal no World Trade Center. Muita gente se preparando para trabalhar e lembra o que aconteceu a partir das oito horas e quatorze e seis minutos daquele dia no mesmo local. O fim do mundo acontece. Perceba que crise não é um problema qualquer. Trata-se, na verdade, de uma ruptura significativa com a normalidade. Um fato negativo que estimula uma cobertura extensiva da mídia e que exige pronta ação dos agentes responsáveis ou vítimas do fato negativo. Extrapola o controle muitas vezes e pode afetar o negócio, a segurança, a reputação e até a vida. Vamos traçar algumas características de uma crise: - Acontecimento não planejado e repentino; - Envolvendo muitas pessoas; - Causando confusão ou até mesmo pânico; - Ameaçador; - Criando atenção, despertando interesse público; - Gerando más notícias; - Necessitando de imediata atenção; - Espalhando-se com facilidade, produzindo informações desencontradas. A organização precisa construir um conjunto de políticas, roteiros e manuais para reduzir os prejuízos provocados nessas situações. E o fazemos por meio do que denominamos de gestão de crises. Até a década de 1980, a gestão de crises era apenas as ações adotadas para reduzir os danos causados após a ocorrência do fato gerador. Essa conceituação tem se modificado, especialmente a partir do atentado do World Trade Center, em 2001. Atualmente, ampliou-se o sentido de gestão de crises para um processo que começa antes de a crise ocorrer, nas ações preventivas e de contenção das crises graves. Isso, jovem, gestão de crises significa um conjunto de ações voltadas para evitar crises ou reduzir os danos causados à organização, ou uma tentativa sistemática dos gestores da organização, junto com os stakeholders, de prevenir a crise ou efetivamente administrar o que já ocorreu. Gerenciamento de crise é um método administrativo que visa à redução de prejuízos no momento em que ocorre uma disrupção, por motivos internos ou externos, no processo normal de determinada organização. Vamos seguir dentro do gerenciamento de crises. O principal instrumento que as organizações utilizam é denominado de plano de Gestão de Crises, plano de gerenciamento de crises. Esse plano consiste em uma espécie de roteiro que a organização segue para lidar com as crises. Um bom plano de gerenciamento de crises deve possuir seis elementos-chave. Deve ser flexível e simples. Deve constituir uma liderança, deve possuir um porta-voz preparado, deve identificar a necessidade de estabelecer relação com as diversas partes interessadas, principalmente os envolvidos na crise. Deve fornecer resposta rápida, time de resposta e deve constituir um plano de comunicação, levando em conta prioritariamente a comunicação interna e a relação com a mídia. Plano de gestão de crises pode ser unificado com a análise de riscos para a construção de um plano de contingência. Deu para entender tranquilo. Finalizo aqui todo o conteúdo desse módulo. Ufa! Mas calma, no próximo, em áudio, faremos um resumão com os pontos mais importantes. Te espero lá.

09 - Gestão de Crises

Administração Geral em Áudio: Resumo em Áudio sobre Gestão de Riscos e de Crises Parte Um Olá, meu querido! Olá, minha querida, bora! Fazer nosso resumão em áudio, aumenta o som aí e se surpreenda. Para começar esse nosso resumão, deixa eu primeiro te relembrar o que é esse tal de risco. Risco é o efeito da incerteza nos objetivos, segundo a ISO treze e um mil, segundo a Instrução Normativa um de dois mil dezesseis, risco é a possibilidade de ocorrência de um evento que venha a ter impacto no cumprimento dos objetivos. Risco é medido em termos de impacto e de probabilidade para o TCU, Tribunal de Contas da União (TCU). Risco é a possibilidade de que um evento afete negativamente o alcance dos objetivos. COSO dois diz que o gerenciamento de riscos corporativos é um processo conduzido em uma organização pelo Conselho de Administração, diretoria e demais empregados, aplicado no estabelecimento de estratégias formuladas para identificar toda a organização eventos em potencial capazes de afetá-la e administrar os riscos de modo a mantê-los compatíveis com o apetite, a risco da organização e possibilitar garantia razoável do cumprimento dos seus objetivos. A BNT ISO treze e um mil, dois mil e nove, dispõe que a gestão de riscos se refere ao processo de aplicação sistemática de políticas, procedimentos e práticas de gestão para as atividades de comunicação, consulta, estabelecimento de contexto e na identificação, avaliação, tratamento, monitoramento e análise crítica dos riscos. A CGU, Controladoria Geral da União (CGU), fala que é arquitetura, princípios, objetivos, estrutura, competências e processo necessária para se gerenciar riscos eficazmente. Beleza, até aqui! Vamos em frente. Bora relembrar um pouco da estrutura de gerenciamento de riscos. Estrutura de gerenciamento de riscos é orientada para alcançar os objetivos de uma organização. De acordo com o COSO, esses objetivos e os respectivos controles podem ser classificados em algumas categorias. Na primeira classificação proposta pelo COSO, tínhamos três categorias de objetivos: Controle operacional, Divulgação e conformidade. Em dois mil dezessete, o COSO acabou revendo essa classificação e desmembrou a categoria operacional em duas categorias: estratégico e operacional. Além disso, modificou o nome da categoria de divulgação para a comunicação. Faço questão de explicar esse histórico porque algumas bancas organizadoras continuam a exigir a classificação antiga do COSM, enquanto outras já adotam a nova classificação do COSO dois. Grave isso, bora para os componentes do Gerenciamento de Riscos, de acordo com o COSO dois. O gerenciamento de riscos é constituído por oito componentes inter-relacionados: ambiente interno, fixação de objetivos, identificação de eventos, avaliação de riscos, resposta a risco, atividades de controle, informações e comunicações e monitoramento. Bora relembrar rapidinho! Cada um deles, vamos começar pelo ambiente ou ambiente de controle. Ambiente interno compreende o tom de uma organização e fornece a base pela qual os riscos são identificados e abordados pelo seu pessoal. O componente fixação de objetivos jovem. Os objetivos devem existir antes que a administração possa identificar os eventos em potencial que poderão afetar a sua realização. Gerenciamento de riscos corporativos assegura que a administração é de um processo implementado para estabelecer os objetivos que propiciem suporte e estejam alinhados com a missão da organização e sejam compatíveis com o seu apetite a riscos. Até aqui, vamos seguir identificação de eventos. Os eventos internos e externos que influenciam o cumprimento dos objetivos de uma organização devem ser identificados e classificados entre riscos e oportunidades, mais um componente a avaliação de riscos, meu povo. Os riscos são analisados considerando-se a sua probabilidade e o impacto como base para determinar o modo pelo qual deverão ser administrados. Bora para resposta a risco. A administração escolhe as respostas aos riscos, evitando, aceitando, reduzindo ou compartilhando, desenvolvendo uma série de medidas para alinhar os riscos com a tolerância e com o apetite a risco e as atividades de controle jovem. Eu respondo, políticas e procedimentos são estabelecidos e implementados para assegurar que as respostas aos riscos sejam executadas com eficácia. Faltam dois ainda: informações e comunicações e monitoramento. As informações relevantes são identificadas, colhidas e comunicadas de forma e no prazo que permitam que cumpram sua comunicação eficaz. Também ocorre em um sentido mais amplo, fluindo em todos os níveis da organização. Quanto ao monitoramento, a integridade da gestão de riscos corporativos é monitorada e são feitas as modificações necessárias. Tranquilidade total até aqui. Vou fazer uma pausa, mas já já eu volto para continuarmos com a nossa revisão, até já já.

10 - Resumão EmÁudio sobre Gestão de Riscos e de Crises – Parte 1

Administração Geral em Áudio: Resumo em Áudio sobre Gestão de Riscos e de Crises Parte Dois Opa, voltei. Bora continuar com o nosso resumão, sem enrolação? Aumenta o som aí, quero relembrar agora da análise de riscos em jovem. Vem comigo. COSO dois traz a seguinte conceituação de análise de riscos: Os riscos identificados são analisados com a finalidade de determinar a forma como serão administrados e depois serão associados aos objetivos, o que pode influenciar outro ponto bem importante para a sua prova, jovem. Formas de resposta aos riscos. Você lembra delas? Classicamente, existem quatro formas que uma organização pode adotar para gerir os riscos: reduzir, evitar, compartilhar ou aceitar o risco. Vamos começar pela forma de evitar. Jovens, são implementadas ações para abandonar as atividades que deram origem ao risco. Anulação do risco envolve, por exemplo, o abandono de uma linha de produto, a rejeição da expansão para um novo mercado gráfico ou a venda de uma divisão. Também são implementadas ações para reduzir a probabilidade ou o impacto do risco, ou ambos. Outra forma para gerir os riscos é a implementação de ações para reduzir a probabilidade ou o impacto do risco pela transferência ou partilha de parte do risco. As técnicas de partilha do risco podem incluir a compra de produtos seguros, a junção de riscos, transações inferiores ou o recurso ao outsourcing. Por fim, a organização pode apenas aceitar, ou seja, não é realizada nenhuma ação para afetar a probabilidade ou o impacto do risco. Essas formas não são mutuamente exclusivas e podem se mostrar mais ou menos adequadas a depender das circunstâncias. Selecionar a opção mais apropriada envolve uma ponderação entre custos, custos e esforços de implantação e benefícios esperados. Outro ponto importante: o conceito de risco residual. Inicialmente, antes de qualquer tipo de ação de controle, temos o risco inerente. Isto é, o risco intrínseco à natureza do negócio, do processo ou da atividade, independentemente de controles adotados. Uma vez que esse risco tenha sido identificado e tratado, o risco que permanecer naquela atividade é denominado de risco residual. E, por fim, mas não menos importante, precisamos falar da gestão de crises, jovem. Gestão de crises significa um conjunto de ações voltadas para evitar crises ou reduzir os danos causados à organização, ou uma tentativa sistemática dos gestores da organização, junto com os stakeholders, de prevenir a crise ou efetivamente administrar o que já ocorreu. Plano de gestão de crises pode ser unificado com a análise de riscos para a construção de um plano de contingência, assunto entendido e revisado. Espero que sim. Fico por aqui. Obrigado pela companhia e paciência de sempre. Bons estudos e até a próxima!

11 - Resumão EmÁudio sobre Gestão de Riscos e de Crises – Parte 2

Administração GeralMÓDULO 15Gestão de Riscos e de CrisesMarcelo Soares

Marcelo Soares